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Hannah Arendt e a Modernidade. Política, economia e a disputa por uma fronteira

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17 Abril 2015

Fruto da articulação de conferências e artigos escritos ao longo dos últimos anos na trajetória filosófica do Prof. Dr. Adriano Correia, em que pesquisou a relação entre economia e política, a obra Hannah Arendt e a modernidade. Política, economia e a disputa por uma fronteira (Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014) foi apresentada e discutida em evento promovido pelo Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

A reportagem é de Márcia Junges, jornalista e doutoranda do PPG em Filosofia da Unisinos.

Docente na Universidade Federal de Goiás – UFG, onde é diretor da Faculdade de Filosofia,

Foto: Forense Universitária
Adriano revelou julgar que as preocupações que orientam a escrita dos oito capítulos do livro continuam atuais e brotam do convívio com os textos de Arendt há mais de 20 anos. O tema da subjugação da política pela economia é o fio condutor dessa obra e uma das preocupações centrais da filosofia arendtiana, como o título sugere ao problematizar a questão de uma fronteira a ser delimitada. Para essa pensadora, marxismo e liberalismo se irmanariam ao não estabelecer uma clara distinção entre emancipação econômica e emancipação política e entre liberdade econômica e liberdade política.

De acordo com Arendt, a contribuição moderna mais importante à política são os conselhos populares revolucionários, porquanto o que está na raiz, na essência da política é a participação efetiva e o engajamento dos sujeitos no processo decisório. Contudo, reflete Adriano, o fracasso das revoluções para Arendt foi não terem conseguido transformar essa experiência e o espírito revolucionário que as inspiraram em uma forma de governo.

Já no prólogo de Hannah Arendt e a modernidade, Adriano discorre a respeito do que significa para a filósofa alemã a tarefa do pensador político, pondo em xeque, igualmente, a figura clássica do intelectual. Na compreensão dos fenômenos é preciso apreender a dimensão da originalidade, observa. Baseada em Aristóteles, Arendt afirma que, a fim de compreender, é preciso estabelecer distinções. A tarefa óbvia do pensamento político implica a coragem de encarar fenômenos sem categorias pré-concebidas. Cada evento porta uma singularidade única, mesmo quando se aparenta com outros eventos. Assim, muitas vezes a necessidade de compreender exige ocupar-se com os eventos no calor do momento e analisa-los quando ocorrem, “o que raramente é fácil”, pondera Adriano.

Perspectiva catastrófica

De modo didático, Adriano expôs um breve resumo acerca de cada um dos capítulos que compõe o livro Hannah Arendt e a modernidade. Política, economia e a disputa por uma fronteira.

No capítulo 1, intitulado Vícios privados, prejuízos públicos, recupera e critica as ideias de Bernard Mandeville (1670-1733) na obra A fábula das abelhas, na qual o autor expõe a tese de que vícios privados podem originar benefícios públicos. Ao conceber que cada indivíduo atua seguindo seus próprios interesses e, de tal forma, contribui para o bem coletivo, objetam a ingerência de poderes públicos na sociedade, antecipando aspectos que mais tarde serão objeto de interesse de Adam Smith, como o conceito de “mão invisível”, por exemplo.

O liberalismo econômico e o liberalismo político são problematizados, e é discutida a razão pela qual há uma preponderância do primeiro sobre o segundo. O egoísmo transformado em virtude é a transvaloração mais radical promovida pelo liberalismo na modernidade, frisa o pesquisador.

O Capítulo 2, O liberalismo e a prevalência do econômico: Arendt e Foucault examina, entre outras coisas, o conceito do burguês na filosofia arendtiana. Sujeito para quem o mundo termina onde acabam os muros de sua casa e trabalho, o burguês que gravita nas obras dessa pensadora é um sujeito apático e enfraquecido que a nada consegue reagir, se interessando somente por aquilo lhe diz respeito pessoalmente. Porém, não se trata de pensar o burguês a partir de uma classe social, mas de um modo de vida. O consumo em si mesmo não chega a ser um problema, mas sim a vida que passa a se organizar em torno dele, somente.

