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08 Agosto 2014

Miguel D'Escoto (foto) reaprende a ser padre na congregação norte-americana de Maryknoll: ele havia sido suspenso a divinis por João Paulo II por ser um teólogo da libertação e ministro das Relações Exteriores no primeiro governo de Daniel Ortega, presidente da Nicarágua.

A reportagem é de Maurizio Chierici, publicada no jornal Il Fatto Quotidiano, 07-08-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Aos sacerdotes não é permitido fazer política, e D'Escoto tinha desobedecido. Miguel é pequeno, redondo, rosto alegre. Como sabemos, ao completar 80 anos, pediu a Francisco que queria celebrar a missa na véspera da despedida.

É o primeiro teólogo da libertação a ser "agraciado". Teólogo um pouco especial: moderado (como admitira até o governo Reagan), diplomata que desde sempre busca a utopia da paz.

Encontrei-o pela última vez em Amã, em janeiro de 1991, vigília da primeira guerra. Junto com Daniel Ortega, ele voltava de Bagdá, feliz pelo encontro com Saddam Hussein. Desfraldava três folhas assinadas por Saddam: este aceitava as propostas de paz dos dois peregrinos.

"Mediação bem-sucedida, o dia mais bonito da minha vida...". Inocência comovente: um dia depois, Bagdá pegava fogo.

D'Escoto estava na Índia em março 1983, quando João Paulo II chegava à Nicarágua. Visita complicada: o bispo Obando y Bravo (promovido a cardeal pela oposição à teologia da libertação e ao sandinismo) o acompanhava no canto do aeroporto onde esperavam presidentes e ministros do governo.

Dos quatro padres ministros, está apenas Ernesto Cardenal (foto). Os outros, em viagem, Estados Unidos, Europa. Cardenal cultivou a vocação na Trapa de Thomas Merton. Ele a reproduz na comunidade de Solentiname, pequena ilha no lago da Nicarágua. Ele vem de uma grande família, que não suportava a ditadura; poeta apaixonado com uma candidatura ao Nobel.

Ernesto tira a boina e, de joelhos, quer beijar o anel de Wojtyla. Mas o papa se retrai. "O senhor deve regularizar a sua situação...". Nós, que ouvimos, esperamos a resposta. Humildemente, Cardenal escolhe o silêncio. Talvez João Paulo II imagina que não foi compreendido e repete a advertência.

Um ano e meio depois, chega a suspensão a divinis para Ernesto e o irmão, Fernando, ministros da Cultura e da Educação: ambos sacerdotes.

Ernesto conta a sua surpresa. Um ano antes, havia falado em Roma com o cardeal Casaroli, secretário de Estado, que repetiu qual é a posição em relação aos sacerdotes que têm cargos de governo. "Mas na Nicarágua é tudo novo", corrige, o governo não persegue a Igreja. "Quando eu lhe disse que não suportava a situação e o desejo de renunciar para voltar a Solentiname, Casaroli se preocupa: 'A Nicarágua pode ser uma exceção...'. O papa não deve tê-lo ouvido".

Fernando Cardenal também é sacerdote, mas os jesuítas, aos quais ele pertence, escolhem a suavidade de um afastamento temporário.

Dez anos depois, ele refez o noviciado (quase como se tivesse 20 anos), em Santa Ana, El Salvador. Vou encontrá-lo. Entrego um bilhete ao porteiro. Fernando se assoma com outro bilhete. "Não posso falar até o fim do mês." Como Ernesto (89 anos), ele espera um sinal de Roma. E agora tem esperança.

Roma não gostou e depois hostilizou os teólogos que compartilhavam a pobreza dos bairros marginalizados. Frei Betto, dominicano brasileiro, torturado e preso pela ditadura militar, relata isso. Fora da Igreja, ele escreve livros e artigos que continuam o compromisso.

Com Gustavo Gutiérrez, dominicano peruano, o professor de filosofia Leonardo Boff (foto), franciscano, é um dos pais da teologia da libertação. Junto com a sua companheira e seis filhos adotivos, ele envelhece nos arredores de Petrópolis, nas montanhas do Rio. O cardeal Ratzinger o processou pelo livro Igreja, carisma e poder.

Prefeito da Doutrina da Fé, ele queria saber "como pode, se não por influência de células marxistas, escrever que no Brasil existem milhões de pobres?". Encorajado pela presença de Francisco, Leonardo retomou os contatos com Roma. Fala-se de uma correspondência; ninguém tem certeza disso.

Esperanças e murmúrios se repetem com Jon Sobrino, jesuíta basco, um dos fundadores em El Salvador da UCA, Universidade Centro-Americana. De 1984 a 1986, o cardeal Ratzinger julgou severamente as teorias dos seus livros. Sentença de condenação, mas Sobrino não se curvou. Mesmo o superior dos jesuítas a rejeitou.

Gutiérrez, frei pregador com estudos de medicina, foi o primeiro do seu Peru a falar de teologia da libertação, título do livro que sacudiu todo o continente. E foi também o primeiro "a fazer as pazes com o papa".

Francisco o recebeu tendo nas mãos a última obra, Ao lado dos pobres (Ed. Paulinas, 2014), com prefácio do cardeal Gerhard Ludwig Müller, sucessor de Ratzinger na Congregação para a Doutrina da Fé. E os outros esperam.


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