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''A Igreja deve se abrir''. Entrevista com Helmut Schüller

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05 Março 2014

Uma maratona de reuniões no Vaticano: depois do encontro do Conselho dos Cardeais e da assembleia geral dos cardeais, o destaque da semana foi o consistório do dia 22 de fevereiro, durante o qual o Papa Francisco criou 19 novos cardeais. Somente dois são europeus. Um deles é o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Gerhard Ludwig Müller. Entrevistamos o presidente da Pfarrer-Initiative (Iniciativa dos Párocos) austríaca, Helmut Schüller, sobre o significado desse passo, sobre o o questionário vaticano difundido entre os fiéis e sobre as esperanças em Francisco.

A reportagem é de Fabian Maysenhölder, publicada no sítio N-tv.de, 22-02-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

O Papa Francisco nomeou novos cardeais no consistório – somente dois deles são europeus. É uma direção desejada por Francisco?

Francisco quer, antes de tudo, trabalhar para equilibrar os pesos na Igreja universal. Uma grande parte da Igreja não vive na Europa e, portanto, deve ser representada de forma diferente.

Portanto, um passo razoável, coerente e que se adapta à realidade da Igreja em nível mundial.

Não foi Francisco que começou a fazer isso. A internacionalização do Colégio Cardinalício já começou com João XXIII e Paulo VI. Não é nova, mas continua. A esse respeito, não é um passo sensacional, mas sim uma consequência lógica.

Gerhard Ludwig Müller é considerado um cardeal conservador pertencente à linha dura – e agora, com Francisco, se tornou cardeal. Um sinal do papa?

É difícil de avaliar isso de fora. Pode-se interpretar como uma tentativa de envolver a ala conservadora no seu modo de ver as coisas. Mas, naturalmente, também pode ser um sinal do fato de que a ala conservadora é muito forte e quer continuar condicionando as decisões. Veremos que papel a Congregação para a Doutrina da Fé irá desempenhar no futuro. Há rumores de que a Congregação para a Doutrina da Fé, como tal, será transformada no futuro. Talvez, em não muito tempo, ela já não terá a importância que tem hoje.

No encontro no Vaticano, também foram preparados os sínodos dos bispos que devem, em primeiro lugar, enfrentar o problema da pastoral familiar. Os resultados do questionário difundido entre os fiéis também devem ter seu peso nisso. Que escuta os resultados do questionário irão ter?

Eu observei o modo pelo qual o papa constituiu agora o Pontifício Conselho para os Leigos – aquele órgão que, no fim, terá grande influência no Sínodo. Nele, há um fortíssimo predomínio de leigos conservadores, ou seja, representantes de movimentos e comunidades que estão em profundo acordo com o Vaticano. Portanto, certamente, não reflete os resultados do questionário. Os resultados provenientes de todo o mundo são absolutamente claros. Porém, pode-se temer que seja dado um peso maior ao Conselho para os Leigos, e isso não significaria nada de bom para o desenvolvimento do Sínodo.

A seu ver, o que seria desejável? Também chegam críticas de ambientes conservadores ao questionário.

Em relação ao questionário, não se trata de ceder, para a Igreja, como alguns dizem, demonizando. O questionário não toca nenhum dogma. Trata-se, ao invés, de posições de valor no ensinamento moral que, ao longo da história da Igreja, mudaram continuamente – e que, portanto, também vão mudar no futuro. Trata-se de responder às realidades da vida. A doutrina da fé não pode ser exercida contra essa realidade. Não há perspectivas.

Então, mais peso às vozes da base.

Seria preciso ter confiança no fato de que os batizados têm mais experiência de vida no âmbito do casamento e da família do que o papa e todos os bispos juntos. Não se deve suspeitar de que a opinião dos fiéis é determinada pela leviandade. São pessoas que enfrentam a vida, têm família, criam filhos, estão à frente de várias experiências de vida e se esforçam, em tudo isso, para estar à altura dos ideais. Justamente nesse contexto, eu daria um peso muito mais forte à voz dos leigos. Precisamente essa é a competência original e fundamental dos batizados! Aqui, excepcionalmente, os consagrados e os celibatários deveriam ouvir mais do que falar. Se isso vai acontecer no Sínodo, eu não sei. Mas deveria acontecer, se realmente o questionário quer trazer alguma coisa. Porque aqui é possível pegar da base da Igreja algo que é importante para a Igreja inteira.

"Os de cima" devem ouvir "os de baixo"?

A palavra "ouvir" pode aparecer como algo presunçoso – assim como o ensino oficial até agora leva a pensar: ele se limita a responder algumas perguntas. Não! Precisamos nos abrir, e será preciso começar um diálogo real. Será preciso levar a sério e respeitar a dignidade e a experiência de vida dos fiéis. Uma escuta de monarcas em relação a súditos não seria suficiente.

Francisco agora é papa há cerca de um ano e é celebrado por muitos como reformador. O que pensa dele?

Ele deu grandes sinais, mas que até agora não se concretizaram em mudanças de sistema. São muitas as possíveis motivações: ou é ele mesmo que não quer, ou ele quer, mas não vê nenhuma forma de fazer a mudança, ou é impedido. Até agora, todas as interpretações são possíveis, porque, para cada uma, há algo que pode torná-la válida. Enquanto isso, já se passou um ano, e as coisas não são tão claras quanto pareciam no início. Também se pode pensar que o papa continua isolado com as suas ideias, que o sistema vaticano se impõe, e que, portanto, o abismo entre a Igreja do cotidiano, da base da sociedade, e a hierarquia eclesiástica em nível mundial também continuará no futuro. Essa seria uma variante bastante pessimista, mas que não pode ser completamente excluída.

E a otimista?

A variante otimista seria a necessidade de um período considerável de tempo para que tudo possa ser transformado, e que, por isso, se deve continuar tendo paciência. As coisas, no entanto, ainda estão em aberto. Mas um certo ceticismo começa a ganhar espaço, começa-se a pensar que a situação de impasse pode surgir também do fato de que o papa sozinho não consegue realizar a mudança, e que as Conferências Episcopais e os bispos, agora como antes, não o apoiam contra o sistema. Os bispos, da forma como eu os conheço, estão esperando para ver como as coisas vão acabar – para só então decidir. E isso, naturalmente, seria uma catástrofe.

Quais são as suas expectativas?

Esperamos, acima de tudo, passos concretos para o futuro das comunidades paroquiais, por exemplo também a abertura do sacerdócio para as mulheres e para as pessoas casadas. Os leigos, enquanto isso, devem se dotar de competências para poder sustentar a vida das comunidades. Esse é o nosso desejo mais urgente, que esperamos ver realizado por esse papa. Ele sempre fala de "proximidade das pessoas" e de que se deve "ir ao encontro das pessoas". De fato, a Igreja continua se afastando das pessoas da base. Essa é uma contradição gritante, que só pode desaparecer dando às comunidades a possibilidade de continuar vivendo e se aproximando das pessoas.


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