10 Março 2014
Há 213 anos, no dia 7 de março, recordamos um momento decisivo no ressurgimento da Companhia de Jesus. Menos de um ano depois da sua eleição como papa, Pio VII escreveu o que seu antecessor só tinha preparado para dizer oralmente.
A nota foi publicada no sítio Jesuit Restoration1814, 07-03-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Ele aprovou canonicamente a presença dos jesuítas na Rússia. Ao publicar isso em um breve, Pio VII estava dando um passo corajoso e determinado em favor da Companhia de Jesus. Ele deu esperança a muitos e também provocou tumulto em outros. O embaixador espanhol imediatamente alertou o papa dos graves males que viriam por causa disso.
O Pe. Franciszek Kareu SJ, domiciliado na Bielorrússia, que até então tinha sido vigário-geral, era agora o superior geral da Companhia de Jesus, ainda que com a sua autoridade limitada à Rússia no momento - apenas em 1814 o Pe. Brzozowski seria chamado a ser superior-geral da Companhia.
Os efeitos do breve foram dois - uma onda de petições varreram Polotsk, na Bielorrússia, onde indivíduos e grupos desejavam se afiliar aos jesuítas na Rússia; e, em segundo lugar, um novo zelo que encheu os jesuítas ali, que tinham estado no limbo até então.
Para toda uma geração de homens, que estavam agora na noite de suas vidas, suas preces tinham sido atendidas, como aquelas de Simeão no templo. Esses homens, que em seus corações e mentes nunca tinham realmente deixado a Companhia, estavam cientes de uma nova aurora nascente na Rússia.
Gigantes como o Pe. Pignatelli, que em breve seria nomeado provincial da Itália, e o Pe. Marmaduke Stone, na Inglaterra, tiveram suas restrições liberadas. O bispo John Carroll seria convidado a nomear um superior dos jesuítas nos Estados Unidos - o padre Molyneaux.
O texto completo do breve, em inglês e em latim, já está disponível no site Jesuit Restoration 1814. Clique aqui para lê-lo em inglês.
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A publicação do breve Catholicae fidei e a restauração parcial dos jesuítas - Instituto Humanitas Unisinos - IHU