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“Israel não tem interesse na criação de Estado palestino”

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06 Novembro 2013

Em entrevista, professor da Universidade de Birzeit, na Cisjordânia, vê as atuais negociações de paz entre Israel e Palestina com ceticismo.

Magid Shihade, professor de Relações Internacionais da Universidade de Birzeit, na Cisjordânia, atualmente a lecionar sobre Oriente Médio e Ásia do Sul na Universidade da Califórnia, em Davis, vê as atuais negociações de paz entre Israel e Palestina com ceticismo. Para o acadêmico, Israel fará o possível para impedir a existência do Estado da Palestina. Para justificar seu pessimismo, Shihade aplica a tese já defendida no seu último livro, Not Just A Soccer Game: Colonialism and Conflict Among Palestinians and Israel (Syracuse University Press, 2011, 175 págs., 23 libras esterlinas). “O Estado israelense é um Estado colonial judeu voltado a afirmar a supremacia racial, visando tornar os judeus grupo dominante por sua própria natureza.” Daí, continua Shihade, “seu interesse e seu raciocínio é marginalizar os não judeus (palestinos), deslocá-los se possível, como fez com milhões de refugiados, e mantê-los como uma subclasse de cidadãos-súditos, sempre inseguros quanto a seu futuro.”

A entrevista é de Gianni Carta, publicada por Carta Capital, 01/11/2013.

Eis a entrevista.

A paz israelo-palestina ainda é a questão central em um mundo árabe assolado por uma guerra civil na Síria e crises no Egito, Líbia e Tunísia, entre outros países?

É uma questão central por causa da importância de Israel para o Ocidente e, principalmente, para os Estados Unidos. Ao mesmo tempo, a Palestina é tema de grande importância para o público árabe.

Segundo William Hague, ministro britânico do Exterior, “a janela está se fechando”. Já não está fechada?

Essa declaração foi feita por inúmeras autoridades europeias e norte-americanas. Elas sabem que Israel não está interessado na criação de um Estado palestino. Portanto, continuam a dizer a mesma coisa só para dar uma ilusão de possibilidade, de esperança. Essas autoridades sabem que as políticas israelenses, incluindo a constante erosão dos territórios da Cisjordânia por meio da construção e expansão de assentamentos, é um fato que todos os governos israelenses continuam a colocar em prática.

A questão dos refugiados palestinos é uma das principais sobre a mesa de negociações. Dos 800 mil árabes que fugiram para a Cisjordânia, Estreito de Gaza e mundo afora em 1948, só 60 mil estão vivos. Aparentemente, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, concordou com os israelenses de que os palestinos nunca retornem para suas casas em Israel.

Os refugiados palestinos fugiram da Palestina em 1948 e muitos deles foram expulsos por sionistas e depois por tropas de Israel. Os israelenses fizeram isso não apenas durante a guerra de 1948, mas também durante a guerra de 1967. Esses sobreviventes são os avós e os pais de milhões de palestinos que vivem hoje no Líbano, Jordânia, Síria e em outros lugares. As resoluções da ONU e a lei internacional lhes dão o direito de retornar se desejarem, ou de receber indenização. Israel ainda hoje não assumiu a responsabilidade por isso. O equilíbrio de poder entre a Organização para a Libertação da Palestina (OLP, uma confederação multipartidária)/Autoridade Palestina e Israel não estabelece condições para que Israel assuma a responsabilidade por ter criado a questão dos refugiados palestinos e para poder agora corrigi-la. Na verdade, duvido que qualquer líder palestino se oponha ao retorno a Israel dos refugiados. No entanto, Israel não permitirá que isso ocorra. As potências ocidentais, especialmente os EUA, concordam com Israel.

O premier Ismail Haniyeh é ingênuo ao pensar que o Hamas pode se aliar ao Fatah, enquanto Benjamin Netanyahu continua a colonizar a Cisjordânia?

O Hamas não aceitará a reconciliação com o Fatah, a menos que o Hamas domine a política da Palestina. Esse também é o caso das negociações do Fatah, a governar a Cisjordânia, em relação ao Hamas. Ambas são legendas que, por sua própria natureza, visam à dominação política. E muitas vezes trabalham para esse fim, mesmo ao custo das metas nacionais da população palestina.


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