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Mídia social e transformação política

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22 Junho 2013

Em 2002, o crítico cultural e especialista em mídias digitais Howard Rheingold escreveu que as "multidões espertas" seriam a "próxima revolução social". No campo político, a Primavera Árabe chegou a ser conhecida como "revolução do Twitter". Hoje, quando o Brasil vai às ruas graças, em parte, a manifestações convocadas pela internet, Rheingold adverte: uma coisa é incentivar protestos, outra bem diferente, e mais difícil, é iniciar transformações políticas.

Seu último livro, publicado no ano passado, chama-se "Net Smart" e defende que os cidadãos percebam o quanto a tecnologia digital que têm disponível na palma da mão oferece possibilidades muito maiores do que o entretenimento e mesmo os protestos. Para Rheingold, o essencial é expandir a alfabetização digital, isto é, o conhecimento sobre as possibilidades de uso da tecnologia.

A entrevista é de Viana de Oliveira, publicada no jornal Valor, 21-06-2013.

Eis a entrevista.

As tecnologias digitais tiveram um papel importante em 2011. No ano passado, a onda refluiu, para voltar neste ano. Como é a dinâmica do ativismo digital?

Meu livro sobre isso, "Smart Mobs", saiu em 2002. A mídia social levou tanto tempo para gerar movimentos de impacto político por causa do tempo que leva para as pessoas aprenderem a usar a tecnologia, ver as possibilidades, criar as redes. É a alfabetização digital. Mas é preciso separar as demandas políticas do papel das redes sociais. À medida que as pessoas têm acesso às tecnologias, veem o que podem fazer. O maior efeito é eliminar as barreiras à ação coletiva. Se as pessoas podem se comunicar diretamente, em tempo real, por um vasto território, erguer-se é mais fácil.

No ano passado, pareceu que essa possibilidade tinha se frustrado.

Sem entrar na política, esses casos são uma mensagem importante para quem se mobiliza agora. As mídias sociais são um instrumento muito vivo, para a manifestação de curto prazo. Mas há uma enorme diferença entre isso e construir um movimento político duradouro. Hoje, esse é o desafio do ativismo eletrônico: não só mobilizar a opinião pública, mas conduzir à ação política sofisticada e organizada. Não que seja impossível, mas o assunto não se encerra no êxtase das ruas.

Uma crítica recorrente aos movimentos é que não têm propostas concretas.

Para conseguir o apoio de uma parte significativa da população, abraça-se a insatisfação e o sentimento difuso das demandas. Nas ruas, o que aparece é a multiplicidade da ideias. Construir algo concreto é outra história.

Cartazes na passeata anunciavam "saímos do Facebook". O on-line e o off-line são contraditórios?

A contradição reside no fato de que é fácil estar on-line. Ao sair à rua, você põe seu corpo em risco. Estive na Turquia há três anos e soube que é um dos países com maior número de usuários no Facebook. Não são fatos completamente isolados, mas estar na mídia social não garante a mobilização das últimas semanas, nem a disposição de brigar com a polícia.

Em alguns lugares houve briga; em outros, como Nova York, quando a polícia retirou as tendas do Occupy Wall Street, os manifestantes acataram. O manifestante do mundo online tem menos propensão ao corpo a corpo?

Desde o início, o movimento Occupy Wall Street, em Nova York, se propôs a fazer resistência não violenta. Essa resistência tem suas técnicas e a pergunta é: todos conheciam as técnicas da resistência não violenta? Não. Mas é uma questão de alfabetização digital, usar a tecnologia para transmitir o conhecimento.

Outro fenômeno deste ano é a descoberta do programa secreto do governo americano Prism. Como o senhor vê o tema da vigilância?

Em 1995, escrevi que os cidadãos deveriam tomar atitudes contra a tecno-vigilância. Naquela época, dava tempo de evitá-la. Agora, é tarde demais. Só em Londres, há 500 mil câmeras, que, hoje, conseguem identificar as pessoas. Mas não é tarde para tentar fazer algo. Edward Snowden e o Wikileaks revelam que é uma via de mão dupla. O poder põe os cidadãos em perigo, mas os cidadãos também põem o poder em perigo com a mesma tecnologia. Tudo que os governos e as corporações fazem está em computadores. Alguém vai burlar a segurança e revelar as informações.

Seu último livro, "Net Smart", procura incentivar as pessoas a usar essas tecnologias em seu próprio interesse. A alfabetização digital está muito aquém do possível?

É fundamental que as pessoas saibam o máximo possível o que podem fazer com seus aparelhos. Para a maioria das pessoas, é só entretenimento, mas isso é um desperdício enorme. A mídia social pode agir na formação da esfera pública, na capacidade de assumir compromissos, definir estratégias. A tecnologia afeta a vida das pessoas e as pessoas têm expandir a consciência de como usá-la. A mais poderosa das armas é cada vez mais o conhecimento.


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