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Sínodo sobre a família: um documento que reflete sobre a realidade

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Por: André | 30 Junho 2014

Depois de ler o Instrumentum laboris(o texto que servirá de base para o trabalho do próximo Sínodo sobre a Família), a impressão mais forte que se tem é que não tem a ver com este ou aquele detalhe, com este ou aquele aspecto, com este ou aquele problema (como os sacramentos para os divorciados que contraíram novas núpciasou a atitude que é preciso ter e, relação às uniões entre pessoas do mesmo sexo). É, antes de mais nada, uma visão de conjunto. Desta vez, o texto-base para o trabalho dos padres sinodais representa uma fotografia real das vivências dos fiéis, assim como da percepção que os fiéis têm das mudanças que suas respectivas sociedades sofreram em relação a temas relacionados com a sexualidade, o casamento e a vida familiar.

 
Fonte: http://bit.ly/1pHFqQg  

A reportagem é de Andrea Tornielli e publicada no sítio Vatican Insider, 26-06-2014. A tradução é de André Langer.

Tranquilizando a todos os que se preocupavam e temiam que com o questionário de 39 perguntas os ensinamentos da Igreja fossem submetidos a uma espécie de plebiscito, o documento apresenta-se muito equilibrado em suas três partes. Destaca-se, por exemplo, a dificuldade na hora de apresentar a lei natural e seus fundamentos, posto que a expressão “lei natural” é “problemática” ou “inclusive incompreensível”. Também é evidente que o que estabelece a lei civil, em muitos contextos, converte-se cada vez mais na mentalidade dominante e inclusive “moralmente aceitável”. A grande questão do sínodo será, pois, refletir sobre a forma de anunciar o Evangelho e os ensinamentos da Igreja nestes novos contextos.

É interessante a insistência sobre o risco de esquecer que “a família é a ‘célula fundamental da sociedade, o lugar onde se aprende a conviver na diferença e a pertencer a outros’”. Daí a necessidade de propor “uma visão aberta de família, fonte de capital social, ou seja, de virtudes essenciais para a vida comum”. Também se destaca o “ponto chave” para a promoção da família, ou seja, o testemunho da beleza e da alegria “que dá acolher o anúncio evangélico no matrimônio e na vida familiar”. Atitude que evidentemente contrasta tanto com as atitudes daqueles que passam seus dias condenando, lançando anátemas e fazendo exames de consciência de todo o mundo, assim como com o laxismo daqueles que acabam achando que tudo é lícito.

O documento assinala a “percepção equivocada e moralista” daqueles que consideram “o ideal da família” como uma “meta inatingível e frustrante, em vez de ser considerado como uma indicação de um caminho possível, por meio do qual aprender a viver a própria vocação e missão”.

Também é muito interessante a análise do documento sobre as “situações críticas”: a violência e o abuso, as “dependências dos meios de comunicação e das redes sociais” que monopolizam o tempo das relações familiares, as pressões exercidas pelos horários e pelos ritmos de trabalho, os fenômenos migratórios, a pobreza, o consumismo e a mentalidade do “filho a qualquer custo”. É significativo que se cite a “perda de credibilidade moral” da Igreja na percepção dos habitantes da América do Norte e do norte da Europa devido aos escândalos sexuais e, particularmente, à pederastia clerical.

Um dos grandes problemas é acolher e acompanhar as pessoas que vivem em situações familiares difíceis ou irregulares. O terceiro capítulo, dedicado às “situações pastorais difíceis”, ocupa-se dos temas das “situações matrimoniais difíceis”. “A verdadeira urgência pastoral – lê-se no Instrumentum laboris – é permitir a estas pessoas que curem suas feridas, voltem a ser pessoas saudáveis e retomem o caminho junto com toda a comunidade eclesial. A misericórdia de Deus não provê uma cobertura temporal do nosso mal; pelo contrário, abre radicalmente a vida à reconciliação, dando-lhe nova confiança e serenidade, mediante uma autêntica renovação”. A pastoral familiar, neste âmbito, deve evitar o risco de “fechar-se numa perspectiva legalista”.

