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Sínodo 2015 e homossexualidade: ainda é demasiado cedo?

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14 Mai 2015

"Por ora, é demasiado cedo: para não enrijecer ainda mais a situação doutrinal-pastoral com novos números de uma exortação pós-sinodal – que na tempestade atual só poderia repropor as aporias de todos os documentos do magistério em matéria de homossexualidade – este Sínodo deveria ter a coragem de transferir a decisão e dar liberdade de experimentação a cada Bispo", afirma Damiano Migliorini, em artigo publicado na revista Rocca, 10-05-2015. A tradução é de Benno Dischinger.

Eis o artigo.

Entre os numerosos temas que o Sínodo sobre a Família se propõe enfrentar, dissolvendo os nós pastorais mais urgentes, está, como é sabido, aquele da homossexualidade. São igualmente conhecidas as divergências que se manifestaram entre os padres sinodais, as respectivas declarações, as votações e a síntese final. No todo, se pode e se deve perguntar, para não iludir-se, qual poderá ser o resultado de tal debate, pelo menos sobre esta temática. O Papa Francisco já sublinhou: não estão no horizonte novidades doutrinais, mas serão propostas das linhas pastorais para as famílias e as comunidades em cujo interior possa encontrar-se uma pessoa homossexual. É difícil compreender como novidades pastorais possam ser de todo a-teóricas – que, portanto, não impliquem uma modificação de alguns nós doutrinais – mas confiamos na criatividade dos nossos pastores e na sabedoria doado pelo Espírito que sempre nos surpreende.

Uma difícil atualização doutrinal

Todavia, isto já deveria ser suficiente para redimensionar as muitas esperanças que havia suscitado este Sínodo – sobretudo após a Relatio post disceptationem – na Igreja de base, nos cristãos homossexuais e também no subscrito, que se dirigira aos bispos propondo algumas atualizações doutrinais em linha com o Magistério e novas soluções práticas (com Beatrice Brogliato, O amor homossexual. Ensaios de psicanálise, teologia e pastoral. Em diálogo por uma nova síntese, Cittadella 2014).

Não devemos, todavia, deixar de crer que algo ainda se poderá demover: a necessidade de renovação está se fazendo sentir de modo forte e claro, e ainda estou convencido – com os dados que refiro em detalhes no próprio livro, coletados nas paróquias de minha pequena Vicenza, que indicam que 88,1% dos jovens e 58% dos adultos percebem positivamente as relações entre pessoas do mesmo sexo – que a Igreja esteja pronta para uma mudança de passo substancial.

Numa análise pragmática, todavia, pesam as dinâmicas que emergiram no interior do próprio Sínodo: a discussão se focalizou sobre o tema da comunhão aos divorciados redesposados, e parece que seja esta a principal questão sobre a qual os Bispos estejam jogando sua partida. O papado de Francisco está, ademais, pleno de uma tempestade jamais vista, com ataques diretos e pouco dignos. Da gestão do Sínodo aos gestos ecumênicos, às homilias, à própria eleição, às viagens, à renovação do colégio episcopal: não há ação do Papa, hoje, sobre a qual certa parte do mundo cultural italiano não esteja apontando o dedo.

O que tem a ver tudo isto com a questão homossexual? Infelizmente é bastante intuitivo compreendê-lo: em meio a tal tempestade é improvável que o Papa Francisco e o Sínodo – admitindo, por hipótese, que haja entre ambas as partes a vontade real – possam trazer contemporaneamente substanciais atualizações doutrinais sobre muitos temas. Criar-se-ia uma rachadura profunda, talvez até um cisma. Alguns expoentes da Cúria, de resto, apontaram veladamente, como admoestação, para esta eventualidade.

