Por: Jonas | 17 Abril 2014
A novidade do método da “Evangelii Gaudium” explicada por um teólogo australiano. Nem sempre o Papa é interpretado corretamente, nem sequer pelo diretor da revista “La Civiltà Cattolica”. O caso emblemático do batismo de Córdoba.
A reportagem é de Sandro Magister, publicada por Chiesa, 15-04-2014. A tradução é do Cepat.
Dos chefes de dicastério da Cúria Romana, chamados por ele para apresentar um relatório no início deste mês de abril, o papa Francisco quis escutar apenas uma coisa, resumida desse modo no comunicado oficial: “as reflexões e as reações suscitadas pela Exortação Apostólica ‘Evangelii Gaudium’ e as perspectivas que se abrem para sua implementação”.
Que a “Evangelii Gaudium” é efetivamente a carta programática do pontificado de Jorge Mario Bergoglio, agora, está acima de qualquer dúvida.
Justamente por isso é importante a sua compreensão. E ao mesmo tempo é difícil, porque a forma como a “Evangelii Gaudium” está escrita não é em nada idêntica aos cânones do magistério eclesiástico, bem como tampouco é o cotidiano discorrer público do papa Francisco.
No ensaio publicado exclusivamente nas linhas abaixo, Paul-Anthony McGavin sustenta que Francisco evita as abstrações, proíbe aquelas que ele chama de “frios silogismos”, ama um pensamento e uma ação “holísticos”, ou seja, globais. E mostra como, justamente, esta é a novidade do método da “Evangelii Gaudium”.
McGavin, australiano, de 70 anos de idade, é sacerdote da diocese de Camberra e Goulburn, e assistente eclesiástico na Universidade de Camberra. No ano de 2010, publicou em “L’Osservatore Romano” um comentário amplo e profundo sobre a encíclica “Caritas in veritate”, de Bento XVI.
No papa Francisco – escreve McGavin – “encontramos uma mentalidade arraigada no empirismo pastoral, que integra as circunstâncias concretas dentro de uma compreensão estruturada e fundamental do Evangelho”.
Contudo, ao mesmo tempo, McGavin reconhece que esta mentalidade “não fragmentada” expõe o Papa a consideráveis riscos de mal-entendidos, especialmente quando algumas de suas afirmações são tomadas pelos meios de comunicação massivos como aforismos autônomos e transformados em chaves interpretativas globais do atual pontificado.
Dois exemplos recentes constituem uma prova destes mal-entendidos.
Em 36 horas, entre a quinta-feira, dia 10, e a sexta-feira, 11 de abril, o papa Francisco se lançou antes de qualquer coisa – e não é a primeira vez – contra “a ditadura do pensamento único”, que suprime “a liberdade dos povos, das pessoas e das consciências”.
Em seguida, defendeu fortemente “o direito das crianças a crescer em uma família com um papai e uma mamãe, na relação com o que é a masculinidade e a feminilidade de um pai e de uma mãe, preparando assim a maturidade afetiva”.
Depois, também expressou juízos duríssimos contra “os horrores da manipulação educativa”, que “com a pretensão de modernidade empurra as crianças e os jovens para caminhar sobre a trilha ditatorial do pensamento único”. E acrescentou o testemunho de um “grande educador” que, poucos dias antes, disse-lhe: “Às vezes não se sabe se com estes projetos – referindo-se a projetos concretos de educação – se envia uma criança à escola ou a um campo de reeducação”.
E, por último, manifestou a contrariedade em relação ao assassinato de todo “nascituro no seio materno”, citando a ponderação do Concílio Vaticano II: “O aborto e o infanticídio são crimes abomináveis”.
