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Pedofilia: olhar com Jesus e as vítimas para o abismo. Entrevista com Hans Zollner

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10 Julho 2014

A escuta é a coisa mais importante que a Igreja pode dar às vítimas de abuso sexual por parte de sacerdotes. Mas essa escuta deve ser "incondicional, que aceite ficar com eles, na sua dor, suportando o seu olhar e olhando junto com eles para o abismo".

A reportagem é de Matteo Liut, publicada no jornal Avvenire, 08-07-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A busca da verdade e da justiça, em suma, deve andar de mãos dadas com a acolhida das vítimas: a convicção é do jesuíta Hans Zollner, vice-reitor da Universidade Gregoriana e membro da Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores, que na segunda-feira de manhã participou do encontro do pontífice com seis vítimas de abuso sexual por parte de expoentes do clero.

Eis a entrevista.

Padre Zollner, ao longo de toda a sua homilia, o papa falou de "olhares". Que olhar é o de Francisco sobre essa triste realidade dos abusos?

Uma das pessoas que estava presente me disse ter visto no pontífice a capacidade de acolher o seu olhar. E o olhar das vítimas naquele momento era como o de Jesus, que se volta para Pedro no momento da traição, justamente como afirmou o papa na homilia. Outra das vítimas presentes no encontro dessa segunda-feira, depois, me disse ter sentido sobre si, graças ao pontífice, o olhar de Jesus, que "olha comigo, vítima, para o abismo da minha dor". Portanto, o papa demonstrou saber sustentar esse olhar e não fugir diante dessa dor, dessa traição, mas pedindo para chorar com as vítimas. Prova disso também é o longo tempo que ele esteve com cada um dos presentes no encontro, ampliando muito o tempo previsto. Vai nesse sentido também o fato de ter pedido perdão pessoalmente pelos crimes cometidos pelos ministros da Igreja.

Na homilia, Francisco fala de esperança, mas como é possível pedir que essas pessoas ainda tenham esperança?

Certamente, é um pedido audaz, mas, na realidade, posso testemunhar que as pessoas que se encontraram nessa segunda-feira com o papa experimentaram uma nova esperança. A luz que cresceu também graças ao caminho de preparação ao encontro e que, depois, tomou forma no clima de acolhida e de atenção experimentado em Santa Marta.

Alguns deles vêm cultivando a esperança de poder compreender melhor o que aconteceu com eles, não só através do próprio abuso, mas também por causa do comportamento errado por parte das autoridades eclesiásticas. Outros tinham o desejo de deixar a sua dor aqui em Roma, no coração da Igreja, nas mãos do sucessor de Pedro. E assim foi. Para alguns, realizou-se a esperança de poder dar mais um passo no caminho da reconciliação. A experiência vivida nessa segunda-feira fez com que, para essas pessoas, se abrissem caminhos que pareciam fechados para sempre, dando forma àquela esperança de poder sair de uma solidão muito profunda, como destacava uma delas, ou por uma confiança destruída.

Que tarefa cabe a bispos e superiores no caminho de reconciliação invocado pelo papa?

Acima de tudo, o de ouvir sem preconceito, tomando o tempo necessário, tornando-se disponíveis para apoiar a dor do olhar de Jesus, que nos olha com os olhos de uma vítima de abuso. Isso é doloroso e difícil, mas é preciso deixar-se "transpassar", "pregar" pela experiência de uma pessoa que sofreu tanto por causa de um sacerdote que cometeu um crime. É exatamente o que o papa fez nessa segunda-feira. Além disso, não devemos nos esquecer do que Bento XVI já pedira: a Igreja também deve seguir, além das regras que ela mesma se deu, as leis do Estado em que vive.

E a Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores? O que pode fazer?

A principal tarefa é a de identificar temas e prioridades a serem indicadas ao próprio pontífice. Certamente, depois, poderá criar um importante canal de comunicação com as Igrejas locais. Porque, se já se fez muito em muitas partes do mundo – tanto na prevenção de que haja vítimas através de uma atenção particular à formação dos futuros sacerdotes, quanto em restabelecer a justiça nos casos de abuso –, ainda há muito a ser feito.


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