04 Abril 2014
Stearns anunciara, na terça-feira, 25 de março, a nova política de emprego da organização, que passara a admitir em seus postos de trabalho a inclusão de cristãos e cristãs homossexuais, desde que casados legalmente com pessoas do mesmo sexo. O presidente informara que a nova postura era um canal de inspiração para a “unidade cristã”, pois valorizava a inclusão e aceitava a decisão já tomada por igrejas a respeito desse tema.
A reportagem é publicada pela Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação, 02-04-14.
A carta, assinada pelo presidente da organização, Richard Stearns, e pelo presidente do Conselho, Jim Beré, informa que Visão Mundial retomou a sua antiga política de emprego “que requer abstinência sexual para todos os funcionários solteiros e fidelidade dentro do pacto bíblico do matrimônio entre um homem e uma mulher”.
Stearns anunciara, na terça-feira, 25 de março, a nova política de emprego da organização, que passara a admitir em seus postos de trabalho a inclusão de cristãos e cristãs homossexuais, desde que casados legalmente com pessoas do mesmo sexo. O presidente informara que a nova postura era um canal de inspiração para a “unidade cristã”, pois valorizava a inclusão e aceitava a decisão já tomada por igrejas a respeito desse tema.
Visão Mundial dos Estados Unidos conta em seus quadros com funcionários de mais de 50 denominações cristãs. Dessas, pelo menos quatro aceitam o casamento entre pessoas do mesmo sexo: a Igreja Unida de Cristo, a Igreja Episcopal, a Igreja Presbiteriana e a Igreja Luterana da América.
As reações vieram em seguida. O presidente da Comissão de Ética e Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul, Russel D. Moore, qualificou a decisão da Visão Mundial como um “engano”.
Franklin Graham, filho do pregador Billy Graham, disse que estava “escandalizado” com a postura da Visão Mundial, uma vez que a Bíblia é muito clara no que diz respeito ao casamento, que se dá entre um homem e uma mulher. A decisão da organização apoiou uma postura pecaminosa em nome da unidade da igreja, alegou.
“Estamos de coração partido com a dor e confusão que causamos a muitos de nossos amigos que viram nesta decisão uma reversão do nosso forte compromisso com a autoridade bíblica”, que é a palavra das Sagradas Escrituras, enfatizaram Stearns e Beré.
A carta que anunciou a retomada da antiga política empregatícia, emitida dois dias depois de anunciada a nova postura, frisa que Visão Mundial dos Estados Unidos “mantém-se firme na visão bíblica do casamento, afirmando enfaticamente que todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual, são criadas por Deus e devem ser amadas e tratadas com dignidade e respeito”.