Papa Francisco: não desistir em nosso esforço ecumênico

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Por: André | 21 Janeiro 2014

O Santo Padre recebeu, na manhã da última sexta-feira, dia 17, a Delegação Ecumênica da Igreja luterana da Finlândia por ocasião da peregrinação ecumênica anual a Roma para celebrar a Festa de Santo Henrique, padroeiro deste país.

A reportagem é publicada por Catolica.net, 17-01-2014. A tradução é de André Langer.

Francisco deu-lhes as boas-vindas “assim como fizeram durante 25 anos os meus predecessores, o beato João Paulo II e Bento XVI”.

O Papa assinalou que, aos membros da comunidade de Corinto, marcados pelas divisões, o Apóstolo lhes perguntou: “Por acaso, Cristo estava dividido?”. Este versículo foi escolhido como tema para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos que iniciou neste mesmo dia. O Santo Padre recordou que frente a algumas vozes que já não reconhecem como meta alcançável a plena e visível unidade da Igreja, somos convidados a não desistir em nosso esforço ecumênico, fiel a quando o próprio Senhor invocou o Pai: “que todos sejam uma só coisa”.

Mesmo assim indicou que “no tempo atual, também o caminho ecumênico e as relações entre os cristãos estão atravessando mudanças significativas, devido, principalmente, ao fato de que devemos professar a nossa fé em um contexto social e cultural no qual a referência a Deus e ao transcendente está cada vez menos presente”.

Precisamente por este motivo, destacou Francisco, é necessário que o nosso testemunho “se concentre no centro da fé e no anúncio do amor de Deus que se manifestou em Cristo, seu Filho”.

Por isso, o Papa observa que “aqui encontramos espaço para crescer na comunhão e na unidade entre nós, promovendo o ecumenismo espiritual, que nasce diretamente do mandamento do amor que Jesus deixou aos seus discípulos. Assim, explicou que “o ecumenismo é de fato um processo espiritual, que se realiza na obediência fiel ao Pai, no cumprimento da vontade de Cristo e sob a orientação do Espírito Santo”.

Finalmente, convidou para invocar sem nos cansarmos, a ajuda da graça de Deus e a iluminação do Espírito Santo, que nos introduz na verdade, portadora de reconciliação e de comunhão.