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O jesuíta desaparecido na Síria

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12 Agosto 2013

Assim como a maioria dos jornalistas que estiveram em Roma ultimamente, eu conheço o padre Paolo Dall'Oglio (na foto, presidindo a celebração), o jesuíta missionário e ativista pró-democracia que desapareceu na Síria há 11 dias, tornando-se o último símbolo do sofrimento que aflige todos naquela nação devastada pela guerra, especialmente a sua minoria cristã.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada pelo National Catholic Reporter, 09-08-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A ministra italiana das Relações Exteriores, Emma Bonino, confirmou na última terça-feira que Dall'Oglio está nas mãos de "uma versão local da Al-Qaeda", presumivelmente uma referência ao grupo militante "Estado Islâmico do Iraque e da Síria", que se tornou um importante ator na revolta contra o presidente Bashar Assad.

Poucos ocidentais conhecem a Síria tão bem ou se sentem tão apaixonados por ela quanto Dall'Oglio.

Ele viveu no país por 30 anos, passando a maior parte desse tempo reconstruindo um mosteiro abandonado do século VI chamado Deir Mar Musa, transformando-o em um centro da amizade muçulmano-cristã. Ele lançou a comunidade al-Khalil, ou "Amigo de Deus", promovendo uma compreensão mais sensível do Islã entre os cristãos e vice-versa. Ele é conhecido entre os moradores locais como "Abuna Paolo", em árabe, "Padre Paolo".

Não foi nada disso, no entanto, que realmente levou Dall'Oglio à fama. Ao invés, o que o tornou uma celebridade foi ser expulso do país em junho de 2012 com base no seu apoio franco à oposição anti-Assad.

Em retrospectiva, o regime poderia ter sido melhor aconselhado a manter os seus amigos por perto e os seus inimigos ainda mais por perto. No exílio, o jesuíta de 58 anos tornou-se um cruzado incansável em prol do que ele chama de "democracia consensual" na Síria, pedindo direta e repetidamente a queda de Assad. Como resultado, ele se tornou uma pessoa de referência para os órgãos de imprensa sobre todos os assuntos sírios.

Para os repórteres, Dall'Oglio é uma dádiva de Deus. Ele sabe do que fala, tendo vivido no país por três décadas, e não passou a maior desse tempo no circuito de coquetéis empresariais e diplomáticas em Damasco. Ele estava lá fora, nas trincheiras, onde vivem as pessoas reais.

Ele também tem um ponto de vista claro – "Assad deve ir embora" – que ele expressa sem muitos artifícios ou qualificações.

Dall'Oglio não tem medo de desafiar qualquer pessoas que ele perceba como ineficaz. Em junho, eu o vi em um painel em Roma junto ao ex-ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, em que ele abertamente ridicularizou quando Frattini disse que não tinha certeza se a Síria ficaria melhor com a mudança de regime. Ele se voltou para Frattini, normalmente uma figura que inspira deferência, senão até sempre acordo, e lhe deu uma intensa miniaula sobre as realidades da vida sob Assad.

Dall'Oglio também proferiu uma grande candidata a "frase de efeito do ano" há não muito tempo, quando foi perguntado sobre os relatos de que o Vaticano se opõe à intervenção militar externa para remover Assad do poder.

"Se eles não acreditam que as tropas estrangeiras às vezes têm um papel legítimo", disparou Dall'Oglio, "o que os Guardas Suíços estão fazendo na Praça de São Pedro?".

Dito isso, os pontos de vista de Dall'Oglio não são universalmente compartilhados pelos cristãos sírios, muitos dos quais são menos otimistas com relação às perspectivas do país caso Assad perca o controle.

Durante a Jornada Mundial da Juventude no Brasil, por exemplo, eu conheci um católico de rito latino de 29 anos, de Damasco, chamado Bashar Khoury, que disse sem rodeios que, se Assad cair, ele certamente vai deixar o país, porque, em sua opinião, isso significaria a ascensão inevitável de um Estado islâmico.

Dall'Oglio acredita que Assad explorou esses temores entre os cristãos, que representam cerca de 10% da população de 21 milhões de habitantes, um ponto que Dall'Oglio apresentou em uma recente carta ao Papa Francisco.

"Infelizmente, o regime sírio tem sido muito hábil em utilizar um número de eclesiásticos, homens e mulheres para se propagandear no Ocidente como o único e último baluarte em defesa dos cristãos perseguidos pelo terrorismo islâmico", escreveu Dall'Oglio ao pontífice.

Dall'Oglio tinha se infiltrado novamente na Síria para negociar a liberação de uma equipe de TV sequestrada e acabou, ele mesmo, sendo pego. O sequestro é uma das principais formas pelas quais as diversas facções armadas do país geram receita. De acordo com o site Ora Pro Siria, operado por missionários italianos, o preço pedido por um clérigo cristão sequestrado hoje gira em torno de 200 mil dólares.

Quando o Papa Francisco foi a Igreja do Gesú, em Roma, no dia 31 de julho, para celebrar a festa de Santo Inácio de Loyola, com 200 companheiros jesuítas, ele rezou pelo "nosso irmão na Síria" e disse: "Eu estou pensando no padre Paolo".

No sábado passado, a Congregação para as Igrejas Orientais do Vaticano expressou sua "proximidade na oração" com os jesuítas, à luz da "incerteza" sobre Dall'Oglio e lamentou o "absoluto silêncio que pesa sobre o destino dos dois bispos e dos dois padres sequestrados meses atrás, assim como sobre tantos outros, sírios e estrangeiros, na mesma dolorosa condição".

A referência era a dois prelados ortodoxos, o bispo ortodoxo siríaco de Aleppo, Dom Youhanna Ibrahim, e o metropolita ortodoxa grego de Aleppo e Iskenderun, Dom Boulos al-Yaziji, que foram retirados do seu carro por homens armados em uma estrada de Aleppo em abril. O motorista, um diácono siríaco ortodoxo, foi morto a tiros.

Enquanto as listas dos desaparecidos continuam crescendo, é impossível dizer o que será de Dall'Oglio ou dos outros. Um ponto, no entanto, parece claro: se há realmente há um centro de gravidade democrático e moderado na Síria, capaz de fazer as coisas, este seria um grande momento para prová-lo, liderando a situação por Abuna Paolo.

Veja também:

  • "Padre Dall'Oglio enviou um SMS", diz a oposição síria

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