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O médico de Lampedusa: “Dessa forma o socorro é inadequado. Antes, os teríamos salvo"

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12 Fevereiro 2015

“Todos homens jovens e fortes – suspira amargamente Pietro Bartolo – todos mortos”. Ele os têm à frente, enquanto toca o celular: “Não consigo começar o trabalho”. Cansado, improvisando. Uma outra tragédia: “era previsível, e acontecerá de novo. Não é este o sistema certo para salvar vidas humanas. Provavelmente com a Mare Nostrum não teríamos todos estes mortos: não pe possível que salvemos os migrantes a 100-120 milhas de Lampedusa para depois velá-los até a Sicília em condições meteorológicas proibitivas. Aquele dispositivo consentia às naves da Marina de alcançar estes desesperados, trazê-los a bordo, coloca-los sob cuidados e recuperá-los. Agora isso é mais difícil”. É o doutor da ilha, o diretor do Poli ambulatório que salvou centenas, e fez partir dezenas. E depois também contou os cadáveres, de todas as procedências e de todas as idades. “Caixões, caixões, aqui são necessários muitos caixões e nada mais!”, bradava desesperado à rádio quando os 366 corpos haviam sido recolhidos no mar no dia 03 de outubro de 2013. E ele estava no molhe para recuperá-los: “Os barcos de pesca chegam e descarregam mortos e mais mortos!”.

A reportagem é de Alessandra Coppola, publicada pelo Corriere della Sera, 10/02/2015. A tradução é de Ivan Pedro Lazzarotto.

Ontem, a Guarda Costeira levou até ele outros 29. “Africanos, provenientes do sul do Sahara – falou, e pela larga experiência saberia dizer também de quais países vinham – Costa do Marfim, Gana, Nigéria. Não eram mulheres e crianças. Eram jovens. 100% mortos por hipotermia”. De frio. Há semanas Lampedusa vive um dos piores invernos. “Algo impensável”. O mar está tão bravo, conta Vito Fiorino, que por 15 dias o navio não atracou. “No domingo conseguiu nos trazer alimentos, hoje nem veio”. Lampedusano de final de semana, Fiorino estava entre os socorristas voluntários de 03 de outubro, e agora é com angústia que toma as notícias do barco de patrulha que partiu para o salvamento e pelas condições das ondas corria o risco de virar.

“Nâo mudou nada – continua Bartolo –. Depois de primeiro de novembro (término da Mare Nostrum, ndr) as embarcações continuaram a chegar. Só que não se noticia mais”. O último barco “foi rebocado há 5, 6 dias: 181 pessoas a bordo, da mesma forma que estes rapazes que partiram da Líbia”. Colocados na água por traficantes sem levar em consideração o mau tempo que se abatia sobre o Mediterrâneo. Quando as ondas são altas, os primeiros a entrar a bordo são os africandos, que para os contrabandistas valem menos e podem se arriscar mais. Mas agora o frio é mortal. “Salvaram-se apenas os mais robustos – continua o médico – quem conseguiu encontrar um canto para se proteger. Mas também os sobreviventes estão em condições precárias”. Não é estação de rotas ao Sul. As chegadas nos últimos meses são acima de tudo por terras Turcas, sobre mercadores que resistem às ondas. Mas quem segue páginas do facebook e sites árabes onde os refugiados sírios trocam notícias assinala um inquietante aumento de procura por pessoas desaparecidas em viagem.


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