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Por: Jonas | 08 Mai 2013

A Praça da Bastilha ficou cheia, com milhares de pessoas com vassouras e escovões nas mãos para “varrer” o sistema atual. O líder da Frente de Esquerda é um duro adversário da política dos socialistas.

A reportagem é de Eduardo Febbro, publicada no jornal Página/12, 06-05-2013. A tradução é do Cepat.

Há um ano, a Praça da Bastilha estava cheia, com dezenas de milhares de pessoas que festejaram até o sol da vitória do candidato socialista François Hollande, após derrotar o presidente saliente Nicolas Sarkozy. Um ano mais tarde, a Praça da Bastilha voltou a ficar cheia, mas, desta vez, com milhares de pessoas com vassouras e escovões nas mãos para “varrer” o sistema atual.

Convocada pela Frente de Esquerda, de Jean-Luc Mélenchon, a manifestação marcou o divórcio oficial entre a esquerda de governo e a esquerda da esquerda que, como era proclamado uma bandeira aberta por um manifestante ao pé da Bastilha, protesta porque “Hollande agrava a fratura social”. Mélenchon é hoje um duro adversário da política dos socialistas, mais inclusive do que a própria direita.

A manifestação coincide com o aniversário da vitória socialista, mas tanto entre a esquerda mais dura, como nos meios de comunicação mais moderados, o tempo transcorrido acumulou decepções, retrocessos, ambiguidades, descumprimento de promessas e, sobretudo, uma austeridade programática que foi de fato o lema central da manifestação: “Contra a austeridade e a finança”. Na Europa, ambas se combinaram numa mistura difícil de engolir. “Tudo nos desencantou durante este ano: a política, os homens que a conduzem, a ideia geral que se desprende do mandato de Hollande e, claro, as consequências”, disse Marthe, uma jovem de 27 anos, sem trabalho e quase sem morada, que há um ano votou pelos socialistas com a certeza de uma mudança que jamais ocorreu. “Vida imediata austera, horizonte austero, dirigentes entediados: estamos no pântano da miséria e do aborrecimento”, proclama Jean Claude, outro jovem manifestante.

Apesar de sua aspereza e sua – às vezes – excessiva teatralidade, para muitos manifestantes Mélenchon é o único que encarna “outra opção política, a mudança”. A mudança é o que nunca chega. Talvez porque a Europa ou Alemanha não a permitem, a transformação prometida se tornou uma paciente e repetida pedagogia sobre a necessidade da austeridade, como metodologia de salvação, e, talvez, para mais tarde, de crescimento e partilha. “Contudo, há muito tempo que estamos nisso. Suportamos os anos do mandato de Sarkozy, com a mesma linha geral, e a continuamos aguentando, agora, há um ano, sob um governo social-democrata. Roubaram-nos o voto de uma maneira escandalosa”, protesta Pierre, um empregado dos correios, próximo de se aposentar.

A Bastilha reuniu os decepcionados da esquerda que tinham votado em Hollande com certa antipatia, mas com real esperança. “Tirar Sarkozy de cima era uma etapa necessária, mas nunca pensamos que fôssemos cair neste absurdo”, disse Amélie, uma jovem estudante de Química. O sentimento comum era evidente: para a grande maioria, para além da decepção e piadas dos cartazes, a principal reprovação a Hollande consiste no fato de que o dirigente socialista encarna um projeto de sociedade que nada tem a ver, nem com o que prometeu, nem com o que, segundo a Frente de Esquerda, foi imposta como política após três presidências consecutivamente conservadoras. “A esquerda ganhou a quarta [presidência] e ao invés de ser a da mudança, sobretudo depois da crise, acabou sendo a presidência do liberalismo, dissimulado nos bastidores das boas maneiras. Continuamos no mesmo: desemprego, demissões em massa, fechamento de fábricas e empresas, benefícios profundos como o abismo em que está a sociedade para as finanças e os especuladores”, explicavam com raiva Eléonore e seu marido, dois funcionários da educação nacional.

Outro membro do cortejo gritava meio solitário entre a multidão: “Hollande venceu com as palavras, mas onde foram os atos que deviam acompanhá-las? Ficaram nos caixas fortes dos bancos...”. Neste contexto, Mélenchon recebe todos os aplausos quando diz diante dos manifestantes: “Não queremos que a finança esteja no poder, não aceitamos a austeridade que leva o nosso povo, como todos os povos da Europa, para um sofrimento sem fim”. Para Mélenchon, os socialistas respondem que se este primeiro ano foi difícil, foi em razão da efetivação das correções necessárias, e que em seguida virá o momento dos frutos. Entretanto, entre as pessoas da esquerda mais criativa e contestatória, ninguém mais acredita. “Eles – disse Eléonore – não venceram para corrigir, mas para mudar: em suma, enganaram-nos para ficar com o poder e continuar com a mesma política”. A Frente de Esquerda não modificará sua política. Ao contrário, pensa em aumentar a pressão sobre o governo para, ao menos circunstancialmente, arrancar-lhe alguma concessão social, num momento em que o governo se presta a golpear a aposentaria, a legislação do trabalho e os subsídios sociais.


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