• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

MST 30 anos – da terra à comida

Mais Lidos

  • Gaza, novos ataques israelenses: mais de 100 mortos durante a noite. Human Rights Watch: “É extermínio”

    LER MAIS
  • Santander financia grupo ligado a desmatamento no Brasil

    LER MAIS
  • O deputado estadual do RS pelo PT propõe “um grande consorciamento de municípios, do estado e do governo federal” para gerenciar a manutenção e gestão de diques e casas de bombas em toda a região metropolitana

    “Autoridade metropolitana”: uma proposta para enfrentar eventos climáticos extremos no RS. Entrevista especial com Miguel Rossetto

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    5º domingo de páscoa – Ano C – A comunidade do ressuscitado

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

11 Fevereiro 2014

"Com dez anos de idade, o MST já era um movimento nacional. Com menos de 20 anos tornou-se internacional compondo a Via Campesina. Com 30 anos, ele vê o tamanho de seu desafio: continuar existindo como movimento camponês em uma sociedade capitalista globalizada.", escreve Bernardo Mançano Fernandes, professor livre-docente da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), em artigo publicado pelo Carta Capital, 10-02-2014.

Eis o artigo.

As três décadas de existência do MST são um excelente indicador da democracia brasileira. Movimentos camponeses não sobrevivem aos regimes ditatoriais. A existência do campesinato só é possível nas sociedades democráticas porque este sujeito político está constantemente reivindicando o direito de ser ele mesmo, enquanto o sistema político quer transformá-lo em trabalhador assalariado. Ao não aceitar este destino definido pelo capitalismo, os camponeses são considerados subversivos.

O nascimento do MST aconteceu exatamente por essa razão. Camponeses expropriados pelo processo de modernização da agricultura capitalista nas décadas de 1960 e 1970 organizaram-se para formar um movimento e reivindicar o direito à terra, ao trabalho familiar para produzir alimentos e viver uma vida digna com educação, saúde, moradia, ou seja todos os direitos básicos.

As Ligas Camponesas foram extintas no começo da ditadura militar de 1964 porque reivindicava esses direitos. O MST começou a se formar na última etapa do regime militar, a partir de 1978/1979 e nasce no alvorecer da redemocratização, em janeiro de 1984.

Com dez anos de idade, o MST já era um movimento nacional. Com menos de 20 anos tornou-se internacional compondo a Via Campesina. Com 30 anos, ele vê o tamanho de seu desafio: continuar existindo como movimento camponês em uma sociedade capitalista globalizada.

Os desafios do MST mudaram nestas três décadas. Na sua infância, um de seus maiores desafios era enfrentar o latifúndio. Este desafio permanece e surgiram outros. A formação do sistema agrícola-industrial-mercantil-financeiro-tecnológico, denominado de agronegócio, passou a disputar os latifúndios com os movimentos camponeses. A expansão das commodities, principalmente das “energéticas”, necessita de muita terra. o capital nacional e o internacional se unificam para controlar territórios e monopolizar o processo produtivo. Formam lobbies, determinam o modelo de desenvolvimento agropecuário, controlam recursos naturais, econômicos e políticos.

Em seu amadurecimento, o MST foi construindo seu próprio caminho. Ele não optou em participar do modelo hegemônico do agronegócio, do uso intensivo de agrotóxicos, da produção de transgênicos e da monocultura, embora algumas poucas famílias vinculadas ao MST estejam inseridas neste sistema. Esta inserção tem demonstrado que a relação campesinato-agronegócio sempre é uma relação desigual, de subordinação na melhor das hipóteses e de destruição do campesinato na pior. Um exemplo deste processo de expropriação é o assentamento Primavera no município de Andradina (SP), onde a cana já controla 70% do território do assentamento.

O MST tem ajudado a construir o caminho da agroecologia e da comida saudável. A identidade territorial camponesa é formada pela diversidade agropecuária, pelo trabalho familiar, produção em pequena escala e aplicação de tecnologias apropriadas ao seu modelo de desenvolvimento.

Pouquíssimos engenheiros agrônomos sabe como trabalhar com esta realidade. Por essa razão o desafio do MST e das instituições que apoiam a agricultura saudável, das pessoas que preferem uma comida boa, não industrializada, é expandir a agroecologia na luta pela terra e contra o agronegócio. A luta pela terra tornou-se a luta pela comida. Elas tornara-se indissociáveis. Temos que pensar nisso quando formos comprar nossos próximos alimentos.


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados