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16 Fevereiro 2013

"Agora eu me retiro, mas, na oração, estarei sempre perto de todos vocês. E tenho a certeza de que todos vocês também estarão perto de mim, mesmo que, para o mundo, eu permaneça escondido". Como se no mundo moderno fosse realmente possível se esconder, como se a solidão moral em que o papa foi deixado pudesse se tornar solidão física.

A reportagem é de Aldo Cazzullo, publicada no jornal Corriere della Sera, 15-02-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Os párocos romanos se comovem diante da ideia de que o seu bispo se afasta para sempre da sua vista ainda vivo, gritando "Viva o Papa!", o aplaudem, fazem amplos gestos de saudação, divididos entre o afeto pelo pontífice e a desorientação pelo soberano que abdica. Ele entende a sua perturbação e, para tranquilizá-los, improvisa – falando livremente – uma anedota, como faria um pai que conta aos seus filhos uma história assustadora no início, mas com final feliz.

"O cardeal de Colônia, Frings, encomendou-me um texto – à época eu era o mais jovem professor da Universidade de Bonn – para ser levado para um congresso em Gênova, organizado pelo cardeal Siri. Título: 'O Concílio e o mundo do pensamento moderno'. Frings o leu assim como eu o havia escrito. Pouco tempo depois, o Papa João mandou chamá-lo. Ele estava cheio de medo por ter dito algo em falso e por ser interpelado para uma crítica...".

Aqui, a plateia dos párocos é invadida por um tremor de terror pensando na severidade de Siri e na ideia de que ele pudesse ter assinalado ao papa as heresias do jovem teólogo. "O cardeal Frings temia que o papa quisesse lhe tirar a púrpura. Assim, enquanto o seu secretário o vestia para a audiência, ele disse: 'Talvez esta seja a última vez que eu usar essas coisas...'".

Agora, os párocos começam a rir, e Bento XVI os olha com um sorriso cúmplice. "Depois, Frings entra, o Papa João vai ao seu encontro, o abraça e diz: 'Eminência, obrigado! O senhor disse coisas que eu queria dizer, mas não tinha encontrado as palavras'. Assim, o cardeal me convidou para ir com ele ao Concíio...". Agora, os párocos aplaudem com o rosto regado de lágrimas.

Bento XVI diz exatamente isto: "Para o mundo, eu permaneço escondido". Ele gostaria de desaparecer de vista, subtrair-se da vida pública. É uma expressão que causa consternação entre os arciprestes das grandes basílicas e os curiais das periferias, os canônicos que vigiam o corpo de Santa Inês e os padres dos bairros. Para eles, Ratzinger não é somente o pontífice, é também o bispo e, mais em geral, a única autoridade que muitos reconhecem, na cidade do Papa Rei. Recém estiveram se confessando diante do túmulo de São Pedro. E agora estão aqui para uma lição sobre o Concílio Vaticano II.

Não por acaso foi preparada uma cátedra, atrás da qual se sentou o papa, que chegou caminhando, sem mais ajudas a não ser da bengala. No início, ele fica na defensiva: "Vistas as minhas condições e a minha idade, não pude preparar um grande e verdadeiro discurso, como se poderia esperar. Penso, ao invés, em uma pequena conversa sobre o Concílio, como eu o vi".

Na verdade, Ratzinger falaria por uma hora, de improviso, nos seus costumeiros altíssimos níveis intelectuais, mesmo que com a voz fraca, razão pela qual, em certo ponto, um cavalheiro vaticano deve intervir para lhe aproximar o microfone, para o alívio dos párocos ainda divididos, mas desta vez entre o fascínio da fala e a sua complexidade.

Entende-se muito bem que o tema realmente agrada a Ratzinger, seja porque o faz lembrar da sua juventude – "Estávamos tão cheios de alegria com a ideia de que a Igreja se confrontaria com a modernidade, com os nossos amigos judeus, com uma nova liturgia..." –, seja porque estimula a prova das inteligências. Por isso, ele avança na comparação entre as diversas interpretações da encíclica Mistici Corporis Christi de Pio XII, fala da "aliança renana" entre bispos franceses, alemães e holandeses, a conecta com as posições da Igreja galicana no anterior Concílio Vaticano I. Depois, quando se reconstrói meticulosamente o debate entre os Padres conciliares sobre a eclesiologia, os sacerdotes se inclinam nos assentos e se consultam entre si para manter o ritmo vertiginoso dos raciocínios do papa octogenário e renunciante.

Há um ponto, porém, em que Ratzinger é muito claro, às vezes duro também. Os Concílios foram dois: o da Igreja e o dos meios de comunicação; o real e o virtual. Infelizmente, "o mundo percebeu o Concílio através dos meios de comunicação. Portanto, o Concílio que chegou às pessoas foi o dos jornais, e não o dos padres. E, enquanto os padres se moviam dentro da fé, os jornalistas se moviam dentro das categorias políticas", direita e esquerda, conservadores e progressistas, "como se estivesse em curso uma luta de poderes entre correntes".

O mal-entendido causou a "banalização da liturgia, redução da Escritura a livro histórico, mosteiros fechados, seminários vazios". Mas "a força real do Concílio, pouco a pouco, se realiza cada vez mais e se torna verdadeira reforma, verdadeira renovação da Igreja".

Segundo Bento XVI, hoje, não é preciso um outro Concílio, mas sim uma correta interpretação e aplicação daquele que foi aberto há 50 anos. "Esperamos que o Senhor nos ajude. Eu, retirado com a minha oração, estarei sempre com vocês e, juntos, sigamos em frente com o Senhor, na certeza: vence o Senhor".

No fim, os aplausos que encerram a "pequena conversa" é interminável. E, desta vez, o papa o desfruta todo, sem interrompê-lo como fizera no dia anterior em São Pedro. Os párocos o fotografam com todos os meios disponíveis, incluindo iPhone e iPad. O vigário de Roma, Vallini, se ajoelha para beijar-lhe o anel pela última vez. Amanhã, caberá a Bagnasco e aos bispos da Ligúria, sábado a Scola e aos da Lombardia.

O papa agradece com gestos e sorrisos breves. Depois, encerra a audiência com o canto do Pai Nosso. Em latim, naturalmente.

Veja também:

A íntegra, em italiano, da conversa de Bento XVI com o clero romano
O vídeo da conversa de Bento XVI com o clero romano


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