Por: Caroline | 07 Janeiro 2014
Uma oração de 40 horas para pedir a Jesus de Belém pelo bem-estar de Honduras neste ano que começa, iniciou-se no dia 31 de dezembro do ano passado, na catedral de Tegucigalpa, pelo seu cardeal Oscar Andrés Rodríguez, que disse “oramos por todos para que Deus bendiga a Honduras e que cesse a violência”.
A reportagem é publicada pela Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação – ALC, 02-01-2014. A tradução é do Cepat.
Para a dita jornada, motivada pela violência vivida atualmente no país e que deixa um saldo diário de 20 mortes, somaram-se os representantes de diferentes paróquias da capital, para pedir por Honduras, na data do Natal, pelo fim da desigualdade, da pobreza e do desemprego que a cada dia se tornam mais presentes para o povo. Desta forma, dom Rodrígues afirmou que só pode haver igualdade se a solidariedade for exercida como um serviço ao próximo em que “dar e receber é o que exercita o verdadeiro amor”. E assim fez um chamado para que o novo Governo, que assumirá o poder no dia 27 deste mês, faça deste o seu imperativo.
O cardeal disse à imprensa que, do seu ponto de vista, os hondurenhos poderiam receber o ano novo esperançosos por um tempo melhor, desde que governantes e governados façam de todo o possível para conseguir que o país seja sustentável, capaz de sair desta crise econômica e social em que está imerso, para que então possa haver um futuro mais promissor para qualquer um de seus cidadãos.
Por tais razões chamou para a todos a reflexão, a meditação e ao silêncio, tendo como principal instrumento a oração do perdão e da misericórdia, a fortaleza e o amor que irão permitir um começo diferente, com o júbilo de fazer o que seja bom para a pátria e para o povo.
Uma carta, enviada pelo papa Francisco aos bispos de Honduras, recorda que “não é a economia a que irá salvar a humanidade, mas o senhor Jesus”, aspecto que o cardeal e arcebispo recordou como uma grande promessa de mudança. De maneira que o país deve, de acordo com suas palavras, pensar em um mundo que não seja salvo apenas por empréstimos ou organizações financeiras, mas por uma “solidariedade efetiva”, que parta das pessoas comuns e da sabedoria dos governantes.
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Em Honduras, uma oração de 40 horas por um país melhor - Instituto Humanitas Unisinos - IHU