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''É preciso ouvir o mundo, senão o mundo não nos ouvirá.'' Entrevista com Adolfo Nicolás

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09 Outubro 2014

"O papa é realmente um homem que está à escuta do Espírito Santo. Já se falou várias vezes da teologia da escuta: é preciso ouvir o mundo, senão o mundo não vai nos ouvir". Adolfo Nicolás, 78 anos, é o padre geral da Companhia de Jesus, 29º sucessor de Santo Inácio de Loyola, o homem que é popularmente chamado de "papa negro". Ele sai do Sínodo a pé. No clergyman, um botão com o lema Ad maiorem Dei gloriam escrito em árabe: "Os jesuítas no Oriente Médio o usam".

A reportagem é de Gian Guido Vecchi, publicada no jornal Corriere della Sera, 08-10-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

O Sínodo pode ser lido como o cumprimento do Concílio Vaticano II?

Acredito que é exatamente isso que o papa quer. Francisco deseja viver o Concílio. Há muitas forças que afastaram um pouco, distantes do modo de pensar das pessoas, e Francisco está ciente disso. Ele quer que o Concílio seja uma realidade e não haja mais esse para a frente e para a trás, para a frente e para a trás, mas que a Igreja vá em frente, porque a humanidade vai em frente e não se pode esperar.

O papa, na homilia de abertura, citou o Concílio duas vezes...

Também nas apresentações dos Padres sinodais recorrem as referências. Eu acredito que seja um retorno ao Concílio muito sólido.

Em que aspecto?

Fala-se da Igreja, do fato de que estamos em um mundo imperfeito e as pessoas estão lutando. Especialmente a família, o matrimônio, são uma verdadeira ginástica. Aqui se vê que há pastores preocupados com a situação real, não com ideias abstratas. A questão não é mais como comunicar ou forçar as pessoas a seguir uma vida ou outra, mas como escutar, acompanhar: esse é o aspecto que mais se sente.

Há resistências?

Há alguns boatos, naturalmente... Afinal, o papa nos pediu para sermos livres. Mas o tom é este: acompanhamento, escuta.

O senhor falava dos trabalhos. E em relação aos divorciados em segunda união?

Sim, certamente. Houve quem falasse, citando o Vaticano II, da gradualidade: é preciso ser positivo e ver as coisas boas, mesmo que a forma não seja perfeita. Não se pode buscar apenas o perfeito ou nada. Há muitos graus...

Um princípio inaciano: buscar Deus em todas as coisas...

Sim, na espiritualidade de Inácio, sempre há um crescimento, e o crescimento sempre pressupõe uma gradualidade. Não crescemos de repente. E o mundo não é preto e branco.

Mesmo em um casal de fato ou casado civilmente em segundas núpcias, há coisas boas?

Naturalmente. Isso não foi dito na Aula, mas nas conversas alguém me disse: é melhor um casal que se quer bem do que um casal em que não há amor, não há nada, mesmo que tenham sido completados todos os ritos da Igreja. É melhor que haja alguma coisa. Isso é ter gradualidade, ver as coisas de maneira positiva. Não buscar a perfeição. Quando eu estava na Ásia, eu sempre ouvia repetir que, para a mentalidade ocidental, europeia, o perfectum é quando tudo é perfeito; ao invés, se houver um defeito qualquer, já não é bom, é malum. Pois bem, penso que isso seja demasiado. Se há algo de bom que pode crescer, é preciso alimentá-lo, alimentar a vida em todos os campos.

O cardeal Martini dizia: "A pergunta sobre se os divorciados podem fazer a comunhão deveria ser invertida: como a Igreja pode chegar a ajudá-los, com a força dos sacramentos?".

É assim. Martini ofereceria uma contribuição ao Sínodo. Alguém me dizia: quem chegou a se divorciar sofreu dificuldades, sofrimentos, e justamente daqueles que mais precisam de um remédio nós o tiramos! Não, isso não pode ser.

E quem diz que a doutrina não pode mudar?

Sobre isso, houve uma declaração clara: o problema não é doutrinal, mas de acompanhamento. O que Cristo disse, ele o disse; os nossos princípios vêm de lá. No entanto, como alguns na Aula explicaram muito bem, sempre há um espaço para a interpretação, e esse espaço é pastoral. Os exegetas fazem um grande serviço à Igreja, mas disseram a sua palavra e estão um pouco exaustos. A questão continua sendo pastoral. Não se trata de redefinir nada, mas de encontrar uma linguagem, uma experiência diferente.

O papa advertia: não carreguem sobre as costas das pessoas "pesos insuportáveis".

Isso é evangélico. Na Espanha, eu vi uma caricatura: havia um padre desesperado, com as mãos na cabeça: "Que horror, temos um papa que crê no Evangelho".

Haverá alguma mudança?

Eu acho que sim, uma linha de maior abertura: não falar de princípios, mas encontrar a realidade, acompanhar as pessoas.

O que significa para um jesuíta como Bergoglio, estar à escuta do Espírito?

É toda a vida inaciana. Aqui está a revolução de Santo Inácio: escutar o Espírito. A Inquisição não ficou contente demais, examinaram-no oito vezes, oito! Porque, se você ouve o Espírito, você não está vinculado a normas ou a coisas que os homens fizeram. Eles viam um homem livre, e isso não era bom! O Espírito sopra onde quer e você ouve a sua voz, mas não sabe de onde vem nem para onde vai. E isso lhe dá uma liberdade enorme.

Veja também:

  • A reviravolta chave do Sínodo: o retorno repentino do gradualismo

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