As referências a fatos, leis, sentenças judiciais, campanhas de opinião que a ideologia de “gênero” carregam, presentes em recentes crônicas jornalísticas na Itália, na França e em outros países, foram transparentes nas palavras do papa Francisco. No entanto, para os meios de comunicação em geral, estas suas advertências tiveram um impacto praticamente nulo. São como se fossem pura abstração, sem nenhuma influência na realidade e distantes de qualquer juízo, porque a chave de explicação de tudo – na narração que os meios de comunicação fazem do papa Francisco – se tornou, agora, em “quem sou eu para julgar?”, pronunciado por ele mesmo, pela primeira vez, na coletiva de imprensa concedida no avião que o levou de volta do Rio de Janeiro e, pela segunda vez, na entrevista para a revista “La Civiltà Cattolica”, ao se referir ao homossexual “que procura o Senhor e tem boa vontade”.
O segundo exemplo mostra como um uso distorcido e ampliado do “quem sou eu para julgar?” abriu brechas também dentro da Igreja e, inclusive, em quem deveria ser intérprete confiável do pensamento do papa Francisco.
No dia 1º de abril, em uma grande conferência pública, em Roma, o diretor da revista “La Civiltà Cattolica” e entrevistador do Papa, o padre Antonio Spadaro, disse textualmente: “Se não tivesse sido o papa Francisco, não teria sido fácil batizar uma criança nascida de um casal de lésbicas”.
O jesuíta se referia ao batismo anunciado com grande ênfase e depois efetivamente administrado, no dia 5 de abril, na Argentina, na catedral de Córdoba, à filha de uma mulher em “casamento” civil com outra mulher, as duas presentes no rito como “mães” e assistidas como “madrinha” pela presidente Cristina Kirchner.
Entretanto, se esta, segundo o padre Spadaro, era a feliz novidade propiciada pelo papa Francisco, pode se dizer que não existe nada de novo, mas de muito antigo e tradicional no batismo de uma recém-nascida, de uma recém-chegada ao mundo. São apenas algumas correntes católicas progressistas e anti-constantinianas que se opõem à prática multissecular do batismo das crianças.
A novidade para a Igreja, ao contrário, foi todo o restante da reclamadíssima cerimônia de Córdoba, onde tudo – desde a “família” antinatural até as duas “mães”, a “madrinha” Kirchner, ativa promotora da lei que permitiu às duas mulheres se unir em “matrimônio”, e o pai biológico oculto da recém-nascida – expressava total submissão exatamente para esse “pensamento único”, tão combatido pelo papa Francisco.
O que é o novo na “Evangelii Gaudium”? Por Paul-Anthony McGavin
O papa Francisco atraiu muito fortemente a atenção dos grandes meios de comunicação com suas declarações curtas e suas entrevistas em estilo coloquial, próprio das revistas. A imprensa popular elogiou muitíssimo suas expressões, escutando o que quer ouvir, propagando o que deseja escutar e omitindo o seu ditado recorrente: “sou filho da Igreja”.
A “Evangelii Gaudium” é a primeira declaração extensa e por escrito que inclui muito do que o Santo Padre disse em formato oral. O que pretendo demonstrar é que o novo na “Evangelii Gaudium” é o que chamo método, o modo de pensar e de raciocinar.
O papa Francisco não se apresenta a si mesmo como um intelectual, e seus comentários breves e fluídos de forma simples, em uma conversação, são frequentemente realizados com uma linguagem plaina e simples. No entanto, o que é evidente na “Evangelii Gaudium” é que ela possui uma inteligência refinada. Sua forma de pensar é sofisticada e tem um método ou metodologia que podem ser visualizados na “Evangelii Gaudium”. Este método não é novo, o que é novo é a simplicidade e clareza de suas afirmações.
Contudo, o irônico é que este seu método é, ao mesmo tempo, simples e complexo.
É simples porque é plaino, franco. É simples porque há referências constantes a situações concretas, mais do que abstrações que abarcam todas as situações ou várias delas.
É complexo porque está situado em um conjunto de conceptualizações. Os comentários curtos e simples do Papa, citados com frequência, de fato, situam-se em uma mente que vê um conjunto de conceptualizações, e não simplesmente perspectivas unidirecionais que correspondem à mentalidade que encontramos na lógica do silogismo. O papa Francisco é um pensador sistemático.
