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Por: Jonas | 07 Setembro 2013

No próximo domingo, na Basílica de Santa Bárbara, em Mântua, Gerhard Ludwig Müller – o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé – e o teólogo peruano Gustavo Gutiérrez, juntos, apresentarão a edição italiana de um livro escrito por ambos, a quatro mãos, dedicado à Teologia da Libertação, que estará à venda a partir de segunda-feira, 9 de setembro, em todas as livrarias: G. Gutiérrez, G. L. Müller, “Dalla parte dei poveri. Teologia dela liberazione, teologia dela Chiesa”, Edizioni Messaggero-EMI, Pádua, 2013, pp. 192.

 
Fonte: http://goo.gl/KjxUot  

A reportagem é de Sandro Magister, publicada no sítio Chiesa, 05-09-2013. A tradução é do Cepat.

O livro foi publicado no ano de 2004, na Alemanha, sem que suscitasse um sentimento especial, mas esta reimpressão italiana foi saudada por alguns como uma viagem histórica, como se fosse a assinatura de um tratado de paz entre a Teologia da Libertação e o Magistério da Igreja.

Gutiérrez é considerado um dos pais da Teologia da Libertação e Müller foi seu aluno e admirador. Isto é tão verdadeiro que quando Bento XVI o chamou, no ano de 2012, para presidir a Congregação para a Doutrina da Fé, muitos manifestaram surpresa.

Com efeito, devem-se precisamente a Joseph Ratzinger, quando era o prefeito da Congregação, as duas “instruções” concatenadas, de 1984 e de 1986, com as quais a Igreja de João Paul II submeteu a Teologia da Libertação a uma crítica muito severa, motivada “pela certeza de que os graves desvios ideológicos denunciados terminam ineludivelmente por trair a causa dos pobres”.

Porém, evidentemente, Ratzinger considerava aceitável a leitura que Müller fazia das posições de Gutiérrez, já que não apenas o fez prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, mas o confiou também o cuidado da edição completa de suas obras teológicas, que em alemão já chegou a quase metade da impressão.

O julgamento positivo de Müller sobre a Teologia da Libertação – lida através da lente de Gutiérrez – pode ser captado a partir das primeiras linhas do livro, reproduzidas abaixo:

“O movimento eclesial e teológico da América Latina, conhecido como “Teologia da Libertação” e que depois do Vaticano II encontrou ressonância mundial, deve ser considerado, na minha avaliação, entre as correntes mais significativas da teologia católica do século XX”.

Mais adiante ele sustenta:

“Somente através da Teologia da Libertação a teologia católica pôde se emancipar do dilema dualista do mais aqui e do mais além, da felicidade terrena e da salvação ultraterrena”.

A frase do papa Francisco: “Sonho com uma Igreja pobre e para os pobres” foi assumida por muitos como a coroação desta absolvição da Teologia da Libertação.
 
Contudo, seria ingênuo considerar encerrada a controvérsia. O próprio Jorge Mario Bergoglio não ocultou jamais seu desacordo com aspectos essenciais desta teologia. Seus teólogos de referência jamais foram Gutiérrez, nem Leonardo Boff, nem Jon Sobrino, mas o argentino Juan Carlos Scannone, que elaborou uma teologia, não da libertação, mas “do povo”, centrada sobre a cultura e a religiosidade das pessoas comuns, em primeiro lugar dos pobres, com sua espiritualidade tradicional e sua sensibilidade pela justiça.

No ano 2005 – ou seja, quando já estava à venda, na Alemanha, o livro de Müller e Gutiérrez – o então arcebispo de Buenos Aires escreveu: “Com a queda do império totalitário do “socialismo real”, essas correntes [de pensamento] ficaram esvanecidas no desconcerto, incapazes de um replanejamento e de uma nova criatividade. Sobreviventes por inércia, embora ainda existam hoje aqueles que as proponham anacronicamente”.

Na avaliação de Clodovis, o irmão de Leonardo Boff, o acontecimento que significou o adeus da Igreja Católica latino-americana ao que restava da Teologia da Libertação foi a Conferência Continental de Aparecida, no ano de 2007, inaugurada por Bento XVI, pessoalmente, e com seu protagonista, o cardeal Bergoglio.

Justamente nesse período, Clodovis Boff amadureceu sua “conversão”. De expoente de ponta da Teologia da Libertação, tornou-se um de seus críticos mais incisivos. Em 2008, fez ruído a polêmica entre os dois irmãos. Na avaliação de Clodovis, o erro “fatal” em que a Teologia da Libertação cai é o de colocar o pobre como “primeiro princípio operativo da teologia”, substituindo Deus e Jesus Cristo.

