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A mão estendida de Francisco a Putin

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09 Dezembro 2014

Há algumas semanas aumentam no Vaticano as vozes sobre uma substituição do núncio apostólico na capital da Ucrânia, Kiev: Dom Thomas Gullickson, estadunidense, seria considerado demasiadamente anti-russo. Se confirmada, aparecerá uma escolha concorrente com respeito às sanções da Europa e dos Estados Unidos contra Moscou. Mas, é coerente com a estratégia da Santa Sé que não quer confirmar uma nova Guerra fria.

A reportagem é de Massimo Franco, publicada pelo jornal Corriere della Sera, 06-12-2014. A tradução é de Benno Dischinger.

Para Francisco “não existem mais os blocos contrapostos” do passado. Inculcou-o em seu discurso ao Parlamento europeu de Estrasburgo de 25 de novembro. E tem sido um modo indireto de reafirmar que para a Santa Sé a Guerra fria acabou, e retomá-la seria anacrônico; que terminou o eurocentrismo, como o demonstrou o próprio conclave de março de 2013. E “com a Rússia é necessário realismo”, insiste a diplomacia vaticana toda vez que tem diante de si interlocutores europeus, em particular alemães. Procura rebater a exigência de enfrentar a crise ucraniana sem se fazer ameaçar pelo mantra do conflito inevitável. Teme os efeitos não só políticos, mas também religiosos. Embora julgue inaceitável a anexação da Criméia da parte de Vladimir Putin, o Vaticano quer exorcizar as consequências de uma nova radicalização do conflito entre o Ocidente e Moscou. É o espectro de uma “guerra fria religiosa”, no interior do mundo ortodoxo filo e anti-russo, e entre ortodoxos e católicos, a sugerir uma aproximação cauta, dialogante.

Aos 17 de novembro Francisco recebeu o núncio na Rússia, Dom Ivan Jurkovic: uma audiência sobre a qual não foram difundidos detalhes. Resulta, ainda, que o Pontífice argentino e o Patriarca de Moscou, Kirill, se escreviam com frequência sobre temas como a defesa dos cristãos e os fundamentalismos religiosos. Não significa que esteja maturando uma visita do Papa a Moscou, porque uma eventualidade do gênero desencadearia reações hostis entre os ortodoxos mais conservadores; e se reabririam velhas feridas da história.

Continuam, todavia, os encontros bilaterais e as visitas à Rússia de cardeais italianos de peso, como o arcebispo de Milão, Angelo Scola e o de Nápoles, Crescenzio Sepe. É uma semente pouco vistosa que, no entanto, está dando frutos, pelo menos em termos de diálogo e de distensão: ao ponto de que no próximo verão poderia ir a Moscou o secretário de Estado vaticano, Pietro Parolin.

É a confirmação de uma atenção contínua, paciente, não assimilável à “Ostpolitik”, a política direcionada ao Leste comunista quando a Federação Russa era a União soviética.

De outra parte, a Rússia de hoje é percebida pelo Vaticano como uma das pouquíssimas nações em condições de conter militarmente o fundamentalismo islâmico na Síria: também porque teme o contágio aos seus limites meridionais, como ensina o terrorismo na Chechênia. Putin fez de tudo para apresentar-se como uma espécie de “czar cristão” no Oriente Médio, cobrindo o vazio deixado pelas nações européias e, em parte, pelos USA.

Pôde oferecer-se como protetor das minorias e dos valores religiosos naquela área: portanto, não só dos ortodoxos, mas também dos católicos. Cremlin e Patriarcado são aliados de ferro, porque a ortodoxia é a religião de Estado. E, além das relações militares, econômicas e até familiares (existe uma nutrida colônia de russos na Síria) com o regime de Bashar Assad, Putin é um interlocutor obrigatório nas negociações sobre os projetos nucleares do Irã. No Vaticano se faz notar que poderia revelar-se como um possível mediador até sobre a região asiática.

A concepção da Santa Sé sabe muito de realpolitik, e corre o risco de colocar um pouco demais na sombra as responsabilidades russas na Ucrânia. Mas, nesta fase é prevalente a fila de quantos retêm como mais agressiva e quase provocadora, nos confrontos de Moscou, a estratégia do Ocidente. Jorge Mario Bergoglio procura evitar que, quanto está ocorrendo assinale o achatamento do papado sobre posições “da Guerra fria”, a qual precisamenet não quer apoiar, mas antes se contrapor.

Além disso, embora com métodos e tons a dizer pouco discutíveis, Putin é considerado pela Santa Sé como um aliado pelo modo com que no interior da Rússia defende aqueles que na era pré-Francisco eram definidos “valores não negociáveis”. “Hoje a Rússia não é mais um país comunista e ateu”, explica uma pessoa próxima ao Pontífice. “E em Moscou, mas também em Pequim, o Papa é visto como um interlocutor, enquanto latino-americano e não europeu; e, portanto, não identificável com o bloco ocidental e com o esquema Oeste-Leste, como ocorreu com grande parte dos seus predecessores: inadequadamente ou com razão.

A Ucrânia, aos olhos da Santa Sé, é uma terra de limite também geo-religioso. Por respeito ao protagonismo papal na questão síria de setembro de 2013, que contribuiu para esconjurar um conflito armado com a carta a Putin e a vigília de preces na Praça São Pedro, agora prevalece a prudência. O problema é aquele de salvaguardar o diálogo com Putin; mas, em paralelo, de garantir a soberania da Ucrânia através de uma solução de compromisso; e de não aumentar demais as divergências com os Estados Unidos e a Europa, aliados históricos e naturais: embora vistos por alguns anos como berço de uma secularização que preocupa o papado.

No Vaticano, as sanções contra Moscou são vistas como uma arma destinada somente a reforçar o presidente russo no interior do país; e a intensificar as tensões, a insegurança e a crise econômica na União Européia. “Ao menos em longo termo, a segurança na Europa não pode ser garantida sem a Rússia”, admitiu há alguns dias a chanceler alemã Angela Merkel. O problema, no entanto, é também o breve termo. Para o Ocidente, Kiev é uma espécie de novo divisor entre democracias e ditaduras; para Francisco, uma ponte fragilíssima a escorar, não a destruir.


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