Francisco pede para não excluir os divorciados da ação da Igreja

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Por: André | 10 Fevereiro 2014

Os pastores da Igreja devem “interrogar-se sobre como acompanhar” os divorciados ou separados, “para que não se sintam excluídos da misericórdia de Deus, do amor fraterno de outros cristãos e da preocupação da Igreja com sua salvação”. A afirmação é do Papa Francisco e foi feita aos bispos poloneses, recebidos em visita ad limina.

 
Fonte: http://bit.ly/1aCSeo0  

A reportagem é publicada por Vatican Insider, 07-02-2014. A tradução é de André Langer.

Durante o seu discurso o Papa falou sobre o tema da família, “célula fundamental da sociedade”, refletindo sobre as questões das quais se ocupará o próximo Sínodo dos Bispos sobre a pastoral familiar. O Papa, citando sua Evangelii Gaudium, recordou que a família é, antes de tudo, o “lugar onde se aprende a conviver na diferença e a pertencer a outros e onde os pais transmitem a fé aos filhos”. “Ao contrário, hoje, o casamento muitas vezes é considerado como uma forma de gratificação afetiva que pode ser constituído de qualquer maneira e modificado segundo a sensibilidade de cada um”, prosseguiu.

“Infelizmente – segundo Francisco –, esta visão influi também na mentalidade dos cristãos”, provocando o fácil recurso ao divórcio “ou à separação de fato”. “Os pastores – recomendou – devem interrogar-se sobre como acompanhar todos aqueles que vivem nesta situação, para que não se sintam excluídos da misericórdia de Deus, do amor fraterno de outros cristãos e da preocupação da Igreja com sua salvação; sobre como ajudá-los a não abandonar a fé e fazer crescer seus filhos na plenitude da experiência cristã”.

Além disso, destacou Francisco, “é preciso perguntar-se como melhorar a preparação dos jovens para o casamento, para que possam descobrir cada vez mais a beleza desta união que, bem fundada sobre o amor e a responsabilidade, é capaz de superar as provas, as dificuldades, os egoísmos com o perdão recíproco, reparando o que corre o risco de se arruinar e sem cair na armadilha da mentalidade de que tudo pode ser desfeito”. Assim, pois, continuou Bergoglio, é preciso perguntar-se “como ajudar as famílias a viverem e apreciarem tanto os momentos de alegria como os de dor e fraqueza”.