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O Syriza só poderá cumprir seu programa se houver uma forte pressão do movimento social

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Por: Jonas | 06 Fevereiro 2015

Para Guillermo Almeyra, colunista internacional do jornal La Jornada (México), “é importante que o Syriza triunfe porque mesmo que represente um país que significa apenas 2% da economia da União Europeia, caso isto chegue à Espanha e ao Podemos, com uma política também muito limitada, vence na quarta potência da União Europeia, aí as coisas começam a mudar e isso também arrasta Portugal”.

A entrevista é de Mario Hernandez, publicada por Rebelión, 05-02-2015. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

Um dos assuntos que abordamos em nossa última conversa foi as eleições na Grécia. Já temos os resultados e dentro do que analisávamos ocorreu o triunfo do Syriza e a necessidade de uma aliança com outra força política para poder formar governo, ainda que na minha avaliação seja surpreendente o acordo com o Partido Conservador Anel. Quais foram os motivos que levaram o Syriza a esta aliança com um partido nacionalista conservador, e que avaliação você faz de seu triunfo?

Em primeiro lugar, é preciso pensar que houve 35% de abstenções, ou seja, que o Syriza ao invés de ter 36% dos votos totais, tem 36% dos que votaram, ou seja, 22%. Então, tem uma força real, mas essa força é um quinto dos gregos e precisa encarar a ofensiva da Troika e de todo o capital financeiro internacional. Não pode evitar uma forte dose de realismo, uma aliança lógica teria sido com o Partido Comunista da Grécia, que tem 15 deputados, mas era impossível porque se rejeitavam, além disso, em muitas coisas, para eles o principal inimigo é o Syriza, principalmente porque temiam o seu desenvolvimento no movimento sindical.

Então, é um mal menor ter que se apoiar neste partido conservador, com o qual a única coisa em comum é a rejeição à política da Troika, mas que não causarão muitos problemas ao programa imediato do Syriza, pois é um programa elementar, absolutamente necessário e popular, então não irão mexer nele e nem vão protestar contra isso.

Surge como uma política pragmática, não de princípio. Aos puristas isso incomoda, mas é a única forma de sobreviver neste momento, afirmar-se como governo e começar a tomar algumas medidas e ter um respaldo frente à União Europeia. O problema é que inclusive o limitado programa do Syriza, essencial, elementar, correto em temas trabalhistas, em evitar a expropriação da moradia àqueles que não podem pagar, esse programa só poderá ser cumprido se houver forte pressão do movimento social grego. O Syriza não pode governar sem isto.

Tem resolvido o problema do governo, mas sua única força seria uma mobilização popular porque tem o apoio de 22% dos gregos. Precisa convencer outras pessoas, conquistar, neutralizar e ter força social para levar as coisas adiante. Não é possível pretender que consiga grandes mudanças na Grécia rapidamente, pois é impossível.

A Grécia está destruída, tem 50% de desemprego juvenil, 30% de desemprego total, não pode importar uma série de alimentos, então, precisará fazer uma política com força limitada.

É importante que o Syriza triunfe porque mesmo que represente um país que significa apenas 2% da economia da União Europeia, caso isto chegue à Espanha e ao Podemos, com uma política também muito limitada, vence na quarta potência da União Europeia, aí as coisas começam a mudar e isso também arrasta Portugal.

Então, é necessário apoiar o Syriza pela importância do processo, mas não se deve ter ilusões, nem sobre Tsipras, nem sobre o Syriza, porque tudo depende da mobilização do povo grego.

Chama a atenção que esta formação política vença as eleições no momento de menor mobilização social na Grécia.

Exatamente, porque a gente já não espera tanto, porque das dez greves gerais que fez, não conseguiu nada. Então, começou a esperar ganhar as coisas por meio das urnas, agora as ganhou, mas as coisas se resolvem na rua, as urnas são simplesmente um termômetro do descontentamento social, nada mais. O importante é que esse descontentamento social se organize e se mobilize com objetivos.

O boicote às eleições no México é gerar mobilização e discutir alternativas

Falando de eleições, vi que os familiares dos 43 estudantes desaparecidos no México, convocam para um boicote eleitoral nas eleições de junho nesse país. Qual a sua avaliação a respeito desta posição?