No máximo, portanto, poder-se-ão dar pequenos passos em frente sobre a questão da comunhão aos divorciados redesposados. A sensação, portanto, é que os outros temas serão inevitavelmente sacrificados. Para o tema ‘homossexualidade’, colocado no meio de um caldeirão de enormes problemas, é ainda demasiado cedo. Salvo que não seja a Igreja de base – ou algum Bispo – a fazê-lo retornar ao centro, junto aos outros, talvez através de novos questionários (embora seja demasiado evidente que sua formulação, repleta de tecnicismos e redundâncias, torne realmente difícil a participação de um grande número de fiéis), evitando que, no final, se repitam as costumeiras fórmulas doutrinais, que infelizmente já encontramos também no Instrumentum Laboris, onde se dedica em geral à questão homossexual um inusitado espaço e uma articulada reflexão (que todavia não se reencontra na subsequente Relatio Synodi).

Um novo método

Mas, ainda é demasiado cedo também com respeito à possibilidade real de uma acolhida positiva das pessoas homossexuais. Embora os estudos disciplinares existam agora e estejam maduros – oferecemos deles uma síntese no nosso último trabalho – a consciência dos nossos Bispos parece ainda tímida no tirar deles as conclusões (vejam-se os números nas votações do Sínodo, os quais revelam claramente as relações de força). Não se pode, todavia, não reconhecer ao Papa Francisco que o método com o qual impostou a discussão sinodal, e a liberdade de expressão concedida aos bispos e aos fiéis, sejam uma novidade que marcará a passagem na história da Igreja. Mas, como todas as revoluções de método, esta dará os seus frutos – e chegarão, estou disso profundamente convencido – somente num longo período, quando o método começará a permitir modificações também nos conteúdos. A história do pensamento, sob este ponto de vista, é confortadora: novos métodos permitiram com frequência a criação de novas teorias e a liberdade de discussão sobre o desconhecido permitiu frequentemente o aproximar-se mais da verdade.

Tendo presentes todas estas considerações seria, então, ideal que este Sínodo “suspendesse” o juízo sobre a situação de quem vive uma relação de amor com uma pessoa do mesmo sexo, dando-se conta da incerteza científica, teológica, exegética e pastoral referente a tal questão, deixando à Igreja um período antes longo de experimentação de novas concepções teológicas e inovadoras soluções pastorais. Realmente livre: cada Conferência Episcopal, seguindo as indicações provenientes da sociedade e da cultura nas quais atua. Sem cansar-se de indicar, no amor recíproco e oblativo, feito de empenho e dom, o ideal no qual qualquer relação humana deve inspirar-se.

A verdadeira síntese só poderá ocorrer num futuro Sínodo, dentro de uns vinte anos pelo menos, quando a Igreja terá amadurecido uma “experiência” mais ampla (feita de estudos e de pastoral) e não condicionada por posições precedentes. Por ora, é demasiado cedo: para não enrijecer ainda mais a situação doutrinal-pastoral com novos números de uma exortação pós-sinodal – que na tempestade atual só poderia repropor as aporias de todos os documentos do magistério em matéria de homossexualidade – este Sínodo deveria ter a coragem de transferir a decisão e dar liberdade de experimentação a cada Bispo. Isso poderia ser uma solução que não desagrada a ninguém e que daria uma belíssima imagem de nossa Igreja. Para esta liberdade não, realmente não é demasiado cedo.

Sentir-se em casa

Na espera de um futuro Sínodo – mais específico e menos turbulento – a assembleia deste ano poderia, além disso, tomar finalmente distância das ilusórias e a-científicas “terapias reparadoras” e confirmar com força o convite à acolhida positiva das pessoas homossexuais, também lá onde a homossexualidade da pessoa seja manifesta, ou a pessoa viva numa relação homossexual notória. Isto poderia contribuir para desfazer a espiral de violência na qual a Europa está novamente se envolvendo nos últimos anos. São posições pastorais praticáveis. Os homossexuais são ainda das periferias, como os ciganos e os imigrantes; são periferias muito próximas, porque são os nossos amigos, os nossos Filhos, os nossos seminaristas. Começar a fazer que se sintam em casa poderia, portanto, ser um passo fundamental.


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