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Por: André | 19 Março 2014

O que a Índia, Senegal, Estados Unidos, Colômbia, Marrocos, o Estado espanhol e muitos outros têm em comum? Que a alimentação é cada vez mais parecida, apesar das importantes diferenças que ainda persistem. Para além da McDonaldização das nossas sociedades e do consumo globalizado de Coca-Cola, a ingestão mundial de alimentos depende, progressivamente, de poucas variedades de cultivos. O arroz, a soja, o trigo, o milho se impõem, em detrimento de outras produções como a do milho [trata-se de uma espécie de milho miúdo, proveniente da Índia], da mandioca, do centeio, da batata, do sorgo ou da batata-doce. Se a alimentação depende de poucas variedades de cultivos, o que pode acontecer diante uma colheita frustrada ou de uma praga? Teremos o prato garantido?

A reportagem é de Esther Vivas e publicada no jornal espanhol Público, 15-03-2014. A tradução é de André Langer.

Avançamos rumo a um mundo com mais alimentos, menos diversidade e maior insegurança alimentar. Alimentos como a soja, que até poucos anos atrás eram irrelevantes, converteram-se em indispensáveis para três quartas partes da humanidade. Outros, já significativos, como o trigo ou o arroz se estenderam em grande escala, sendo consumidos hoje por cerca de 97% e 91%, respectivamente, da população mundial. Impõe-se, assim mesmo, uma alimentação ocidentalizada, “dependente” do consumo de carne, produtos lácteos e bebidas com açúcar. Mercados alimentares com interesses empresariais claros. É o que explica detalhadamente o recente estudo “Aumentando a homogeneidade nas cadeias alimentares globais e as implicações na segurança alimentar”, que afirma que caminhamos para uma “dieta globalizada”.

Um cardápio que, segundo os autores deste relatório, é “uma potencial ameaça para a segurança alimentar”. Por quê? Em primeiro lugar, porque apesar de consumir mais calorias, proteínas e graxas que há 50 anos, nossa alimentação é menos variada e é mais difícil ingerir os micronutrientes necessários para o organismo. Ao mesmo tempo, afirmam os autores, na atualidade “a preferência por alimentos ricos energeticamente e baseados em um número limitado de cultivos agrícolas globais e produtos processados associa-se ao aumento de doenças não transmissíveis como diabetes, problemas de coração ou alguns tipos de câncer”. Nossa saúde está em jogo.

A homogeneização do que comemos, em segundo lugar, torna-nos mais vulneráveis às colheitas frustradas ou às pragas, que, prevê-se, aumentarão com a intensificação da mudança climática. Somos dependentes de poucos cultivos, em mãos de um punhado de empresas, que produzem em grande escala, no outro lado do planeta, em condições de trabalho precárias, à custa do desmatamento de florestas, contaminação dos solos e águas e uso sistemático de agrotóxicos. Podemos, então, escolher livremente?

Não se trata de ser contra uma mudança de hábitos alimentares. O problema se dá quando estes são impostos por interesses econômicos particulares, à margem das necessidades das pessoas. A “dieta globalizada” é resultado de uma “produção-distribuição-consumo globalizados”, onde nem camponeses nem consumidores contam. Acreditamos decidir o que comemos, mas não é assim. Como afirmava o relator especial das Nações Unidas para o direito à alimentação, Olivier de Schutter, na apresentação do relatório “O potencial transformador do direito à alimentação”: “A principal deficiência da economia alimentar é a falta de democracia”. E sem democracia do campo à mesa, nem escolhemos nem comemos bem.

Veja também:

  • XV Simpósio Internacional IHU “Alimento e Nutrição no contexto dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio” , de 05 a 08 de maio de 2014

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