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Francisco de Assis e Hildegard de Bingen: fábulas para grandes e pequenos

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19 Fevereiro 2014

A história de São Francisco e o lobo pode ser contada às crianças também do ponto de vista do lobo. Chiara Frugoni, historiadora medievalista, uma vida inteira dedicada à pesquisa sobre Francisco e Clara, faz isso no esplêndido livro San Francesco e il lupo. Un’altra storia (Milão: Feltrinelli, 2013, 32 páginas), com ilustrações de Felice Feltracco.

A reportagem é de Rita Armeni, publicada no jornal L'Osservatore Romano, 16-02-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O lobo – conta ela – não é mau, está apenas velho, doente, foi expulso por ser fraco demais pelos outros lobos mais jovens e fortes, e precisa comer. Francisco o busca para falar com ele, para convencê-lo a não fazer mal. Para isso, o frei vagou muito nas florestas, debaixo da neve, até que, exausto, adormeceu. E o velho lobo o encontrou sozinho e indefeso no gelo.

"Girou ao seu redor e o cheirou. Sentiu um odor mágico, muito novo. Não se assemelhava em nada ao cheiro de carne e de sangue que tanto lhe agradava. O lobo estava surpreso e espantado. De repente, entendeu que Francisco não queria matá-lo, como os homens que o caçavam. Entendeu que Francisco o quereria bem. Deitou-se ao seu lado e o aqueceu com o seu pelo". A partir daquele dia, ficou junto com o frei, o seguiu por toda parte, obediente e afetuoso, como um cão.

Mas esse não é apenas um final feliz. Há, de fato, uma pergunta que a criança, antes assustada, depois atenta e encantada, inevitavelmente faz a quem lhe narra a história de São Francisco e do lobo. Se o lobo seguiu Francisco porque não podia se separar do seu odor, que odor era? O que o convenceu a se tornar manso e afetuoso, e a esquecer a maldade e o sangue? "Era o odor de um homem bom", explica o narrador.

A mensagem chega direto e centra em cheio o coração do pequeno, mas, inevitavelmente, também o do adulto que também está narrando uma história que, de outras formas, já conhecia. O odor da bondade gera bondade, o da fraternidade produz fraternidade, o do amor cria amor. E, depois, não há maus, mas só homens, mulheres e animais que precisam sentir o odor da bondade.

Frugoni transformou a história de Francisco apenas o suficiente para compreendê-la melhor, para adaptá-la a tempos que parecem refratários aos bons sentimentos. Ela realmente a dirigiu apenas às crianças? Porque há fábulas para crianças que é bom que os grandes leiam ou releiam. E essa é uma delas.

Assim como a história de Hildegard de Bingen, Ildegarda e la ricetta della creatività (Palermo: Rueballu, 2013, 80 páginas), de Daniela Maniscalco, ilustrada por Chiara Carrer, na qual se relata às crianças sobre uma pequena freira que entrou no convento aos oito anos, sabia prever o futuro, foi uma extraordinária musicista e até inventou uma língua para se comunicar com as suas coirmãs.

Sobre Hildegard, foram escritas muitas biografias e muitos livros importantes para adultos. Para o seu sucesso nas livrarias, certamente contribuiu a decisão de Bento XVI de nomeá-la Doutora da Igreja, além de sua fortíssima imagem de liberdade e de cultura feminina. Recentemente, a luta feroz dessa mulher mística, musicista, especialista em medicina alternativa, incansável organizadora cuja vida é dedicada à plena realização do desígnio de Deus foi contada por Anna Lise Marstrand-Jugersen, La sognatrice (Sonzogno, 2012).

No entanto, o livro de Daniel Maniscalco acrescenta algo cheio de frescor e inesperado mesmo para aqueles que conhecem a história e nutrem por Hildegard, há muito tempo, uma secreta devoção.

A pequena Elisa se pergunta: "Mas é realmente verdade que a história da música é povoada apenas por músicos homens?". Ela está decepcionada e com raiva, porque ela gostaria de ser musicista e entende que, se até agora, nenhuma mulher conseguiu, é difícil que ela consiga.

Depois, ela encontra Hildegard. Descobre-a em um misterioso e mágico livro medieval que a sua avó tinha lhe proibido de abrir e de folhear. Mas ela não consegue resistir à tentação, desobedece, e, do livro, surge a freira com um hábito longo até os pés, sapatos de ponta e tantas coisas novas e estranhas para lhe contar.

Elisa está salva, pode dizer com orgulho à professora: "Não é verdade que todas as mulheres medievais viviam nos castelos e passavam o tempo bordando, ou eram servas da gleba ou cultivavam os campos. Também havia uma musicista muito famosa, Hildegard von Bingen, que escreveu centenas de hinos".

Elisa conhece Hildegard, deve conhecê-la a fundo, pois, caso contrário, a freira não vai entrar de novo no livro, e a história sem ela vai parar. Por isso, ela entra no seu mundo feito de música, sensibilidade, cultura e, principalmente, muita criatividade em todos os campos do conhecimento.

Hildegard ensina a Elisa que as ideias estão por toda a parte. "Elas podem nascer – conclui a menina feliz – olhando os amigos ou a professora, passeando, folheando livros. E a minha vida se encheu de música! Ouço notas em toda a parte: o para-brisa em movimento toca uma canção, os insetos no jardim dançam uma valsa, a corrente da minha bicicleta canta uma alegre musiquinha. Até o fritar dos ovos na panela quente produz sons harmoniosos. Basta sabê-los ouvir". Basta acolher Hildegard.

Mesmo quem é adulto é tomado por um inexplicável entusiasmo.

 


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