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O ecumenismo 2.0 do Papa Francisco. Artigo de Massimo Faggioli

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04 Agosto 2014

Com a visita à comunidade pentecostal de Caserta, o pontífice revitaliza em uma medida sem precedentes as dificuldades teológicas de diálogo com essas Igrejas cristãs.

A opinião é do historiador italiano Massimo Faggioli, professor de história do cristianismo da University of St. Thomas, em Minnesota, nos EUA. O artigo foi publicado no jornal Europa, 28-07-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O Papa Francisco é um papa que não sai de férias: um dos muitos elementos da sua cultura antiburguesa e radicalmente evangélica. Essa sua identidade cristã também é ecumênica, sem constrangimentos, e pôde-se ver isso na visita à comunidade cristã pentecostal de Caserta: uma visita importante por muitos motivos, dois em particular.

Um primeiro motivo refere-se à mensagem que essa visita papal transmite ao mundo do ecumenismo mundial e do ecumenismo católico. O cristianismo pentecostal é aquela parte do cristianismo mundial em forte crescimento em todo o mundo, exceto na Europa, e é aquela parte do cristianismo com a qual é mais difícil dialogar, especialmente para a Igreja Católica: fragmentado em milhares de fluxos (por escolha, não por acaso), desprovido de uma hierarquia claramente identificável (mais uma vez, não por acaso), mutável de acordo com as latitudes.

O Papa Francisco relativiza em uma medida sem precedentes as evidentes dificuldades teológicas de diálogo com essas Igrejas (agora também em crescimento na Itália, embora em menor medida do que na África, na Ásia e nas Américas), demonstrando mais uma vez a diferença trazida ao Vaticano por um papa proveniente do Sul do mundo.

Não é só um ecumenismo de relações pessoais: Francisco volta ao ecumenismo das origens, de matriz "faith and work", baseado no intercâmbio e na cooperação fraterna, mas sem esquecer as aberturas possibilitadas pela virada ecumênica do Concílio Vaticano II.

O segundo motivo está ligado ao que Francisco disse aos irmãos encontrados em Caserta, a respeito das leis fascistas contra as minorias religiosas. Não é só um pedido de perdão, mas também uma releitura da história das relações entre Igreja Católica, fascismo e outras presenças religiosas na Itália – um país em que, ao contrário de muitas outras democracias avançadas, ainda não há uma lei propriamente dita sobre a liberdade religiosa.

Na Itália, em matéria de liberdade religiosa, existe hoje em dia um vazio legislativo que ainda está no coração de muitos católicos, secretamente contentes por poder contar com o privilégio concedido à Igreja Católica Romana pela legislação e pelo quadro político. É um segredo ainda bem guardado para grande parte do povo católico o fato de que, na Itália, mesmo depois da Segunda Guerra Mundial, os não católicos eram sujeitos a vexações e a controles típicos de um regime ditatorial: a longa duração do fascismo na Itália republicana e democrata-cristã.

Justamente no dia do aniversário da Primeira Guerra Mundial, Francisco tira conclusões de grande relevância para a política vaticana sobre as relações entre Igreja e regimes políticos: chega aqui a uma maior maturação a reviravolta do Vaticano II para uma Igreja "pós-constantiniana", isto é, de uma Igreja que arquiva no museu da história a interessada proteção concedida à Igreja pelos regimes não liberais.

Era preciso um papa não europeu para tocar apertis verbis no nervo exposto dos preços pagos pela credibilidade da Igreja aos "catolicismos de regime" no século XX.


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