Na véspera da Copa do Mundo, ativistas são detidos no Rio de Janeiro

Mais Lidos

  • Dossiê Fim da escala 6x1: Redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6x1: Desafios e estratégias sindicais no Brasil contemporâneo

    LER MAIS
  • Celular esquecido, votos mal contados. O que aconteceu no Conclave. Artigo de Mario Trifunovic

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Por: Cesar Sanson | 12 Junho 2014

Na véspera da Copa do Mundo, a Polícia Civil do Rio de Janeiro executou uma série de detenções. Na manhã desta terça-feira (11), as ativistas Elisa Quadros (conhecida como Sininho), a advogada Eloisa Samy e o cinegrafista Thiago Ramos foram presos em casa e levados para investigação na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). Mais duas pessoas, ainda não confirmadas, também teriam sido presas. As informações são do portal Mídia Ninja

A reportagem é publicada por Brasil de Fato, 11-06-2014.

Segundo a Secretaria de Estado de Segurança (Seseg), Sininho vai prestar esclarecimentos à polícia “pela compra irregular de fogos de artifício”. A prisão acontece um dia antes de a ativista prestar depoimento em uma audiência da Auditoria da Justiça Militar, que apura a denúncia contra dois policiais militares que teriam forjado um flagrante contra um jovem em manifestação nas ruas do Centro do Rio no ano passado.

O major Fábio Pinto Gonçalves e o primeiro tenente Bruno César Andrade Ferreira respondem por constrangimento ilegal. Os dois já foram ouvidos em audiência anterior.

Outros casos

Em Goiânia, no final de maio, quatro estudantes também foram presos durante uma operação da Polícia Civil. As prisões tinham como objetivo prender integrantes do Movimento Estudantil Popular Revolucionário que, segundo a polícia, eram “suspeitos de depredar o patrimônio público e incitar a violência em Goiânia.”

Também no final de maio, em São Paulo, integrantes do Movimento Passe Livre foram intimados a depor na Polícia Civil que abriu um inquérito que investiga supostas práticas criminosas cometidas durante os protestos. Sem ordem judicial, investigadores do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) foram até as casas dos militantes conduzir coercitivamente os intimados. O MPL considera o inquérito ilegal e que tem como objetivo desarticular a ação do movimento.

Foto: Reprodução.