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'Francisco é um Papa que governa e que sabe tomar decisões, inclusive, dolorosas'

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Por: Jonas | 29 Setembro 2014

No Vaticano, há três dias, a clamorosa prisão do ex-núncio Józef Wesolowski, que já havia sido reduzido ao estado leigo por ter abusado de menores, e a remoção do bispo paraguaio Rogelio Livieres, porque havia dividido a Igreja, acusando outros bispos de seu país de não ser doutrinalmente ortodoxos, deram a impressão de uma espécie de aceleração nas semanas que precedem o Sínodo sobre a Família. A severidade (seguindo as normas) em relação ao ex-arcebispo polaco é um forte sinal, que coloca no passado a era da impunidade e dos acobertamentos das décadas passadas. A prisão de Wesolowski é o último passo do caminho que Bento XVI começou com valentia. Durante os sete anos de seu Pontificado destituiu centenas de sacerdotes e até mesmo vários bispos.

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada por Vatican Insider, 26-09-2014. A tradução é do Cepat.

“Francisco é um Papa que governa e que sabe tomar decisões, inclusive, dolorosas”, explicou ao Vatican Insider o jesuíta Antonio Spadaro, diretor da revista italiana “La Civiltà Cattolica”. “Porém, o Papa Bergoglio – acrescentou o jesuíta – não enrola. Ao contrário, sabe o quão é importante atuar segundo a justiça frente a casos como o do ex-núncio em Santo Domingo”.

Imediatamente após sua eleição, e tendo em conta o que havia surgido durante as Congregações gerais antes do Conclave, Francisco se ocupou da reforma da Cúria e se viu obrigado a começar justamente no âmbito das finanças vaticanas, em razão das investigações dos magistrados italianos. Um caminho lento e cansativo, para procurar impedir que aconteçam novamente certos episódios do passado. Contudo, muito mais importante do que as reformas estruturais são o testemunho pessoal que oferece e as palavras que pronuncia cotidianamente. Estes gestos e palavras puseram em discussão certas dinâmicas clericais que desfiguram o rosto da Igreja. As patologias que encontram expressão nos jogos de grupinhos, no carreirismo, nas relações não sempre cristalinas com a política, na demasiada burocracia e nas tantas estruturas que se transformam em bolhas de poder autorreferencial, não tem nada a ver com o serviço ao povo de Deus que deveria representar a única razão de sua existência.

As consequências da histórica decisão que surgiu com o Conclave de 2013 são evidentes: há muita gente em todo o mundo que continua com simpatia e atenção às palavras e mensagens de Francisco, um Papa que voltou a acender esperanças após os anos dos escândalos e intrigas cortesãs que Bento XVI sofreu. E há resistências internas mais ou menos tácitas ou organizadas, que se servem da aliança com alguns círculos midiáticos para procurar deslegitimar qualquer coisa que Francisco faça ou diga. Estes grupos lançam a pedra e escondem a mão. É uma ramagem que não consegue digerir a própria eleição de Bergoglio e que procura acurralá-lo no cômodo esquema da polarização entre “progressistas” e “conservadores”, que serviu para construir muitas carreiras eclesiásticas. Uma leitura ideológica e errônea que procuram aplicar, seja como for, inclusive no caso da recente nomeação do novo arcebispo de Chicago, o ‘outsider’ Blase Joseph Cupich, pastor atento aos temas sociais, homem de diálogo que não apenas critica os matrimônios entre pessoas do mesmo sexo e que sabe falar em lugar de gritar.

“Francisco não tem um projeto próprio rígido e abstrato para aplicá-lo à realidade da Igreja”, explicou Antonio Spadaro. “Vemos isso, por exemplo, com o próximo Sínodo: quer que todos caminhem juntos e que diferentes experiências e sensibilidades dialoguem livremente no lugar adequado, que é a assembleia sinodal. Interpretar as palavras e as decisões do Papa segundo o velho esquema do enfrentamento entre progressistas e conservadores é errôneo. Se há uma mensagem que ele repete é a que pronunciou o outro dia na homilia de Santa Marta: é suficiente escutar a Palavra de Deus e colocá-la em prática. Claro, fazer isso verdadeiramente pode ser bastante desestabilizador...”.

Não se trata, pois, de nenhum projeto estudado; a visão de Francisco tem como fonte a intimidade com o mistério da Igreja, com o Evangelho e com a tradição mais autêntica, que não é estabelecida, de nenhuma maneira, por bispos burocratas distanciados do povo, aferrados em seus privilégios, obcecados por uns quantos temas, incapazes de manifestar sua proximidade aos homens e às mulheres tal e como são, e não como gostariam que fossem.


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