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Por: André | 05 Fevereiro 2014

“Os católicos franceses esquecem com frequência, ou não conseguem mais ver, porque já parecem naturais e legítimas ou porque não conseguem se colocar no lugar da minoria, suas vantagens de “primogênitos”: a presença considerável na República, o imenso lugar da tradição católica na cultura, nas referências espaço-temporais, na linguagem diária... e mesmo na laicidade republicana”. A análise é de Jean-Louis Schlegel, em artigo publicado no sítio da revista francesa La Vie, 24-01-2014. A tradução é de André Langer.

Jean-Louis Schlegel é socióloga das Religiões, editor. Recentemente dirigiu, com Denis Pelletier, a obra coletiva A la gauche du Christ, chrétiens de gauche en France de 1945 à nos jours (Seuil, 2012).

Eis o artigo.

Alguns católicos sentem-se desprezados. Eles comparam sua situação com a sorte dada aos judeus e muçulmanos. Esses últimos parecem beneficiar-se de múltiplas atenções das quais eles se sentem excluídos. Bispos, como o de Gap e Embrun, Jean-Michel di Falco, transmitiram essa mensagem. Esses católicos acreditam que o governo e, em primeiro lugar, o Presidente não somente não gostam deles, mas que os discriminam, ignoram, desprezam, fazem leis anticristãs...

O Femen [grupo ucraniano feminista de protesto] e seus seios nus tornaram-se, para alguns, uma verdadeira obsessão após a simulação de um aborto na Igreja da Madalena, em Paris – uma profanação que, segundo eles, não recebeu uma condenação inequívoca por parte dos dirigentes socialistas ou, ao menos, não tão rápida quanto devia. Em todas as partes eles veem a prática do “dois pesos, duas medidas”: nenhuma piedade para Dieudonné e seus espetáculos antissemitas, mas liberdade para a peça de teatro Golgota Picnic. Sem falar das caricaturas de Cristo e da zombaria anticristã no dia a dia. Eles se recordam que os dirigentes políticos defenderam unanimemente Charlie Hebdo, após as caricaturas do profeta Maomé. Os mesmos não esquecem de denunciar a proibição dos presépios de Natal, dos bolos folheados nas escolas, dos toques de sinos... nas administrações, prefeituras e tribunais.

Longe de mim a ideia de negar o sofrimento desses católicos, seu sentimento de injustiça, sua impressão de serem desprezados. Longe de mim a ideia de dizer que eles estão errados. Mas eles não percebem que confirmam ou lembram implicitamente do seu desejo para o que estamos caminhando a passos largos: uma “comunidade católica”, como dizem os meios de comunicação, tratada cada vez mais como as outras “comunidades” – judaica, muçulmana, protestante ou também budista – estabelecidas em território francês.

Os políticos sofrem de um certo atraso para pensar em manifestar a esse grupo sua simpatia nos momentos de festas ou de suas condolências por ocasião dos golpes duros, mas isso virá. Entretanto, assim como as comunidades minoritárias, a católica deverá diminuir a pretensão de ainda influenciar a vida pública. De certo modo, a famosa audiência sobre a igualdade de seis representantes dos cultos na Assembleia Nacional, em novembro de 2012, para dizer sua opinião sobre o Projeto de Lei Taubira, era simbólica – de maneira caricatural – da evolução em curso (e desastrosa, na ocasião, para as religiões, não obstante a mediocridade das respostas dos políticos).

Não que não houvesse nenhuma especificidade “comunitária” que explicasse, na ocasião, as diferentes políticas: assim, o antissemitismo após o Holocausto já não tem o mesmo significado de antes e justifica uma atenção própria para com os judeus por parte dos poderes públicos; as dificuldades de integração dos muçulmanos, socialmente discriminados e estigmatizados, requerem sinais de reconhecimento por parte do Estado, etc. E os cristãos, dir-se-á, qual é a sua especificidade? Vem-me à mente a resposta do pai ao filho mais velho na Parábola do Filho Pródigo. Ao filho mais velho, que se gabava de trabalhar há tantos anos na casa do pai e sem jamais ter desobedecido a uma ordem do pai e sem nunca ter recebido sequer um cabrito “para festejar com meus amigos”, o pai responde: “Meu filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu...” (Lc 15,29-31).

Os católicos franceses esquecem com frequência, ou não conseguem mais ver, porque já parecem naturais e legítimas ou porque não conseguem se colocar no lugar da minoria, suas vantagens de “primogênitos”: a presença considerável na República, o imenso lugar da tradição católica na cultura, nas referências espaço-temporais, na linguagem diária... e mesmo na laicidade republicana. Certamente, há velhos ressentimentos históricos, mas a República considerou até o presente momento que os católicos estavam tão incluídos que nunca precisou dar provas de amor e de estima.

Mas é possível, com efeito, que a sociedade moderna avance sem os católicos que, órfãos ou viúvos de um mundo que não existe mais, dela se sentem excluídos, “exculturados”, como disse a socióloga Danièle Hervieu-Léger. Eles denunciam agora, assim como outrora, a maldade dos inimigos internos e externos. Um sério exame de consciência não é da sua conta. É melhor colocar-se entre as vítimas e os resistentes de uma sociedade desolada e desoladora. A adversidade favorece a coesão, a identidade, os caminhos apertados. A não ser que seja uma armadilha: por causa do Evangelho, não são esses os inimigos, marcados, identificáveis, bem visíveis, que são o problema, mas o imenso continente de indiferentes da “periferia”, aqueles que um certo Francisco de Roma evoca tantas vezes.


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