Dizer “um pensador sistemático” parece abstruso, sendo que o papa Francisco não é um homem abstruso. Dito em outros termos, o papa Francisco tende a pensar “holisticamente”. Tende a localizar as questões que ele trata observando-as no contexto da compreensão global da obra de Deus em Cristo (o Evangelho, “Evangelium”), e visualiza essa compreensão global nas diversas situações que são suscitadas, ou seja, nas circunstâncias concretas em que considera a recepção e a vivência do que Deus fez e está fazendo na Igreja. Seu pensamento é sempre situado pastoralmente, nunca é abstrato. Porém, ao mesmo tempo, vê e examina as questões que o obrigam a se concentrar em uma forma de visão integral que é complexa.
Vejamos um exemplo disso na “Evangelii Gaudium”:
“Existe também uma tensão bipolar entre a ideia e a realidade: a realidade simplesmente é, a ideia elabora-se. Entre as duas, deve estabelecer-se um diálogo constante, evitando que a ideia acabe por separar-se da realidade. É perigoso viver no reino só da palavra, da imagem, do sofisma. Por isso, há que postular um terceiro princípio: a realidade é superior à ideia. Isto supõe evitar várias formas de ocultar a realidade: os purismos angélicos, os totalitarismos do relativo, os nominalismos declaracionistas, os projetos mais formais que reais, os fundamentalismos anti-históricos, os eticismos sem bondade, os intelectualismos sem sabedoria” (n. 231).
Poder-se-ia adicionar na lista de exemplos de amplo espectro, que está ao final deste parágrafo, uma lista diversificada que inclui coisas que muito provavelmente provoquem um “Ai!” na maioria dos leitores. No entanto, nossa atenção deve se focar na distinção entre a ideia e a realidade.
O Papa propõe que a ideia é construída ou “produzida”, ao passo que a realidade simplesmente “é”. Em sentido estrito, sua dicotomia pode ser questionada, porque o sujeito deve se focar visualmente na “realidade”, deve assumir uma epistemologia em ordem para compreender a “realidade”, porém, por sua vez, o sujeito deve assumir uma epistemologia em ordem para dar forma mental a algo que é noético, ou seja, à ideia. Mas, introduzir estas questões estritamente filosóficas e psicológicas poderia nos desviar do ponto central que o Papa está tratando.
O fundamental do que está dizendo é que há uma tensão entre o mundo conceitual e o mundo prático, e que esta tensão nos convida a dialogar. É um exemplo do que antes mencionei como algo ao mesmo tempo simples e complexo. Rapidamente, as pessoas podem captar, muitas vezes, que há uma disjunção entre o mundo das ideias e o mundo da realidade. É uma proposição simples, mas uma vez que se assume esta perspectiva, ela leva à complexidade. Esta poderia ser a complexidade do conflito ou a dos caminhos que levam a uma resolução. O Papa propõe este último, propõe um diálogo que é tipicamente complexo e culturalmente situado.
Para mencionar apenas três dos exemplos do Papa, pensemos simplesmente como é complexo moderar a posição de alguém que edificou um ascetismo que não está encarnado (“purismo angelical”); ou moderar a posição de alguém que vê a ordem moral em sua totalidade como autodefinida (os “totalitarismos do relativo”); ou moderar a posição de alguém cuja postura se situa fora da compreensão histórica da providência de Deus no mundo (uma “versão a-histórica do cristianismo”).
O Papa desce ao plano da “realidade”, ao dizer que “a realidade é superior à ideia”. Isto poderia parecer estar em desacordo com sua ênfase sobre a tensão e sobre o diálogo. Entretanto, não é na realidade um desvio dos pontos de tensão e diálogo, é uma aproximação que provém do Evangelho como primeiro arraigado na “realidade” do que nas “ideias”.
