Por: Jonas | 13 Abril 2015
A visita a uma prisão de segurança máxima, cerimônias massivas e um encontro com sindicatos marcarão a agenda das 48 horas que papa Francisco (na foto, à direita de Evo Morales) passará na Bolívia, em julho próximo.
Fonte: http://goo.gl/O6u8h4 |
A reportagem é publicada por Religión Digital, 10-04-2015. A tradução é do Cepat.
O Papa chegará no dia 8 de julho na cidade andina de El Alto, a 4.000 metros acima do nível do mar, onde se encontra o aeroporto que serve a La Paz. Ali celebrará um encontro pastoral, segundo detalhou uma fonte eclesiástica que preferiu o anonimato.
Em La Paz, onde permanecerá seis horas, visitará a catedral principal e terá um encontro com sindicatos camponeses, indígenas e de operários, após conversar com o presidente Evo Morales. Posteriormente, irá para Santa Cruz, que fica a 900 km ao leste de La Paz.
Em Santa Cruz, no dia 9 de julho, celebrará uma missa multitudinária em uma praça pública e visitará a prisão de Palmasola, uma das mais perigosas e superlotadas da Bolívia, onde em agosto de 2013 ocorreu um enfrentamento entre presos que deixou 31 mortos.
Em Palmasola, nas redondezas de Santa Cruz, capital econômica da Bolívia, estão detidas cerca de 5.000 pessoas, a maioria sem condenação.
Segundo a fonte, esta agenda ainda deve ser validada pela comissão de bispos, que se reúne na próxima semana e depois ratificada pelo Vaticano.
O Papa permanecerá na Bolívia umas 48 horas, procedente do Equador e depois, no dia 10 de julho, irá para o Paraguai, segundo está previsto.
A visita de Francisco a Bolívia se realizará em meio a questões não resolvidas entre a hierarquia católica boliviana e o presidente Morales, que costuma acusar a cúpula religiosa de estar ao lado da oposição política de direita.
No entanto, o poder Executivo e a Conferência Episcopal Boliviana formaram uma comissão de coordenação, com fins logísticos, organizativos e de segurança.
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O Papa visitará uma prisão de segurança máxima em sua viagem a Bolívia - Instituto Humanitas Unisinos - IHU