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Podemos ou não podemos?

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Por: André | 04 Mai 2015

“Não devemos perguntar se podemos ou não podemos: é necessário que possamos. A situação do país é tão ruim, o futuro tão sombrio para os de baixo (se acaso alguém não sabe, somos a imensa maioria, inclusive muitos daqueles que se qualificam a si mesmos de classe média por se sentirem um pouquinho superiores aos outros), a corrupção invadiu de tal modo todos os setores, o que resta de democracia está tão ameaçado, que a ruptura é necessária. Imprescindível.”

A reflexão é de Miguel Riera, em artigo publicado por Rebelión, 30-04-2015. A tradução é de André Langer.

Eis o artigo.

Há apenas alguns meses, parecia clara a possibilidade de que a situação política espanhola evoluísse para uma ruptura com o regime de transição e que se desse a entrada em um processo constituinte capaz de enfrentar os grandes desafios que este país pela frente. Desafios que a aristocracia política que governou até agora procurou não abordar.

A débâcle  do PP e do PSOE, uma firme posição, embora minoritária, da IU (Esquerda Unida) e a irrupção do Podemos auguravam, senão um assalto aos céus que Pablo Iglesias prometia, ao menos uma maioria favorável a deixar para trás as décadas perdidas do neoliberalismo rampante que nos levou para onde estamos.

No entanto, agora as coisas parecem ter mudado. A IU foi arrasada ao ver ocupado boa parte do seu espaço natural pelo Podemos, ao que é preciso acrescentar um acúmulo de erros imperdoáveis que ainda não foram capazes de corrigir. Dito de outra forma: o Podemos desnudou a IU, que mostrou seus defeitos, suas incoerências, embora alguns dos seus membros, como Alberto Garzón, tenha escapado – mas a título pessoal – da fogueira na qual alguns dirigentes decidiram imolar a organização, tarefa funesta na qual a IU-Madri colheu os louros.

Mas também para o Podemos as coisas deixaram de ir tão bem como parecia que iam; em parte devido à inteligente e perversa campanha midiática de desacreditação que o poder real pôs em marcha; em parte devido a erros próprios derivados da experiência e da própria natureza de um projeto de aluvião que pretendeu chegar ao poder sem antes ter procedido a uma decantação de elementos oportunistas e a um esclarecimento de seus procedimentos internos, que, às vezes, entraram em franca contradição com os postulados com os quais o Podemos conseguiu atrair tanta gente. Hoje se pode sentir um certo desencanto – ainda não cristalizado em rechaço – em muitos dos que acorreram, entusiasmados, para entrar em um partido que se dizia radicalmente democrático e cuja imagem era fresca, alegre, radical no melhor sentido da palavra.

Seja como for, a sensação de que os de cima vão conseguir o que queriam começa a ganhar espaço em muitas consciências, e embora o bipartidarismo esteja realmente ameaçado, o poder econômico-midiático-político está sabendo encontrar os suplementos adequados para se perpetuar na condução dos meios chave do país.

Então, podemos ou não podemos? Poderemos?

Uma resposta adequada a essa pergunta reside em negá-la de saída. Não devemos perguntar se podemos ou não podemos: é necessário que possamos.

A situação do país é tão ruim, o futuro tão sombrio para os de baixo (se acaso alguém não sabe, somos a imensa maioria, inclusive muitos daqueles que se qualificam a si mesmos de classe média por se sentirem um pouquinho superiores aos outros), a corrupção invadiu de tal modo todos os setores, o que resta de democracia está tão ameaçado, que a ruptura é necessária. Imprescindível.

De modo que é preciso poder. É preciso poder. Mesmo que isso signifique aceitar de má vontade que não há partido político perfeito, que todos cometem erros, que todos devemos aprender, que em todas as partes há vilões e aproveitadores, que as coisas nunca acontecem como gostaríamos que acontecessem.

E temos ferramentas para a mudança. Algumas incipientes, como as plataformas de unidade popular ao estilo de Barcelona em comum, para dar um exemplo. Outras com maior ou menor peso político, como o Podemos e a IU, que ainda têm muito a dizer. E, sobretudo, temos a percepção – categórica, diáfana – de que a mudança é necessária, e sabemos que essa mudança não pode ser alcançada limitando-nos a ver debates pela televisão no sofá de casa. Há pouco vislumbramos uma oportunidade. Não deixemos que escape.

Podemos, se queremos.


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