Francisco nomeia novo núncio na República Dominicana

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Por: Caroline | 09 Outubro 2013

Francisco nomeou como novo núncio apostólico na República Dominicana, o religioso nigeriano Jude Thaddeus Okolo (foto), que substitui o polonês Jozef Wesolowski, destituído em razão de acusações de abuso sexual contra menores, conforme informou o Vaticano nesta segunda-feira.

 
Fonte: http://goo.gl/1onUcW  

A reportagem é publicada no sítio Religión Digital, 07-10-2013. A tradução é do Cepat.

O novo núncio atuava desde 2008 como embaixador do Papa na República Centro-Africana e em Chade, indicou o Vaticano em um breve comunicado.

Okolo, de 56 anos, sacerdote desde 1983, figura entre os religiosos mais importantes do continente africano.

Em 21 de agosto, o polonês Wesolowski, de 65 anos, foi destituído de suas funções, uma informação que o Vaticano não anunciou, mas que foi confirmada no início de setembro por Federico Lombardi, porta-voz do papa, que reconheceu a existência de uma investigação em andamento na Santa Sé, sobre estas acusações.

De sua parte, a Igreja católica da República Dominicana havia pedido à justiça investigações “sérias” e “sanções” firmes.

Segundo a imprensa dominicana, Wesolowski, núncio no país caribenho desde janeiro de 2008 e cujo paradeiro se desconhece, teve relações sexuais em troca de dinheiro com crianças e adolescentes em Santo Domingo.

O prelado polonês, bispo desde o ano 2000, também já foi núncio na Bolívia e, depois, em vários países da Ásia Central.

Foi ordenado sacerdote, em 1972, pelo então arcebispo da Cracóvia, o cardeal Karol Wojtyla, depois João Paulo II, que o nomeou bispo no ano de 2000.

Desde o início de seu pontificado, em março, o papa argentino Francisco se comprometeu a lutar contra a pedofilia, seguindo a política de seu predecessor, Bento XVI.

No dia 5 de abril, pediu à Congregação para a Doutrina da Fé para que coloque em prática “medidas de proteção para os menores”, para ajudar “os que foram vítimas de violências”.

O Vaticano também modificou seu código penal a esse respeito.

Desde inícios dos anos 2000, a Igreja católica se viu sacudida pelas revelações de milhares de vítimas de abusos sexuais, cometidos há décadas por sacerdotes católicos de todo o mundo, principalmente nos Estados Unidos e na Irlanda.