Jihadistas sequestram um grupo de freiras em Malula, na Síria

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Por: André | 03 Dezembro 2013

Milicianos jihadistas contrários ao regime de Assad entraram no convento de Santa Tecla, na localidade cristã de Malula, a 60 quilômetros ao norte de Damasco. A informação é da agência estatal Sana, segundo a qual “fontes locais indicaram que os terroristas entraram no convento e sequestraram a madre superiora, Pelagai Sayyaf, e outras religiosas”.

 
Fonte: http://bit.ly/1dLonLq  

A reportagem está publicada no sítio Vatican Insider, 02-12-2013. A tradução é de André Langer.

Além disso, os sequestradores teriam também atacado diferentes construções perto do convento e em diferentes bairros de Malula, onde há muitíssimos franco-atiradores. A Ong Observatório Nacional para os Direitos Humanos na Síria confirmou que os rebeldes têm o controle da localidade, mas não indicou nenhum sequestro, nem a invasão do convento ortodoxo. Os jihadistas conseguiram apoderar-se de Malula em setembro e já haviam causado danos às igrejas. Depois, as forças leais a Assad e milícias de cristãos armados conseguiram expulsá-los, mas se estabeleceram nas montanhas nos arredores e continuaram a atirar do alto.

A mil e quinhentos metros de altitude, em um flanco da montanha, Malula encontra-se no coração da Síria cristã. Ali estão os antiquíssimos mosteiros de Mar Sarkis (São Sérgio) e Mar Taqla (Santa Tecla). Os dois mosteiros, patrimônio da Unesco, foram construídos no século IV quando a região ainda fazia parte do império romano; em setembro, aderiram ao dia de jejum e oração pela paz na Síria e no Oriente Médio convocado pelo Papa Francisco. Os santuários estão dedicados a um soldado romano assassinado porque havia se convertido e a uma discípula de São Paulo que se salvou, segunda a lenda, graças à montanha de Malula, que se abriu para oferecer-lhe refúgio.