Com esta consequência: “A ‘pastoral da libertação’ se converte em um braço entre tantos da luta política. A Igreja se assim vira uma ONG, esvazia-se fisicamente, já que perde operadores, militantes e fiéis. Os “de fora” experimentam pouca atração por uma “Igreja da libertação”, porque para a militância já contam com diversas ONGs, ao passo que para a experiência religiosa possuem a necessidade de muito mais que uma simples libertação social”.

O risco de que a Igreja se reduza a uma ONG é um sinal de alerta que o papa Francisco lança repetidamente. Seria enganoso se esquecer disso, ao realizar hoje a releitura do livro de Müller e Gutiérrez.

Na continuidade, antecipamos uma página, com a assinatura do prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.

“Entre as correntes mais significativas da Teologia Católica” (Gerhard Ludwig Müller)

O movimento eclesial e teológico da América Latina, conhecido como “Teologia da Libertação” e que depois do Vaticano II encontrou ressonância mundial, deve ser considerado, na minha avaliação, entre as correntes mais significativas da teologia católica do século XX. Se é verdade que o Concílio Vaticano II foi o acontecimento que mais destacou a história da Igreja no século passado, então é possível subdividir a história da teologia em duas fases: uma fase preparatória, que começa aproximadamente no final da Primeira Guerra Mundial, e uma fase de elaboração e efetivação, que estende raízes imediatamente após o Concílio, a partir de 1965.

Para a época que vem desde 1920, mencionam-se todos esses movimentos de renovação – como, por exemplo, o movimento bíblico-litúrgico, as grandes reivindicações da Doutrina Social da Igreja e uma renovada compreensão do que é a Igreja – que conduziram ao Concílio, dando-lhe o tom decisivo, e que depois, por meio dos documentos conciliares, foram integrados à tradição universal da Igreja.

Posteriormente, mencionam-se os diversos movimentos inspirados pelo Concílio, que – assumindo seus impulsos e suas indicações – procurou-se colocar em prática em relação aos grandes desafios do mundo moderno. Neste contexto, chega-se a dar a máxima importância à Teologia da Libertação no âmbito das duas constituições conciliares “Lumen Gentium” e “Gaudium et Spes”.

Se quisermos entender qual é a mudança que realmente ocorreu no Concílio, devemos prestar atenção não apenas em algumas de suas afirmações, mas também levar em consideração as novas categorias adotadas para expressar a origem e a missão da Igreja no mundo de hoje.

Neste sentido, a divina revelação é entendida não como informação sobre as realidades sobrenaturais às quais se deve prestar externamente obediência, sobre a base da autoridade de Deus, para ser premiados por isto, após a morte, com a felicidade ultraterrena. Revelação é antes de tudo a auto-comunicação do Deus trinitário na encarnação do Filho e na efusão definitiva do Espírito Santo, para que Deus possa ser conhecido e recebido como verdade e vida de todo homem e como fim próprio da história humana.

Por isso, a Igreja não é uma dessas comunidades religiosas que praticam mais ou menos fielmente os ideais de seus fundadores e são avaliadas na base desse ethos de felicidade da humanidade de molde iluminista, que o hodierno paradigma do pluralismo religioso exalta como “soteropraxis”.

A Igreja é antes de tudo, em Jesus Cristo, sinal e instrumento da vontade salvífica universal de Deus em relação a todos os homens. A Igreja, como “communio” dos crentes, está a serviço da humanidade com a palavra de Deus, com a oferenda sacramental de sua salvação vivificante e com a demonstração do ser-para-os-outros de Cristo, na diaconia a favor dos pobres, dos deserdados e daqueles a quem é negado a dignidade e a justiça.

São de importância decisiva no Concílio as categorias filosófico-antropológicas de pessoa, de diálogo e de comunicação. O significado e o peso dado àquele com quem Deus se comunica está precisamente em seu ser pessoa e, mais precisamente, em seu ser pessoa inserido corporal e materialmente no espaço da história, da sociedade e da cultura.

Consequentemente, sem que a Igreja promova alguma pretensão totalitária sobre a sociedade – porque ela adquire sua identidade por meio da fé em Cristo e se distingue claramente de outras orientações de fé e de outras religiões – deduz-se, no entanto, que ela – e com ela toda comunidade eclesial e todo indivíduo cristão -, justamente a partir da fé, deve assumir sua própria responsabilidade pela sociedade humana em seu conjunto, comprometendo-se nos âmbitos do mundo do trabalho, da economia internacional, da justiça social e individual, da paz no mundo, etc.


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