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Netanyahu e o papa: provocações, sorrisos e uma chance para a paz

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05 Dezembro 2013

Já tinha acontecido a mesma "nêmese" àqueles chefes de Estado e de governo para os quais as audiências pontifícias normalmente eram um braço de ferro sobre as questões bioéticas. Levantavam muros e, no fim, eram convencidos a construir pontes. Benjamin Netanyahu se apresentou com uma delegação de militares uniformizados: 12 como as tribos de Israel, quase um "gabinete de guerra".

A reportagem é de Giacomo Galeazzi e Andrea Tornielli, publicada no jornal La Stampa, 03-12-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Nas mãos, um presente chocante: o livro escrito pelo seu pai sobre a Inquisição espanhola. Um gesto que poderia ser quase uma provocação, se a envolvente cordialidade de Bergoglio não tivesse mudado o confronto em oferta de colaboração pela paz no Oriente Médio. Uma fraternidade que poderia levar Francisco, em maio, à Terra Santa.

O massacre na Síria e o programa nuclear iraniano tinham enchido de expectativas o encontro entre o primeiro-ministro israelense e o papa. No Palácio Apostólico, no entanto, a diplomacia da mão estendida desativou tensões e divisões. Francisco recomendou a "retomada das negociações entre israelenses e palestinos", confiando no diálogo para "uma solução justa e duradoura no respeito dos direitos de ambas as partes".

Netanyahu presenteou uma Menorá de prata na qual estava escrito "com altíssima estima". Bergoglio devolveu com uma placa de bronze representando São Paulo. Por fim, um general de uniforme completo tirou uma foto ao lado de um guarda suíço. Na iminência das visitas realizadas por João Paulo II (em 2000) e por Ratzinger (em 2009), as negociações de décadas de duração entre Santa Sé e Israel tiveram acelerações, para depois voltar a se arrastar logo após entre mil dificuldades e incompreensões.

O temor de Francisco (e do seu secretário de Estado, Pietro Parolin, que acompanhou as negociações até 2008, como chefe da delegação) é que possa se repetir, também desta vez, o mesmo roteiro. O presente ao papa por parte do primeiro-ministro israelense de um livro que falava dos judeus perseguidos por católicos, embora escrito pelo pai, parecia prometer poucas coisas boas.

Mas a singular homenagem – diplomaticamente falando – não deu origem ao menor sinal polêmico, graças ao estilo imediato de Bergoglio. A abordagem do papa às grandes questões da política internacional que emergem desses primeiros meses de pontificado, de fato, não é geopolítica. A proveniência do "fim do mundo", mas principalmente a sua predominante característica pastoral, tornam Francisco ainda menos enquadrável nos esquemas da aliança do Atlântico Norte: basta pensar no compromisso para evitar a intervenção armada dos Estados Unidos na Síria, ou o modo pessoal e direto com o qual, nesses meses, ele se dirigiu aos "irmãos muçulmanos", assinando de próprio punho os votos pelo fim do Ramadã e também enviando uma mensagem pessoal ao grande imã de Al-Azhar, Ahmed Al Tayyeb, para reabrir os canais de diálogo vaticano com a maior instituição cultural do islã sunita.

Essa abordagem, justamente por ser alheia a certos esquemas consolidados, não coloca em discussão, ao mesmo tempo, as boas relações com o mundo judaico e com o Estado de Israel: além de ser bem conhecida a amizade pessoal com o rabino Abraham Skorka, o papa já pronunciou várias vezes palavras inequívocas e fortes contra o antissemitismo. Mas nem por isso Francisco e a diplomacia vaticana deixarão de indicar a paz e a convivência entre israelenses e palestinos, em dois Estados seguros, como a única via realmente viável para resolver o conflito.

"Os judeus precisam do papa", comenta o jornal israelense Haaretz. "É impensável imaginar um rabino-chefe de Israel com a mesma coragem e visão de Francisco. A Santa Sé tornou-se líder na reivindicação da justiça social. Em poucos meses, graças ao novo pontificado, palavras como 'amor' e 'compaixão' reverberam mais uma vez no seu significado original".

O Haaretz se refere ao novo clima de sinceridade e de imediaticidade que se inaugurou no Vaticano depois da eleição de Francisco e critica o establishment religioso judaico por não ser capaz de fazer o mesmo: "Chegou a hora de olhar para os nossos irmãos no Vaticano e para o milagre que os atingiu com a eleição de um papa que removeu, em um instante, milhares de anos de corrupção moral".


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