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Linchamentos na Argentina são sintomas da descrença na polícia e na Justiça

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14 Abril 2014

Um vídeo que mostra o linchamento de um suposto ladrão, jazendo ensanguentado em uma calçada de Rosario, sob o olhar satisfeito de uma dezena de pessoas, no dia 22 de março, causou comoção na Argentina. David Moreira tinha 18 anos. Ele morreu após agonizar durante quatro dias, em consequência de golpes levados principalmente na cabeça. Vizinhos afirmaram tê-lo visto em uma moto roubando a bolsa de uma jovem.

A reportagem é de Christine Legrand, publicada pelo jornal Le Monde e reproduzido pelo portal Uol, 11-04-2014.

Rosario, a terceira cidade mais populosa da Argentina, a 300 quilômetros de Buenos Aires, registra o mais elevado índice de homicídios, atribuído principalmente à presença de cartéis do narcotráfico.

Ao longo das últimas semanas, uma dezena de brutais vinganças coletivas contra supostos delinquentes, todos muito jovens, ocorreram em diversas cidades, reacendendo o debate sobre a violência. É a principal preocupação dos argentinos, à frente da inflação, da corrupção e do desemprego, segundo as pesquisas de opinião.

Desde o início do ano, 57 pessoas foram mortas na porta ou dentro de suas casas em assaltos ocorridos em Buenos Aires e na periferia, segundo a polícia, que atesta 161 casos similares no ano de 2013. Essas ondas de agressões e homicídios estão sendo amplamente comentadas na mídia. Os cidadãos vivem em um estado de impotência e medo, às vezes raiva, criticando a ineficácia da polícia, que é considerada corrupta e muitas vezes cúmplice da violência. A Justiça também é alvo de críticas, uma vez que os juízes são acusados de soltar os delinquentes poucas horas depois de serem presos.

"Já correu sangue demais", disse Daniel Scioli, governador da província de Buenos Aires, que concentra 40% dos 40 milhões de argentinos. Scioli, possível candidato à eleição presidencial de 2015, decretou, no dia 5 de abril, estado de emergência por doze meses. A medida prevê o investimento de 600 milhões de pesos (R$ 165 milhões) para equipar as forças policiais e a mobilização imediata de 5.000 agentes aposentados para reforçar as patrulhas. Um botão de emergência ficará disponível nos celulares, e a circulação de motos será restrita para evitar roubos. O governador ressaltou seu interesse em combater o narcotráfico, que aumentou consideravelmente nos últimos anos na Argentina.

"Ausência do Estado"

Os linchamentos foram condenados em unanimidade. Eugenio Zaffaroni, juiz do Supremo Tribunal, denunciou "uma campanha da mídia que estigmatiza os jovens de bairros pobres". Organizações de defesa dos direitos da infância e da juventude apontaram para a grande insegurança que domina nos bairros pobres e nas favelas, os acertos de contas entre gangues, o desemprego, o consumo de drogas e a presença de máfias.

Já o prefeito da capital, Mauricio Macri (Proposta Republicana, direita), acredita que os linchamentos são resultado de "anos de abandono". O peronista dissidente e aspirante à presidência, Sergio Massa, prefeito da cidade de Tigre, no subúrbio de Buenos Aires, é da mesma opinião. Ele critica a "impunidade" e uma "ausência do Estado" em matéria de segurança.
"Não precisamos de vozes que transmitam desejos de vingança, de confronto e de ódio", respondeu a presidente peronista Cristina Kirchner, sem fazer referência direta aos linchamentos. "Não queremos nenhuma Noite dos Cristais na república argentina", declarou ela em um discurso para a TV no dia 7 de abril, fazendo alusão à onda de violência contra judeus que ocorreu nos dias 9 e 10 de novembro de 1938 na Alemanha nazista.

Os linchamentos constituem um fenômeno inédito na Argentina, lembra o sociólogo Leandro Gamallo: "São casos esporádicos, efêmeros, menos organizados e mais isolados que em outros países da América Latina, como México ou Bolívia".


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