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‘Temos de ajudar os palestinos de Gaza a sair da solidão suicida’

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19 Agosto 2014

Um dos maiores representantes da esquerda israelense, o escritor A.B. Yehoshua defende diálogo com palestinos.

A entrevista é de Daniela Kresch, publicada pelo jornal O Globo, 18-08-2014.

Eis a entrevista.

Como o senhor define esse conflito entre Israel e o Hamas?

Como uma tragédia para nós e maior ainda para eles. Não é algo que alguém possa dizer: eu venci ou eu perdi. Mas em vez de fazer investigações sobre o que aconteceu desde 8 de julho, toda a energia deveria ser voltada para o futuro. Com certeza, vai haver um esforço internacional para reconstruir Gaza e uma discussão sobre desmilitarização. Mas o que nós precisamos fazer é ajudar os palestinos a sair da solidão suicida deles.

Como assim?

Os palestinos de Gaza demonstraram sinais suicidas na maneira como lutam. Estão preparados a encarar uma destruição generalizada só para atirar mais um míssil para atrapalhar nossas vidas. Mas eles são nossos vizinhos para sempre, e íntimos: estão a uma distância de poucos quilômetros, não é Vietnã, Paquistão, Afeganistão ou Argélia. Temos que criar uma maneira de conviver com eles. Nosso papel é reconectá-los ao povo palestino da Cisjordânia. Isto é, aceitar o governo de união nacional palestino, abrir os postos de fronteira para que trabalhadores venham estudar e trabalhar conosco e abrir uma passagem, como prevista nos Acordos de Oslo (1994), entre Gaza e a Cisjordânia. Eles têm que ser reconectados com seu povo, principalmente porque a Cisjordânia hoje está calma, com forças mais positivas, que aceitam Israel, que podem influenciar Gaza de uma boa maneira. Isso não necessita muito dinheiro, só imaginação e criatividade.

Mas o espírito da “resistência” não é intrínseco aos palestinos de Gaza?

Esse espírito de resistência também era o da OLP, do (líder palestino Yasser) Arafat. Ônibus explodiram no coração de Tel Aviv e Jerusalém e em restaurantes de Haifa, há dez anos. E olhe só: passou! Passou não só por causa do Exército e do Serviço de Segurança israelense. Passou também por causa da sensação deles, dos moradores da Cisjordânia, da OLP, de que isso não dá em nada. Que isso traz a eles só desastres, tragédias. Não há nenhum motivo para que o Hamas não chegue à mesma conclusão, principalmente depois da destruição terrível que há agora em Gaza.

O que acha das críticas da opinião pública internacional a Israel?

A opinião pública internacional me interessa e me amedronta menos do que o relacionamento íntimo com os palestinos. A afeição mundial não nos ajudou antes da Guerra dos Seis Dias e a afeição aos palestinos nas ruas da Dinamarca ou de Paris não vai ajudar os palestinos, agora. Esses manifestantes estão longe, muitas vezes não entendem o que acontece aqui. Só o que ajudará é uma negociação positiva cara a cara, aliviar a vida deles, responder a suas exigências razoáveis e chegar a uma convivência tolerável e boa.

Como o senhor acha que os israelenses reagiram às imagens das vítimas civis e da destruição em Gaza?

Me preocupa é a indiferença. Tanto entre os israelenses quanto entre os palestinos. Os militantes do Hamas também viram todas essas imagens de morte e de destruição por lá e por aqui, mas os dois lados são insensíveis. A maioria dos israelenses não se emociona. Pensa: “Eles é que começaram, então aguentem.” A visão de que eles são “malucos” é realmente a mais perigosa. Se continuar assim, eles vão entrar realmente num processo de suicídio enlouquecido. Precisamos conversar. Conversamos o tempo todo com nossos inimigos, desde a criação de Israel. E eram inimigos mais perigosos do que o Hamas: jordanianos, sírios, egípcios. Temos que continuar a conversar.

O que pensa da reação dentro de Israel durante o conflito. Houve solidariedade, mas também muito ódio a minorias, ufanismo na imprensa, posts odiosos na internet...

Foi muito deprimente e alarmante. Me lembro da Guerra da Independência (1948), quando os jordanianos mataram centenas de moradores de Jerusalém e tivemos que nos esconder em bunkers. E da Guerra do Yom Kippur (1973), na qual seis mil israelenses morreram. Não houve ódio contra os árabes e a esquerda como agora. O ódio está num crescendo, principalmente contra a esquerda e os pacifistas. É muito preocupante. Quanto mais insegurança os israelenses sentem, mais se tornam agressivos. Essa é a minha explicação psicológica.

Veja também:

  • Quando Israel transformou os refugiados em combatentes
  • Aquela Faixa que o Egito tratava como corpo estranho
  • A vontade de Peres: o diálogo com os palestinos e com o Hamas

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