Quanto às convivências, o documento indica, entre as razões que levam os jovens a viver juntos sem se casar, “políticas familiares inadequadas para sustentar a família; problemas financeiros; o desemprego juvenil; a falta de moradia”. Além disso, o documento indica que é fundamental ajudar os jovens a sair de uma “visão romântica de amor, percebido apenas como um sentimento intenso para o outro, e não como uma resposta pessoal a outra pessoa, no âmbito de um projeto de vida comum, no qual se abre um grande mistério e uma grande promessa”.

Quanto às situações de “irregularidade canônica”, o Instrumentum laboris reconhece que é bastante “alto o número daqueles que consideram sem preocupação sua situação irregular” e, portanto, não pedem para serem admitidos à eucaristia nem à reconciliação. Mas também há um sofrimento profundo por parte de “muitos” que se sentem marginalizados e frustrados por não poder fazer a comunhão devido a uma situação familiar particular. É preciso notar que foram as Conferências Episcopais que pediram para exercer “uma misericórdia, clemência e indulgência mais amplas em relação às novas uniões”. É preciso acompanhar as pessoas, os casais, “com compreensão e paciência”, explicando que “o fato de não poderem aceder aos sacramentos não significa que são excluídos da vida cristã e da relação com Deus”.

Também é significativa a alusão à tendência, que parece prevalecer na Europa e em alguns países da América Latina, de resolver as questões encomendando-se a algum sacerdote condescendente. O autor destas linhas pôde constatar, entre “casais irregulares” segundo a doutrina canônica e entre sacerdotes ou bispos, quão frequentes são estas soluções “ad personam”, inclusive entre quem se apresenta como inflexível, mas depois está disposto a fazer notáveis exceções no confessionário. Mostra-se fundamental, com respeito aos divorciados recasados, a necessidade de agilizar os processos para chegar à nulidade matrimonial, seguindo a linha indicada por Bento XVI, mas sem alimentar a ideia de que existe um “divórcio à moda católica”.

A este respeito, todos concordam com o fato de que a preparação catequética para o matrimônio é substancialmente inadequada para o objetivo. A falta de uma fé vivida coloca em dúvida a validade de muitos casamentos.

Também é particularmente significativo o enfoque sobre o delicado tema das uniões entre pessoas do mesmo sexo e as leis que as reconhecem. O documento para o sínodo explica que as duas atitudes contrárias (a mais intransigente e a condescendente) não ajudam no desenvolvimento de uma “pastoral eficaz”. É preciso distinguir, lê-se no texto, entre as pessoas que “fizeram uma escolha pessoal, muitas vezes sofrida, e que vivem com delicadeza para não dar escândalo a outros”, e as pessoas que têm “um comportamento de promoção e publicidade ativa, habitualmente agressivo”. Assinala-se a necessidade de “não identificar uma pessoa com expressões como ‘gay’, ‘lésbica’ ou ‘homossexual’”. O documento faz notar que não existe “um consenso” na Igreja sobre como acolher concretamente as pessoas que vivem uniões com outras pessoas do mesmo sexo. Também há um parágrafo dedicado à acolhida das crianças de casais do mesmo sexo, que não devem sofrer nenhuma discriminação no âmbito do batismo nem na preparação à iniciação cristã, embora seja “unânime” o consenso diante da negação para a adoção por parte destes casais.

Para concluir, é preciso notar, na parte dedicada à recepção e à atualidade da Encíclica Humanae Vitae, que é muito difundida entre os fiéis a percepção de que o aborto é um “pecado grave”, mas também a percepção de que a regulação da natalidade mediante a utilização de anticoncepcionais não é pecado.

Trata-se, pois, de um documento no qual aparece claramente a marca do novo Pontificado e que, talvez, pela primeira vez, oferece uma síntese da situação real das vivências nas paróquias dos cinco continentes, fruto de um trabalho capilar e colegial. Uma fotografia da realidade, inclusive da realidade do fracasso ou da objetiva dificuldade na hora de transmitir o anúncio da fé e seus conteúdos, muito útil para o trabalho dos padres sinodais. Ninguém pode antecipar o que acontecerá em outubro, quando os membros do próximo sínodo se reunirem no Vaticano. Encontramo-nos no começo de uma “profunda reflexão” sobre a família, que terminará somente em outubro de 2015, com o segundo sínodo dedicado a este tema.


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