09 Dezembro 2014
Na sequência de um importante Sínodo dos Bispos em outubro que discutiu uma maior abertura para as pessoas homossexuais na Igreja bem como a Comunhão para os fiéis divorciados e recasados, muitas pessoas estão se perguntando se o Papa Francisco já teria preparado a Igreja Católica para grandes mudanças em seu ensinamento sobre a moralidade e a vida em família.
A reportagem é de Inés San Martín, publicada por Crux, radução é de Isaque Gomes Correa.
Dom Anthony Fisher, da Arquidiocese de Sydney, Austrália, e membro da ordem dominicana (além de ser um influente especialista em bioética), tem uma mensagem bem clara a respeito destas expectativas.
Ela se resume a isto: Não esperam muita coisa.
“O papa esteve absolutamente claro desde o início”, disse Fisher. “A meta pastoral é ver como iremos ajudar as pessoas que estão magoadas. Nesse sentido, as coisas vão mudar. Esperamos encontrar formas de ajudá-las”.
Mas, no final, não vamos dizer: ‘Ok, Deus estava errado”.
Esta previsão pareceu reafirmar-se na segunda-feira (dia 1º de dezembro), quando o cardeal Angelo Scola, de Milão, um dos mais influentes prelados europeus, se colocou contra a Comunhão para os católicos que se divorciaram e casaram novamente fora da Igreja. Numa entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, Scola disse acreditar que esta postura tem uma “grande parcela de seguidores” entre os bispos.
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Prelado australiano: Não esperem grandes mudanças no ensinamento católico sobre o sexo - Instituto Humanitas Unisinos - IHU