Jan Roothaan foi eleito o 21º Superior Geral da Companhia de Jesus no dia 9 de julho de 1829. Ele foi eleito na 21ª Congregação Geral, a segunda depois da restauração da Companhia.

A nota é publicada por Jesuit Restoration 1814, 09-07-2014. A tradução é de Claudia Sbardelotto.

Roothaan atuava como vice-provincial da Itália antes de ser convocado para a Congregação. Nela, havia relativamente um número pequeno de delegados, devido à natureza frágil da Companhia que ainda estava se reconstruindo após sua restauração universal. A Congregação emitiria 28 decretos que forneceram informações valiosas para as preocupações dos jesuítas naquele momento da história.

Por exemplo, o decreto 4 afirmava que as Assistências deveriam ser chamadas por seus nomes anteriores - assim, a Congregação teve um tom forte de restauração. Da mesma forma, o decreto 10 afirmava que as congregações de procuradores e de provinciais não deveriam ser omitidas e tinham que ser realizadas nos tempos estabelecidos. De forma semelhante, os jesuítas poderiam continuar a administrar fazendas, a fim de sustentar colégios ou casas religiosas. O decreto 26 determinava algo muito bonito quando solicitava a publicação de livros úteis, afirmando que "no momento, nós não poderíamos fazer mais senão incentivar os nossos a escrever e que não resistam à sua coceira de escrever".

Uma grande quantidade de decretos estavam relacionados com o apostolado educacional e a formação. O tom era muito conservador, incentivando a retenção da teologia escolástica, com o latim mantido para o ensino e para debates que fossem ser realizados (devidamente controlados), mas as perguntas deveriam ser evitadas. Falou-se sobre o perigo das novidades e como elas deveriam ser encaradas de frente. A necessidade da "Ratio Studiorum" [plano de estudos] ser adaptado às necessidades dos 'tempos' foi aceita, mas com muita cautela. Excelência em física e matemática era muito importante quando a nota final de alguém tivesse que ser estabelecida.