O Evangelho assume primeiro a “realidade” – os fatos – da encarnação de Nosso Senhor, sua vida terrena, sua paixão, sua ressurreição e sua ascensão. Ou seja, o Evangelho assume primeiro os fatos da ação de Deus em Cristo. “Ressuscitou!” não é inicialmente a proclamação de uma ideia, mas de um fato, um fato experimentado (n. 7, em que cita “Deus Caritas est”, n. 217). O Evangelho é pregado por uma testemunha: “o que nós ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e tocamos com as nossas mãos acerca da Palavra de Vida” (1 Jo 1,1). O poder maravilhoso da ideia cristã é que articula a realidade do fato histórico com o testemunhado pelas testemunhas.
Esta é a “realidade” que precede a “ideia” no esquema cristão das coisas. Para o cristão – utilizando simplesmente três dos exemplos do Papa – o pecado é uma realidade; a salvação em Cristo é uma realidade; as injustiças são uma realidade (é claro, muitos pensam erroneamente nas injustiças como algo perceptivo mais do que objetivo, mas não me refiro a isso); a falta de amabilidade é uma realidade (embora, é claro, sensibilidades desorientadas possam atribuir erroneamente carência de amabilidade). Em cada um destes três exemplos, pode-se ver o perigo que contém o separar a questão empírica dos fatos das noções de pecado, injustiça ou de falta de amabilidade: “É perigoso viver apenas no reino da palavra...” (n. 231).
Estes comentários sucintos do Papa se situam em uma perspectiva geral, em uma perspectiva holística que está apoiada em uma experiência fundamental do Evangelho e de seu reconhecimento. É uma perspectiva que é, ao mesmo tempo, simples e complexa. É uma perspectiva que implica diálogo. É uma perspectiva que desmascara atitudes arrogantes de uma ou de outra espécie (sejam as arrogâncias de uma religiosidade artificial ou de um relativismo humanista). O “evitar [as] diversas formas de ocultar a realidade” (n. 231) pode parecer uma forma desagradável de se expressar. Aqui, eu me remeteria à imagem não textual da linguagem corporal do papa Francisco (n. 140): é difícil que ele possa manter uma postura corporal fechada, que está constantemente aberta; seu gesto típico é para um encontro; para uma conversa, para um diálogo. Tomando novamente essa parte do texto, é um diálogo honesto, de uma honestidade que vai com naturalidade ao encontro da realidade.
Percebe-se, neste exemplo, que a direção do modo de pensar e atuar do Santo Padre não é o que chamo de unilinear. Ele não está preso em proposições unilineares (“frios silogismos”, n. 142), mas tende ao pensamento e à ação que são holísticos – para uma compreensão total do Evangelho, e ao assentamento dessa compreensão total em circunstâncias reais que evitam as abstrações. Ele não está atado a uma “teologia de escritório” (n. 133). Seu instinto o leva para uma teologia pastoral.
Pode-se tornar evidente o centro da teologia pastoral do papa Francisco em outras duas citações chaves:
“Uma pastoral em chave missionária não fica obcecada pela transmissão desarticulada de uma imensidade de doutrinas que tenta se impor à força de insistir” (n. 35). “Antes de qualquer coisa, deve-se dizer que no anúncio do Evangelho é necessário que haja uma adequada proporção” (n. 38).
Novamente, vemos nestas breves citações uma implícita compreensão holística do Evangelho; de novo vemos que os significados de aspectos da proclamação ou dos corolários da proclamação se situam em uma totalidade que lhes dá proporção. O que o Papa apresenta deriva da compreensão sistemática. Não se trata de uma sistematização intelectualista, mas de uma compreensão sistemática que se funda na experiência pastoral.
O Papa não será bem interpretado caso suas diversas declarações (particularmente, as que os meios de comunicação se apropriam como “frases pegadiças”) sejam tomadas como ditados unilineares, pois o intelecto do Papa não é o de uma mente fragmentada. No papa Francisco, encontramos um intelecto que se sustenta no empirismo pastoral, mas um empirismo que está em diálogo totalmente sistemático com os fundamentos da fé católica, de tal forma que insere as circunstâncias concretas no interior de uma compreensão estruturada e fundamental do Evangelho.
