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Os fundamentalistas cristãos que empunham a Bíblia

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06 Agosto 2013

Aos domingos na igreja e nas quartas-feiras à tarde no grupo de estudo da Bíblia. A educação é feita em casa, a menos que na escola esteja previsto um número adequado de horas de ensino da religião. O cuidado da família e a educação dos filhos cabem à mulher. O texto sagrado deve ser interpretado literalmente, e as liberdades individuais, quando levadas ao excesso, como o aborto ou o casamento para os homossexuais, são pecados sem retorno.

A reportagem é de Martina Castigliani, publicada no jornal Il Fatto Quotidiano, 05-08-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Há um profundo Sul dos Estados Unidos onde se vota nos republicanos e a regra é a conservação. A área é conhecida como Bible Belt, literalmente "Cinturão da Bíblia", e inclui cerca de 12 Estados, embora não seja possível chegar a uma contagem definitiva, visto que existem amplas áreas influenciadas pelos protestantes: Louisiana, Arkansas, Texas, Ohio, Mississippi, Alabama, Georgia, Tennessee, Virginia, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Flórida são as que têm a maioria. É a terra de Martin Luther King, e onde se votava no ex-presidente George W. Bush, parte integrante de uma América que existe para além do poder e dos slogans eleitorais.

"Estamos falando de Estados" – conta John Giggie, professor de História dos Estados Unidos do Sul na Universidade do Alabama – "que historicamente se destacaram da União durante a Guerra Civil. Os famosos Estados escravagistas, que hoje em dia estão unidos por um forte fundamentalismo cristão e por uma visão social de tipo conservador".

A religião é a protestante evangélica, e as correntes variam de acordo com as áreas: há os batistas, os presbiterianos, os metodistas, os pentecostais. Uma área pontilhada por confissões e práticas religiosas que unem o "cinturão".

"Tudo remonta à chegada da comunidade evangélica, que se formou aqui na época antes da guerra e que se reforçou durante as controvérsias modernas do início do século XX e, mais tarde, durante o movimento pelos direitos civis". Na prática, é atribuída uma grande importância ao fenômeno da conversão, que eles chamam de "born again", nascer de novo, e à assembleia dos crentes convictos, a believer’s church.

O que caracteriza as comunidades locais é a forte convicção de que a Bíblia é a transcrição da vontade de Deus e que o principal objetivo do indivíduo é o de obter a salvação. "Para fazer isso", continua Giggie, "é necessário seguir o caminho indicado por Jesus Cristo e tentar ter uma relação 'pessoal' com o filho de Deus".

Visões teológicas a que correspondem ideias políticas de tipo conservador e, naturalmente, uma firme oposição aos direitos dos gays, ao aborto e ao divórcio. Mas também à extensão dos benefícios do welfare para todas as faixas da população e ao aumento dos impostos. As convicções do ex-presidente George W. Bush, que partem do aspecto espiritual e tocam todas as cordas da vida social.

"O ponto a se entender é que essa vida religiosa influencia fortemente a cotidianidade. E falamos das ideias políticas, das relações com os outros e do envolvimento na organização da comunidade. Por exemplo, em muitas pequenas cidades, é quase impossível programar eventos às quartas-feiras, porque os conservadores cristãos têm o grupo de estudo do texto sagrado programado para essa noite".

Mudanças políticas e religiosas

Mas não será assim para sempre. O fechamento e a rigidez desses Estados devem fazer as contas com uma modernidade que avança e com um vento de mudança que chegou também no Sul. Tanto que os grupos mais tradicionais do Bible Belt sentem que precisam se defender e se enclausuram como uma ostra diante de novos fenômenos difíceis de deter: "O que está acontecendo nos últimos anos é muito interessante, mesmo que seja apenas para ver aonde esse processo vai levar as comunidades locais. As mudanças políticas nos Estados Unidos com o presidente Obama, começando, naturalmente, mas não só, pela maior tolerância à homossexualidade até chegar ao crescimento do apoio ao direito ao aborto entre os cidadãos mais jovens, colocaram as comunidades cristãs na defensiva".

Por exemplo, no dia 26 de junho passado, a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou a lei The Defense of Marriage Act (Doma) e reconheceu aos cônjuges do mesmo sexo os benefícios fiscais, de saúde e de pensão desfrutados por maridos e esposas norte-americanos. Revoluções que, no Sul profundo, recebem como resposta um fechamento sem precedentes, sinal de uma lacuna interna que os fiéis terão que enfrentar, mais cedo ou mais tarde.

É um confronto entre a geração daqueles que hoje têm entre 15 e 30 anos e aqueles que cresceram nas terras do Bible Belt com convicções fortes e enraizadas. "Haverá um momento", conclui o professor Giggie, "em que os dois polos terão de fazer as contas com a própria fé. Os mais conservadores veem esse aumento das liberdades pessoais como um exercício de intrusão na santidade da família. Por isso, o crescimento do liberalismo político reforçou as suas posições. Mas, na batalha entre novo e velho, eles sabem muito bem que haverá modificações e compromissos que eles não poderão mais ignorar".

Assim, nos Estados Unidos dos passos à frente e dos casamentos gays, o núcleo duro do Sul se aferra com unhas e dentes às tradições. Até a próxima geração.


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