Diferente do que o zapatismo propunha nas duas últimas eleições, a abstenção, favorecendo o governo, tanto é assim que Calderón se tornou presidente com 100.000 votos de diferença, porque a abstenção é uma política passiva que mantém no governo quem já está nele e o confirma, o boicote às eleições é uma política ativa, porque significa sair às ruas, significa impedir a abertura das urnas, fazer grandes mobilizações, opor a outro tipo de eleições, nas municipalidades, nas comunidades, porque não é que se trate de uma oposição às eleições, são contra estas eleições dos partidos que foram cúmplices do desastre. Parece-me positivo e acredito que é preciso apoiar, principalmente em Guerrero porque há uma possibilidade de oferecer uma alternativa superior. A abstenção não modifica nada, nem o clima, nem a situação, o boicote, ao contrário, busca gerar mobilização e discutir alternativas.

Ao completar quatro meses do desaparecimento dos estudantes, assistimos uma grande marcha no México e em mais de 50 cidades do mundo. Paralelamente, li que o Procurador Geral, Murillo Karam, declarou que os estudantes foram assassinados e incinerados em uma lixeira de Cocula. Em que se baseia esta afirmação?

Em nada, é impossível, cientistas da UNAM comprovaram que para desaparecer com os ossos é necessário um forno a 3.600 graus. Nem colocando uma montanha de pneus e madeiras conseguiriam chegar a essa temperatura, os ossos deveriam ter permanecido. É uma mentira, simplesmente insustentável do ponto de vista científico, apontada para desmobilizar tanto os parentes como o povo de Guerrero, parar com as mobilizações e ocultar o caso, como ocorreu com outros casos de assassinatos massivos no México, o caso de Tlatelolco, também o massacre de 1976 com centenas de assassinatos. Querem demonstrar que isto é algo já resolvido. Essa é uma nova infâmia de um governo assassino e responsável por esta crise.

A respeito do tema dos fornos, os familiares têm ressaltado a possível participação do Exército, de que teriam sido incinerados em fornos do Exército e, por isso, tentaram entrar em vários quartéis e foram rejeitados.

Sim, o Exército tem fornos. Primeiro negou que possuíam, mas faziam publicidade para cremações particulares, então, possuem crematórios. Descobriu-se isso pela boca do próprio Exército. Estão ocultando a verdade, também estão ocultando que interferiram nos sequestros e assassinatos, há testemunhas. A declaração de Murillo, que coloca o Exército fora de questão, procura isentar um Exército que tem sobre si milhares de mortos e que participou de diversas campanhas de assassinatos, para começar a de 1976, mas também em Tlatelolco, em 1970. É um costume dos governos mexicanos resolverem as coisas com tiros. Em geral, os que morrem são camponeses ou trabalhadores, gente que para eles não tem o menor valor.

Isso também parece ser a política do governador interino, Rogelio Ortega Martínez, ex-reitor da Universidade de Guerrero.

Esse é um traidor, foi aluno meu e era de esquerda. Foi dirigente estudantil de esquerda, foi preso durante um período por ser de esquerda e agora é um puxa saco do presidente nas coisas mais sujas contra o povo de Guerrero.

Na última conversa que tivemos também nos centramos na morte do promotor Nisman. A esse respeito se conheceu a proposta da Presidente da Nação de dissolver a Secretaria de Inteligência. Qual a sua opinião a esse respeito?

A iniciativa me parece tardia, mas correta, deveria ter sido tomada há muitíssimos anos, porque os serviços das sucessivas ditaduras, inclusive antes do retorno de Perón, em 1974, eram onipresentes, faziam e diziam tudo, e os partidos se apoiavam em todas suas campanhas de desinformação.

Provavelmente coloquem travas no Congresso, mas o que seria necessário fazer é aprofundar e desenvolver esta iniciativa para chegar ao controle total dos serviços e à eliminação desse problema que consiste em que forças não nomeadas por ninguém determinem qual é a política do país e envenenem sua vida política. Parece-me positiva a medida da Presidente.


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