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Por: André | 16 Novembro 2013

Não foi casual. Nem episódico. Nem tampouco, temo, efêmero. A explosão de prepotência racista e ideológica com que um grupo de elegantes e robustos senhores, entre os quais se disse que havia três sacerdotes, pretendeu interromper, no dia 12 de novembro passado, em plena catedral de Buenos Aires, nada menos que um ato ecumênico em memória da Kristallnacht, a sinistra Noite dos Cristais Quebrados (de 09 para 10 de novembro de 1938) em que as hordas nazistas deram o pontapé inicial à sua cruzada homicida contra o povo judeu, que não se limitaria somente a ele, não foi algo passageiro. Pelo que sei, o ovo da serpente nunca se aninhou no vazio.

A reportagem é de Rodolfo Alonso, poeta, tradutor e ensaísta argentino, e publicada no jornal Página/12, 14-11-2013. A tradução é de André Langer.

Este fato execrável aconteceu pouco depois do mais que eloquente oximoro “Hitler espetacular”, que o vendedor de marketing político Duran Barba tentou, em vão, atenuar acrescentando a esse adjetivo um valor bobo em seu Equador natal. E, o que é evidentemente mais grave, com o pano de fundo inquietante do desmesurado avanço da ultradireita neonazista e xenófoba na Europa, demolida pelo neoliberalismo.

Não é a primeira vez que, ao longo dos séculos, o discutível lema “Viva Cristo Rei”, termos em si contraditórios, foi esgrimido por violentos e assassinos (como não falar de “fascistas”?) em nome de quem veio para oferecer ao agressor o outro lado da face.

De nada serve tentar convencer a um fanático de fatos objetivos: não só de que em todos os almanaques da nossa infância o 1º de janeiro recordava como festa santa a Circuncisão do Senhor; de que o cristianismo não muda de Deus, que é o mesmo do Antigo Testamento; ou de que todos os nomes orgulhosamente assumidos pelos cristãos e católicos, a começar pelos de Jesus, Maria e os apóstolos, são etimológica e indiscutivelmente de origem hebraica.

Dentro da palavra “nós” [vale recordar que em espanhol é ‘nosotros’] está o “outros”. E antes está o “nós”, que é o “nossos”. Ou seja, no próprio “nós” está inscrito claramente “nossos outros”. Isso me ocorreu, como costuma ocorrer sem me propor a isso, no poema “Nós?”, que escrevi no dia 12 de junho de 1985 e que depois passou a integrar o meu livro Jazmín del país (1988). Como uma forma de esconjurar o silêncio, de lutar contra um silêncio que em circunstâncias como esta seria cúmplice, me permito recordá-lo agora:

Nós?

nós outros
nossos outros
nós somos outros
somos o outro nós
somos o outro
somos o outro nosso
o outro é nós
o outro é nosso
não sem outros
nossos
nossos nós
nossos outros nós
não é outros
nosso outro
o nós é outros
no deserto refulgente
estrondoso e trepidante
no lago de sede
na fome luxuosa
a sepultura sem silêncio.


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