Por: Cesar Sanson | 28 Mai 2014
Preparar a mobilização de 12 de junho, data da abertura da Copa do Mundo, em São Paulo, onde acontecerá o jogo de abertura do evento. Com esse intuito, diversas entidades participaram de uma reunião convocada pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo nesta segunda-feira (26).
A reportagem é do portal da CSP-Conlutas, 27-05-2014.
Dentre elas, a CSP-Conlutas, o Comitê Popular da Copa, o Movimento Nós da Sul – da Ocupação Anchieta, Sindsef-SP (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal do Estado de SP), Sintrajud (Sindicato de Trabalhadores do Judiciário Federal no Estado de SP), a Oposição Alternativa da Apeoesp de Guarulhos, Santo Amaro e São Miguel Paulista, a Oposição Simpeem (Sindicado dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo), o MNOB (Movimento Nacional de Oposição Bancária), Anel (Assembleia Nacional dos Estudantes Livre), Oposição dos Químicos de Osasco, Oposição Petroleira de São Paulo e Oposição da CPTM (Companhia Paulista de Trem Metropolitano).
O desafio defendido pelas organizações presentes à reunião é o de unificar as diversas lutas e denunciar as injustiças cometidas pelo estado neste período de megaeventos e o consequente descaso com a saúde, educação, transporte, moradia, salário e reforma agrária, assim como a repressão aos que lutam.
“Queremos partir das lutas objetivas e buscar dar um sentido político comum a todas elas, apoiar-se nas greves que se espalham pelo país e nas lutas populares para fazer de 12 de junho o dia em que reergueremos as bandeiras que exigem Saúde, Transporte, Moradia, Educação, reforma agrária, salário e aposentadoria digna, por isso a importância de ser um movimento unitário”, afirmou o representante da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes.
A mobilização não é contra o mundial de futebol, muito menos contra o esporte, e sim uma ação que confronta os governos municipais, estaduais e federal e questiona o abandono dos serviços públicos, dos direitos dos trabalhadores e do próprio povo, que sofre com as remoções forçadas e a falta de assistência, acompanhando o favorecimento sistemático dos empresários dos megaeventos. Tudo isso fruto de uma política que visa garantir os lucros exorbitantes para as empresas envolvidas neste evento, por meio da isenção de impostos e o derrame de dezenas de bilhões do dinheiro público em benefício desses grandes empresários.
“O governo Dilma, os estaduais e municipais que derramam bilhões pras empreiteiras da Copa e tratam as nossas lutas como crime terão de ouvir as nossas revindicações”, reforçou Atnágoras.
A manifestação de 12 de junho deve manter o clima de agitação e lutas aberto desde junho de 2013 e ser fortalecida com as inúmeras greves que vem se espalhando pelo país.
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CSP-Conlutas organiza ato para a data de abertura da Copa do Mundo - Instituto Humanitas Unisinos - IHU