“Quando o consumidor se torna modelo de vida social, não há horizonte político. Hoje, o consumidor não vê a hora de trocar seus bens, de adquirir novas coisas. Vive-se como se tudo tivesse virado bem de consumo e devesse ser devorado. Isso tem implicações políticas e éticas sérias”, descreve Adriano no capítulo 3. E continua: “O problema com o consumidor é o encurtamento do horizonte, das aspirações de vida. Se produz cada vez mais e se passa a viver para consumir. É uma perspectiva catastrófica”. O sonho do burguês é gerar dinheiro sem passar pela produção. O processo de transferência de riqueza produtiva para riqueza inútil na modernidade gera uma crise que é fabricada e cíclica.

Animal laborans & homo economicus

Nesse aspecto, Adriano destaca a afinidade entre o diagnóstico de Arendt e Foucault acerca da dominação econômica sobre a política. Pontos de convergência enfatizam o quanto essa concepção engendra um modo de vida, desde o comerciante egoísta à teoria do “homem empresa”. Enquanto Arendt formula a ideia de animal laborans, Foucault vale-se da figura do homo economicus em O nascimento da biopolítica. Segundo Adriano, seria adequado dizer que se trata de figuras afins e cuja proximidade merece ser estudada.

No capítulo 4 a temática do animal laborans é explorada com maiores detalhes a partir de A condição humana. Mais adiante, no capítulo 6, política, economia e justiça são a temática sob análise, quando Adriano menciona a insistência de Arendt em separar as esferas da economia da política e as dificuldades geradas pela rigidez da distinção. De acordo com essa filosofia, pensar que alguém é cidadão porque tem acesso a bens básicos é reduzir a vida à mera vida. Destacou, ainda, a transição da economia para a política e a conversão desta para governo e, posteriormente, para gestão, a exemplo do que examina na temática do capítulo 7, chamado O caso do conceito de poder – A Arendt de Habermas.

Fechamento à experiência política

Do uso ao consumo: alienação e perda do mundo nomeia o capítulo 3, onde se discute o ocaso da política a partir da obra A condição humana, de Arendt. O homo faber e sua constituição apolítica surgem com força e ajudam a compreender o diagnóstico de que o “homem empresa”, o consumidor, está fechado a qualquer experiência política.

“A política ocidental é cooriginariamente biopolítica?” – Um percurso com Agamben é a inquietação que move o Capítulo 5. Adriano aponta para a diferença entre os diagnósticos de Agamben, Foucault e Arendt acerca da política no Ocidente. Para estes dois últimos pensadores, a biopolítica é um fenômeno moderno. Por outro lado, para Agamben, já na obra O aberto, no projeto Homo Sacer, desde a polis grega a história política do Ocidente é a história da demarcação entre o biológico e o político. Nesse sentido, Agamben não vislumbra uma experiência alternativa à biopolítica na política ocidental. Arendt, por seu turno, acredita que liberdade política significa participar da política, do governo. Se não for assim, não significa coisa alguma. Sobre esse aspecto trata o capítulo 8, Revolução, participação e direitos.


Quem é Adriano Correia?

Professor de filosofia da Universidade Federal de Goiás desde 2006, Adriano Correia da Silva graduou-se e fez o mestrado em Filosofia na PUC-Campinas e concluiu o mestrado em Educação (2001) na Universidade Estadual de Campinas - Unicamp com a dissertação A instituição da cidadania: formação e política entre os gregos dos séculos VI e V a. C.. É doutor em Filosofia pela Unicamp em 2002 com a tese Sentir-se em casa no mundo: a vida do espírito e o domínio dos assuntos humanos na obra de Hannah Arendt. Outras de suas publicações são Hannah Arendt e A condição humana (Salvador: Quarteto, 2006) e Hannah Arendt (Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2012).


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