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Sínodo sobre a família: Walter Kasper se explica

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12 Março 2014

Será publicado nestes dias, nas livrarias italianas, o livro Il Vangelo della famiglia [O Evangelho da família], do cardeal Walter Kasper (Ed. Queriniana). O livro contém o texto integral da conferência introdutória proferida pelo purpurado alemão ao recente consistório extraordinário sobre o tema da família. Entre os temas mais quentes, a questão da admissão dos divorciados em segunda união à comunhão.

A reportagem é de Philippa Hitchen, publicada no sítio da Rádio Vaticano, 10-03-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Pode nos falar sobre esse texto?

"O Evangelho da família" significa que Deus quer bem a família, e que a família é fundada por Deus desde o início da Criação: é a mais antiga instituição da humanidade. Jesus Cristo fez o seu primeiro milagre durante as bodas de Caná: ele apreciou a família e a elevou a Sacramento, e isso significa que o amor entre o homem e a mulher é integrado no amor de Deus. Por isso, é um Sacramento. Hoje, devemos novamente reforçar essa realidade em um período em que há uma crise da família nas atuais condições de crise econômica e das condições de trabalho, e devemos dar a nossa ajuda, porque a grande maioria dos jovens quer uma família, quer uma relação estável por toda a vida. A felicidade dos homens depende também da vida familiar.

O senhor propõe uma abordagem mais tolerante com relação às famílias em dificuldades, sem negar a natureza indissolúvel do Sacramento do matrimônio. O que o senhor propõe, exatamente?

Eu proponho um caminho para além do rigorismo e do laxismo: é óbvio que a Igreja não pode se adaptar apenas ao "status quo", mas devemos encontrar um caminho do meio que era o caminho da moral tradicional da Igreja. Lembro sobretudo Santo Afonso de Ligório, que queria esse caminho entre os dois extremos, e é isso que devemos encontrar também hoje; é também o caminho de São Tomás de Aquino na sua Summa Theologica: portanto, encontro-me em boa companhia com a minha proposta. Não é contra a moral, não é contra a doutrina, mas sim a favor de uma aplicação realista da doutrina à situação atual da grande maioria dos homens e para contribuir com a felicidade das pessoas.

O senhor fala do abismo entre a doutrina atual da Igreja e a prática de muitos católicos. Alguns dão a culpa a grupos que promovem uma política agressiva contra o conceito tradicional de família...

É óbvio que há pessoas e grupos que têm um interesse político contra a família: isso é claro. Mas a Igreja sempre foi contestada, em toda a sua história. Mas não há apenas esses interesses ideológicos e políticos: há também problemas econômicos, problemas que dizem respeito às condições de trabalho e que hoje são muito graves. As condições de vida na sociedade mudaram muito, e muitos têm dificuldade para realizar o próprio projeto de felicidade. A maioria dos jovens, no entanto, quer uma relação estável, uma família estável, mas não consegue, e a Igreja, por sua vez, deve ajudar as pessoas que se encontram em dificuldades.

O senhor faz a comparação com o modo pelo qual o Vaticano II levou a uma verdadeira revolução nas relações ecumênicas e inter-religiosas, sem negar o Magistério da Igreja. O senhor, portanto, está otimista em relação ao fato de que o Sínodo sobre a família levará ao mesmo tipo de revolução?

Eu não falaria de revolução, mas sim de um aprofundamento e de um desenvolvimento, porque a doutrina da Igreja é um rio que se desenvolve, e assim também se desenvolveu a doutrina sobre o matrimônio. Assim, eu acho que esse passo atual é semelhante ao do Concílio, onde havia posições na Cúria Romana contra o ecumenismo e contra a liberdade religiosa. O Concílio conservou a doutrina vinculante – e aqui também eu quero conservar a doutrina vinculante –, mas encontrou um caminho para superar essas questões e encontrou uma saída. E é isso que nós também devemos encontrar hoje. E assim não se trata de uma novidade, mas sim de uma renovação da práxis da Igreja, que é sempre necessária e possível.

A sua conferência aos cardeais deveria permanecer reservada e, ao invés, saiu na imprensa. E reacendeu um debate...

Sim, mas é necessário ter um debate, e na realidade eu esperava isso e também dissera ao papa: no início, haverá um debate. E o papa disse: "Tudo bem. Queremos um debate. Não queremos uma Igreja que dorme, queremos uma Igreja viva". Isso é normal. Mas não era um documento secreto: um texto que está nas mãos de 150 pessoas não pode ser secreto, seria muito irrealista e utópica. Portanto, eu pensei em publicar o texto e me disseram que eu estava livre para publicá-lo. Mas o que um jornal italiano fez, isto é, publicá-lo sem autorização, é contra a lei. A meu ver, desse modo, sabotaram a vontade do papa. Eles querem encerrar a discussão, enquanto o papa quer uma discussão aberta no Sínodo. Depois, o resultado dependerá do Sínodo e do papa. Eu fiz uma proposta, como o papa me pediu para fazer, e se verá como a discussão vai prosseguir nos próximos dois anos.


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