Como o Twitter passou a ser chave para a democracia e na opinião pública

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20 Setembro 2013

Desde que o Twitter anunciou, há uns dias, sua entrada na Bolsa de valores, as especulações sobre o valor da empresa não acabam. No entanto, alguns especialistas ressaltam o papel da rede de ‘microblogging’ na esfera política.

A reportagem foi publicada por Adital, 17-09-2013.

No início de 2014, o Twitter poderia formalizar a oferta aos potenciais investidores. Para muitos, a pergunta inevitável é quanto custa, realmente, uma empresa com 200 milhões de usuários ativos mensalmente.

No entanto, um artigo publicado no diário ‘The Guardian’ assinala que à parte do valor econômico da rede social, existem aspectos que a tornam única. De fato, ressalta o impacto do Twitter como importante plataforma social em matéria política.

O surpreendente acerca do Twitter é que sete anos depois de sua fundação como espaço para partilhar mensagens entre um grupo de amigos, converteu-se no serviço de notícias ‘de fato’ para o planeta, afirma a publicação.

Diferente das agências de notícias, essa rede social está disponível para todo o mundo, pelo que, inclusive os governos a utilizam ocasionalmente para difundir notícias, antes, inclusive, de enviá-las aos meios de comunicação.

O Twitter tem também a capacidade de converter as pessoas comuns e correntes em emissores, um desenvolvimento cujas implicações apenas estamos começando a digerir, aponta o diário britânico. Além disso, as novas tecnologias como o Twitter oferecem um seguimento em tempo real da opinião pública: a rede de ‘microblogging’ foi uma plataforma chave durante as manifestações do 15-M, na Espanha, dos movimentos da primavera árabe e da recente onda de protestos na Turquia.

Durante séculos, "a liberdade de imprensa foi concebida como um sistema unidirecional”, afirma o jornalista Mariano Grondona, em La Nación.

"Diversos emissores competiam para atrair a atenção do receptor. Porém, agora, em parte graças ao Twitter, o receptor pode converter-se em emissor”, explica.

Agrega que se supõe que aqueles que, até pouco tempo, gozaram de uma posição dominante no mundo das comunicações, por exemplo, os jornalistas, poderiam sentir-se prejudicados no novo mundo das comunicações circulares.

No entanto, "essa sensação de perda de influência é, talvez, uma falsa miragem”, diz, "já que se, por um lado, a multiplicação das comunicações nos beneficia, por outro lado, que haja, incomparavelmente, mais emissões e mais recepções do que antes abre horizontes insuspeitos à criatividade”, assegura o jornalista.

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