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OK, é um processo difícil, mas as cúpulas do clima têm sido exasperantes

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25 Novembro 2013

Todas as manhãs, à entrada da conferência do clima da ONU, a COP-19, em Varsóvia, dois jovens entregavam aos negociadores, ambientalistas, cientistas e jornalistas uma barra de chocolate, dizendo: "Há uma mensagem dentro". A embalagem do "The change chocolate" conta a história do projeto criado por jovens e bancado por uma empresa suíça. Com o lucro do chocolate mais vendido na Alemanha no segmento de comércio justo, os fabricantes plantam árvores e, assim, capturam CO2. A ideia já bancou um milhão de árvores, adoçou a boca dos dez mil participantes da COP-19 e indica que o que foi discutido no gelado Estádio Nacional de Varsóvia, por mais intransponível que fosse, tem tradução do lado de fora.

A reportagem é de Daniela Chiaretti e publicada pelo jornal Valor, 25-11-2013.

Na plenária final da COP-19, os delegados gastaram horas na discussão de recursos que, claro, não vieram (US$ 70 bilhões em 2016, para adaptação à mudança do clima, pedido da China e do bloco de países em desenvolvimento) e de um mecanismo que permita ajuda rápida a países afetados por eventos climáticos extremos. A tragédia do tufão nas Filipinas levou esse ponto ao topo da agenda.

Esperava-se pouco da conferência na Polônia. Mesmo assim, ela foi exasperante, na visão das ONGs que a abandonaram a dois dias do final. "A mensagem-chave desta reunião era que o setor de carvão e petróleo continua a minar a posição de países importantes neste processo, cria incertezas ao setor privado e ameaça a economia", avalia Martin Kaiser, chefe da delegação do Greenpeace, uma das ONGs que saiu da COP-19. "Cedo ou tarde, e é melhor que seja cedo, os políticos irão escutar o que dizem as pessoas, os movimentos sociais e os ambientalistas."

A saída das ONGs, fato sem precedentes na história das COPs, não tem nada a ver com o processo, diz Kaiser. "Aqui há condições de se estabelecerem metas de redução, financiamento para a demanda dos países, fundos de adaptação."

O processo de negociação também inspira cenários interessantes, lembra Kaiser. A China, por exemplo, está criando mercados de carbono. Nos EUA, o tema está no topo da agenda do presidente Barack Obama, que quer estabelecer limites às emissões das usinas de carvão. A Índia tem a possibilidade de, através de seus projetos de energia renovável, dar novas chances à população mais pobre. "Tudo isso ainda não foi traduzido pelas negociações, mas logo será", acredita o líder do Greenpeace.

"Este é um processo complexo e extremamente abrangente, não se trata de algo simples, uma operação de compra e venda", diz o negociador-chefe do Brasil, embaixador José Antonio Marcondes de Carvalho. "Não estamos discutindo um tema comercial entre A e B, mas elementos que vão no âmago da economia dos países", continua. "Estamos comprometidos com o acordo de 2015", diz.

Para os políticos, clima é menos importante que emprego e renda. "A narrativa do senso comum ainda é ter uma coisa ou outra", diz Michael Oko, porta-voz do WRI, um dos mais importantes think tank de energias renováveis dos Estados Unidos. "As análises econômicas continuam a subestimar os custos da mudança do clima", diz.

Talvez o maior mérito das conferências do clima até agora seja as ideias que transbordam de suas fronteiras. "Os resultados obtidos nas COPs nunca refletem o que foi debatido ali dentro", diz Jake Schmidt, diretor internacional de política climática do Natural Resources Defense Council (NRDC), uma das maiores ONGs dos EUA. "É claro que o processo é imperfeito e não irá resolver todos os aspectos da agenda climática", diz. Para ele, as negociações são apenas uma das pontas do combate à mudança do clima e há processos similares em outros fóruns, como os que regulam as emissões da aviação e do setor marítimos, além das ações voluntárias dos países.

O problema é que as decisões são lentas e de efeito minúsculo diante da escala do desafio, e o que é importante acaba sempre postergado. "Vocês estão negociando há mais anos do que eu tenho de vida", dizia a mensagem de Mirna, 21 anos, na COP de Cancún, de 2010, impressa na embalagem do chocolate distribuído em Varsóvia. "Não venham dizer que precisam de mais tempo."


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