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Falta d'água ameaça segurança alimentar no Brasil, diz chefe da FAO

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Por: Cesar Sanson | 02 Fevereiro 2015

A crise hídrica que o Brasil atravessa põe em risco não só o abastecimento de suas cidades, mas também a oferta de alimentos nos mercados do país, diz o brasileiro José Graziano da Silva, diretor-geral da agência da ONU para agricultura e segurança alimentar (FAO).

A reportagem é de João Fellet e publicada por BBC Brasil, 02-02-2015.

"Estamos tendo uma quebra enorme da safra de todos os produtos", diz Graziano. Segundo ele, a estiagem deve resultar em preços mais altos nas prateleiras nos próximos meses. Em entrevista à BBC Brasil, o chefe da FAO afirma ainda que o Brasil terá de ampliar seus estoques de alimentos e privilegiar culturas mais resistentes a secas, fenômeno que deve se tornar cada vez mais frequente por causa das mudanças climáticas.

Eis a entrevista.

A crise hídrica que o Brasil atravessa pode afetar a segurança alimentar do país?

Sem dúvida. Tenho desde 1987 uma pequena chácara perto de Campinas (SP) e nunca meu poço tinha secado. Cheguei a perder árvores frutíferas. É um exemplo de como o Brasil, que não faz uso da irrigação em grande escala e se beneficia muito de um sistema de chuvas regulares, tem sua produção afetada por uma seca como essa.

A seca é um efeito das mudanças climáticas?

Na FAO, a nossa avaliação é que neste ano o impacto do El Niño (superaquecimento das águas do Pacífico que esquenta a atmosfera) foi muito maior que o esperado. Nunca havia chegado ao ponto de ameaçar o abastecimento urbano, como estamos vendo em São Paulo. Estamos atravessando o período das águas no Brasil e deveria estar chovendo muito mais do que está. Tivemos deficiência hídrica de praticamente um metro d'água na região centro-sul do Brasil. Espera-se a normalização das chuvas no próximo ano agrícola, que começa em setembro, mas até lá vamos enfrentar resíduos da falta de água e todos os agravantes que isso tem.

Quais agravantes?

Estamos tendo uma quebra enorme da safra de todos os produtos. Até mesmo da cana de açúcar, que é bastante insensível ao regime de chuvas. Isso vai resultar em aumento de preços. Aliás, estamos vendo muita oscilação de preços resultante do impacto das mudanças climáticas. Há uma irregularidade da produção. Situações de seca, que antes se repetiam a cada cem anos, agora ocorrem a cada 20 anos.

O jeito é ter estoques. O Brasil tem alguns estoques bons, como o de milho, fruto da boa colheita do ano passado, mas não tem em outras áreas. Precisa até importar trigo.

Como reduzir os impactos das mudanças climáticas na produção agrícola?

Estamos trabalhando muito com a adaptação de culturas à seca. A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, estatal ligada ao Ministério da Agricultura) já tomou essa iniciativa e está desenvolvendo variedades até de arroz adaptado à seca.

Também devemos substituir culturas. A quinoa demanda muito menos água que o arroz e tem um valor nutritivo muito maior. Estamos promovendo a substituição do trigo nas regiões tropicais e a recuperação de produtos tradicionais. A mandioca, por exemplo, que tinha sido abandonada, hoje está em alta no Caribe, onde está sendo adicionada à confecção do pão para reduzir a dependência da importação do trigo. Outra possibilidade é expandir a irrigação para evitar crises de abastecimento.

Aumentar a irrigação não é incompatível com o cenário atual, com reservatórios cada vez mais vazios?

 Temos menos água armazenada em São Paulo, mas na Cantareira. A (represa) Billings está cheia. Precisa haver um sistema de integração dessas bacias, porque a distribuição das chuvas é muito errática. Essa prática é muito usada na Ásia. E temos de ter a capacidade de absorver a água da chuva. Na minha chácara, por exemplo, comprei cisternas plásticas e hoje tenho capacidade de armazenar pelo menos 20 mil litros de água da chuva.

A crise hídrica e a instabilidade na produção de alimentos gerada pelas mudanças climáticas indicam a necessidade de repensar o modelo agrícola do país, hoje muito voltado a commodities para exportação, como a soja?

Eu diria que se trata mais de pensar em mudanças tecnológicas. No passado, utilizamos intensivamente a mecanização. Hoje estamos promovendo o cultivo mínimo, que significa não arar o solo e manter a vegetação que o cobre. Isso facilita a absorção da água e preserva a matéria orgânica. A Argentina tem hoje mais de 90% de suas áreas de soja e milho baseadas em cultivo mínimo e tem aumentado a produtividade mesmo na seca.


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