O Papa reúne, pela primeira vez, o “ministério” da Economia da Santa Sé

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Por: Caroline | 02 Mai 2014

O Vaticano irá reunir no próximo dia 02 de maio seu novo Conselho de Economia, o órgão que tutelará o “ministério” da Economia da Santa Sé, cuja criação foi anunciada pelo Papa Francisco (foto, à direita) em fevereiro desse ano.

A reportagem é publicada por Religión Digital, 29-04-2014. A tradução é do Cepat.

Fonte: http://goo.gl/zGxaDJ

O porta-voz do vaticano, Federico Lombardi, anunciou hoje a reunião e afirmou que esse primeiro encontro servirá para preparar os estatutos da Secretaria, cuja missão será gerir e reformar as atividades econômicas e administrativas da Santa Sé.

O Conselho de Economia é formado por quinze membros, oito cardeais e sete leigos (entre os quais está o espanhol Enrique Llano Cueto) e irá preparar as diretrizes que a Secretaria de Economia deverá seguir.

É presidido pelo arcebispo de Munique e Freising, Reinhard Max; e seus outros membros são: o arcebispo de Lima, Juan Luis Cipriani Thorne; o da Cidade do México, Norberto Rivera Carrera; o de Galveston-Houston (EUA), Daniel Di Nardo; o arcebispo de Durban (África do Sul), Wilfrid Fox Napier; o de Bordeaux (França), Jean-Pierre Ricard; o de Hong Kong, John Tong Hon; e o vigário geral do papa em Roma, Agostino Vallini.

Os membros leigos são o maltês Joseph F.X. Zahra; o francês Jean-Baptiste de Franssu, o canadense John F. Kyle; o alemão Jochen Messemer; o italiano Francesco Vermiglio;  o cingapurense George Yeo; além do espanhol Llano Cueto.

Lombardi anunciou esta primeira reunião do Conselho ao apresentar, frente à imprensa, a quarta reunião do Conselho de Cardeais nomeados pelo papa para reformar a Cúria e que começou na segunda-feira com a presença do papa Bergoglio.

A criação do “ministério” da economia chegou após as recomendações da comissão encarregada de abordar a estrutura econômica e administrativa da Santa Sé (COSEA), que foram aprovadas pelo Conselho de cardeais e pela Comissão G-15 (Comissão para o estudo dos problemas organizacionais e econômicos da Santa Sé, G-15).

A Secretaria da Economia foi apresentada como uma instância destinada a dar credibilidade e transparência às contas e as posses do Vaticano, mas também, como explicou em sua fala o próprio Lombardi, para investir “melhor as finanças vaticanas entre os pobres e marginalizados”.

O cardeal George Pell (foto, à esquerda), atual arcebispo de Sidney, é o prefeito do “ministério” da Economia do Vaticano e, no último dia 04 de abril, foi anunciada a nomeação do professor italiano Franco Dalla Sega como consultor especial para a reorganização das finanças vaticanas.

Lombardi disse, sobre o Conselho de Cardeais, que “o trabalho a ser feito ainda é grande”, antes de acrescentar que este órgão, conhecido como “G8” vaticano (devido aos oito membros que o compõem) provavelmente termine suas tarefas de uma “melhor forma” em 2015.

O porta-voz acrescentou que, além dos oito cardeais, participa “regulamente” na reunião o secretario de Estado vaticano, o cardeal Pietro Parolin.

Lombardi explicou que o Conselho de Cardeais, cuja reunião tem previsão para terminar na quarta-feira, analisa os Conselhos Pontífices, em primeiro lugar, com uma “reflexão geral” sobre esses orgãos da Cúria romana.

Estes conselhos, formados por leigos e clérigos, estudam diversos aspectos da doutrina e do governo da Igreja católica, dependem da autoridade papal e atualmente são doze.

Nas reuniões anteriores do Conselho de Cardeais, foram analisadas as Congregações da Cúria Romana, recordou o porta-voz.

Lombardi confirmou que a próxima reunião do “G8” está prevista para que seja celebrada entre os dias 01 e 04 do próximo mês de julho.