Isto não quer dizer que em cada um dos aspectos e em todos eles seja perfeita esta inserção. Uma Exortação Apostólica faz parte do magistério pontifício, mas não é imutável. O papa Francisco conserva um passaporte argentino e seu contexto cultural mais amplo é a América Latina. E a América Latina e a América central são compostas, sem exceção, por nações marcadas pela pobreza e instabilidade política. A própria perspectiva do Papa sobre isto (sua própria “visão”) está muito mais “culturalmente formada”, ou seja, está formada na experiência, do que conceitualmente. Em síntese, o papa Francisco não é um cientista social, e não apresenta uma visão científico-social da pobreza e da instabilidade política de seu âmbito cultural. Poder-se-ia escutá-lo dizer que a compreensão tem que começar “com a realidade”, não “com a ideia”. Porém, os “fatos” de um século atrás é que a Argentina e a Austrália tinham análogas condições na economia e na sociedade, mas que agora a Austrália está materialmente mais avançada, e é mais igualitária e com relativamente pouca pobreza.
Considero que as razões para esta divergência entre a Austrália e a Argentina (meu lar e o lar do Papa) são principalmente “culturais”, e são divergências culturais que refletem conceptualizações (“ideias”) muito diferentes da economia e da sociedade civil.
Não vou me lançar a um excursus sobre economia e sociedade. Faço estas observações para destacar que tudo o que foi dito em “Evangelii Gaudium” não foi dito com igual firmeza. São pontos que, como cientista social e como teólogo, comentei amplamente a “Evangelii Gaudium” em algumas passagens de qualidade (particularmente nos números 48-50 e 144-147, 152 e ss.). Porém, inclusive nas seções assim comentadas se encontra uma reafirmação da tese central do papa Francisco. Por exemplo: “Para que complicar o que é tão simples [como as exortações bíblicas para dar esmola]? Os aparatos conceituais existem para favorecer o contato com a realidade que pretendem explicar, e não para nos distanciar dela [e desanimar a ação direta para aliviar a pobreza]” (n. 194).
Pode-se perceber, nesta afirmação concisa, a urgência do chamado do Papa para teorizar de forma fundamentada, o que coincide com as generalizações que fiz antes. Porém, em seu contexto, pode-se verificar uma perspectiva que não está bem informada em termos científicos sociais (talvez, não em termos bíblicos, se a perspectiva nas parábolas lucanas é tomada como paradigma).
Isto sugere que ao ler a “Evangelii Gaudium” devemos nos envolver em uma “conversão”, em um diálogo (números 31, 133, 137, 142, 165). Não devemos tomar o texto como “a última palavra”, mas devemos procurar nos envolver com as tensões presentes no texto na forma de uma conversação que modera as posições.
Na Exortação há muitas coisas que refletem as posições pessoais do Papa (sua “personalidade”) e sua cultura latino-americana (o princípio da fundamentação cultural é crucial para o seu paradigma: ver os números 115, 123, 132-33). Seus leitores terão personalidades diferentes e perspectivas culturais diferentes. A forte contribuição da “Evangelii Gaudium” é a forma como demonstra um método holístico que tem diversas aplicações para a vida e para comunicar a alegria do Evangelho. Seja para tratar da compreensão de temas de economia, sociedade e ciências sociais; ou de temas de herança litúrgica e expressão contemporânea; ou de temas complicados de discernimento moral; ou de temas complicados em que é necessário apresentar bons argumentos em situações particulares da fé da Igreja..., nós precisamos encontrar tanto a simplicidade como a complexidade que implicam tensão e que convida a um diálogo compreensivo.
Este é um chamado à caridade e a “caridade cobre uma multidão de pecados” (Tg 5, 20). A Exortação do papa Francisco é, certamente, um chamado à caridade e alegria – a alegria no Evangelho, “Evangelii Gaudium”.
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Alegria e dores do magistério de Francisco - Instituto Humanitas Unisinos - IHU