Construtor de Belo Monte vê risco de conflito

Mais Lidos

  • Ur-Diakonia: para uma desconstrução do anacronismo sacerdotal e a restauração do 'homo diaconalis' na igreja. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • O comum: a relação de uso e a inapropiabilidade da natureza. Artigo de Castor M. M. Bartolomé Ruiz

    LER MAIS
  • De quintal a jardim de horrores: América Latina no centro da Doutrina Donroe. Destaques da Semana no IHUCast

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

28 Mai 2013

O CCBM (Consórcio Construtor de Belo Monte) encaminhou, há duas semanas, cartas a quatro ministérios do governo Dilma alertando para o aumento do risco de um conflito entre trabalhadores da usina e indígenas.

Na carta, o consórcio pede medidas urgentes para garantir a segurança nos canteiros de obra de Belo Monte, no Estado do Pará. A Folha apurou que os pedidos não foram respondidos.

A informação é de Agnaldo Brito e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 28-05-2013.

A principal preocupação é que a sequência de ocupações possa gerar conflitos entre os trabalhadores alojados e os indígenas. A situação na região é classificada como "extremamente tensa".

O MME (Ministério de Minas e Energia) disse que recebeu o alerta do consórcio. O ministro Edison Lobão pediu medidas ao colega José Eduardo Cardozo (Justiça).

Os ministérios da Casa Civil e da Secretaria-Geral da Presidência também foram informados sobre os riscos.

Procurado, o Ministério da Justiça não informou quais as medidas adotou para evitar uma repetição de conflitos como aqueles que resultaram na destruição de parte do canteiro da usina de Jirau, em Porto Velho (RO).

Além do temor de conflito, a relação entre o consórcio construtor e a Norte Energia (dona da concessão e que contratou o consórcio para executar as obras) não é menos tensa.

Paralisações da obra provocadas por ocupações de indígenas e por greves de trabalhadores elevaram os custos de construção de Belo Monte a nível não previsto no contrato original.

As partes estavam negociando o primeiro aditivo ao contrato, mas as conversas foram interrompidas há algumas semanas. Rumores sobre essas negociações indicam que o valor pedido se aproxima de R$ 1 bilhão. O contrato para obras civis de Belo Monte é de R$ 13,8 bilhões.

Veja também: