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Quando o Papa Francisco conhecer o capitalismo americano, ele irá amá-lo, diz teólogo-economista católico

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15 Mai 2015

O Pe. Martin Schlag é um experiente economista bem como teólogo moral católico, e quando leu pela primeira vez algumas das críticas poderosas do Papa Francisco sobre o atual sistema de livre mercado, ocorreu-lhe um mesmo pensamento que muitos americanos tiveram: “Simplesmente horrorosas”.

O texto é de David Gibson, publicado pelo sítio Religion News Service, 12-05-2015. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Mas, num encontro nesta segunda-feira (11) na Harvard Club (Nova York), Schlag – sacerdote nascido na Áustria e que leciona economia numa universidade administrada pela Opus Dei em Roma – garantiu a um grupo de católicos, muitos dos quais vindos do mundo empresarial e financeiro, que as opiniões de Francisco a respeito do capitalismo não são, na verdade, tão ruins quanto temia.

“Podemos ter a impressão de que o papa seja contra o capitalismo”, disse Schlag, coordenador do Centro de Pesquisa em Mercados, Cultura e Ética da Pontifícia Universidade da Santa Cruz, sediada em Roma.

Explicou, porém, que aquilo que Francisco – o primeiro papa latino-americano – compreende como capitalismo é, na realidade, o “capitalismo de conivência” encontrado na Argentina, terra natal do pontífice, e em grande parte da América Latina. Schlag definiu capitalismo de conivência (“crony capitalism”) como uma “forma de capitalismo onde as pessoas enriquecem não por causa do trabalho, mas por causa de suas amizades, relações políticas e privilégios que possuem”.

Trata-se de um sistema bem diferente se comprado com o sistema americano, disse ele.

“Será que o papa compreende os Estados Unidos? Eu acho que ele não conhece este país”, disse Schlag, que também é assessor do departamento vaticano que lida com questões sociais e econômicas.

A opinião de Schlag, segundo a qual Francisco está condicionado pela sua vivência argentina, é partilhada por muitos dos que procuram contextualizar as críticas emitidas pelo papa. No entanto, ela não é partilhada por todos aqueles que conhecem o pontífice.

“É claro que ele conhece” os EUA, pois tem se reunido com os bispos americanos há anos, e com mais frequência ainda desde que se elegeu papa, afirmou o Cardeal Oscar Rodriguez Maradiaga, de Honduras, durante uma visita a Washington no mês passado. Maradiaga é assessor próximo do papa.

“Ele conhece os americanos e a sua cultura também”, disse Maradiaga, que também tem criticado, com veemência, o capitalismo americano.

Mesmo assim, Schlag disse acreditar que a visita do Papa Francisco, entre os dias 22 e 27 de setembro deste ano aos EUA – a sua primeira ao país –, vai ser uma oportunidade para ele [Francisco] aprender mais sobre os Estados Unidos e apreciar os aspectos positivos daquilo que Schlag falou ser a economia mais bem-sucedida da história.

Isto seria recebido como um alívio pelos católicos conservadores e grandes doadores que têm expressado preocupações sobre as críticas frequentes do papa contra a riqueza e o capitalismo.

Desde o momento em que se elegeu, em março de 2013, Francisco disse querer fazer do serviço aos pobres e da luta contra a injustiça econômica uma prioridade da Igreja; e; em um importante documento publicado no final de 2013, o pontífice atacou aquilo que chamou de uma “economia da exclusão e da desigualdade”.

Neste mesmo documento, chamado “exortação apostólica”, Francisco culpou as ideologias que “defendem a autonomia absoluta dos mercados e a especulação financeira”, e escolheu para um escárnio especial as “teorias de gotejamento”, que promovem uma redução dos impostos para os mais ricos e que são populares entre os republicanos nos EUA.

Devido a estas opiniões, Francisco frequentemente é taxado de marxista ou socialista – um rótulo que ele rejeita –, mesmo quando mantém as suas críticas endereçadas ao livre mercado: o papa chegou ao ponto de acusar as grandes “economias idólatras” que fabricam armas e fomentam guerras a fim de recuperarem as suas finanças.

Tais comentários fizeram, em junho do ano passado, com que um escritor, publicando na revista The Economist, acusasse Francisco de ser um “ultrarradical” que segue Vladimir Lenin, fundador do comunismo soviético.

Schlag rejeitou a ideia de que Francisco seja um marxista, embora tenha dito que o papa possua uma preferência por soluções econômicas “coletivistas” e “corporativistas” e que preferiria cooperativas e modelos semelhantes – modelos que, segundo ele, obviamente não funcionariam numa indústria financeira moderna tal como aquela que impulsiona a economia de Nova York e de grande parte do mundo.

Schlag acrescentou que uma fonte das preocupações dos conservadores econômicos pode ser uma falha de comunicação: uma questão de culturas diferentes e mesmo de se estar falando sobre coisas diversas sem saber.

Francisco não só desconhece os EUA, disse ele, mas também ele não sabe bem o idioma inglês, em particular. Quando o papa denuncia a “desigualdade” econômica, por exemplo, o que ele quer dizer em espanhol é uma “desigualdade injusta” causa por uma concorrência desleal ou por um mercado manipulado – e não simplesmente as disparidades de renda.

Além disso, as críticas do papa sobre os livres mercados desregulados são interpretadas como se ele estivesse condenando todos os mercados. Na verdade, disse Schlag, “um mercado puro, desenfreado ou sem restrições não funciona e não existe”.

“Só porque o papa disse que sim, não quer dizer que precisamos ridicularizá-lo ou sermos contra”, concluiu.

“O mercado é algo frágil. Ele não é apenas um fato econômico (...) mas uma realização ética e cultural que precisa de leis e de ética, que precisa de cultura – uma cultura de poupar”, disse ele. “Ele também precisa de calor humano, o que o Papa Francisco está tentando trazer. Porque, de outra forma, ele não será sustentável”.


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