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''Há diferenças entre os valores inegociáveis''

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23 Janeiro 2013

É preciso distinguir, mas não separar entre si os valores inegociáveis. Negociar, encontrar compromissos razoáveis, saber indicar aquele "ponto de equilíbrio instável" que permita que todos os componentes culturais e políticos favoreçam ideias e percursos que promovam uma antropologia comum superior ao nível mínimo da liberdade de consciência individual.

A opinião é do sociólogo italiano Paolo Sorbi, em artigo publicado no jornal L'Unità, 21-01-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A proposta de Pierluigi Battista de pensar "pragmaticamente" em torno da complexa temáticas dos valores inegociáveis (Corriere della Sera da sexta-feira, 18 de janeiro) parece-me útil. Como sair do aperto das chamadas "guerras culturais"? Acima de tudo, Batista sabe que nós, habitantes das tardo-democracias ocidentais, estamos embebidos de pluralismos culturais em todos os estilos de vida e nos próprios procedimentos em todos os níveis institucionais. Vivemos quase como naturais os graves conflitos éticos que brotam justamente das complexas mutações da morfologia democrática e que conotam como irreversíveis certas "diferenças" nas opções de vida. Escrevemos juntos, com Pietro Barcellona, Mario Tronti e Giuseppe Vacca, que, no alvorecer deste novo século, crise antropológica e crise democrática estão ligadas indissoluvelmente (Emergenza antropologica, Ed. Guerini, 2012).

Ao mesmo tempo, na Itália, mas eu diria também em muitos outros países europeus – cito, por exemplo, somente a mais recente manifestação de massa, com cerca de 800 mil pessoas em Paris, no domingo, 13 de janeiro, em defesa do matrimônio heterossexual – estamos chegando a uma fratura sociocultural muito grave e precursora de perigos para as próprias dinâmicas de regulação do bem comum na democracia. É necessário encontrar métodos e conteúdos para, gradualmente, elaborar um "humanismo compartilhado" entre crentes e não crentes.

Na história da esquerda europeia do século XX, essa "divisão vertical" – e não as outras fraturas econômicas e sociais que eu defino como "horizontais" – foi a fonte de gravíssimas incompreensões e lutas furiosas sem saída que trouxeram escombros espirituais para dentro da história comum social e política europeia. Pierluigi Battista conhece bem esses passados nefastos e propõe que não caiamos neles novamente.

Agora, porém, há logo um elemento que prevalece. Os valores são todos "inegociáveis". Não podemos imaginar um mercado dos valores quando é preciso decidir sobre o embrião ou sobre as uniões civis, até porque surgem, desde o início, questões conectadas "em cadeia", como aquelas delicadíssimas das adoções por procriação artificial, e assim por diante.

É correto, no entanto, imaginar um método que possa "desagregar" o conjunto de tutelas das questões eticamente sensíveis segundo prioridades compartilhadas de necessidade e urgência. Isto é, distinguir, mas não separar entre si os valores inegociáveis, assim como nestes anos o comitê nacional de bioética fez oportunamente.

Certamente, os percursos serão "íngremes", às vezes será preciso aplicar a virtude (outros diriam "o método") da renúncia, também sobre questões urgentes.

Negociar, encontrar compromissos razoáveis, porém, é isto: saber indicar aquele "ponto de equilíbrio instável" que permita que todos os componentes culturais e políticos "desagreguem", favorecendo ideias e percursos que promovam uma antropologia comum superior ao nível mínimo da liberdade de consciência individual.

É um mínimo compartilhado, já há muitas décadas, entre todas as forças democráticas enraizadas na Europa, mas que, nas últimas décadas, sob o impulso das potências da ciência e da técnica, demonstra ser insuficiente. Especialmente nos programas políticos dos partidos, mais evidentes nas campanhas eleitorais, não só no nosso país. Estamos em uma encruzilhada, assim como em outras questões econômicas e sociais: as tardo-democracias europeias não podem ser permanentemente sacudidas por confrontos socioculturais generalizados que nos fragmentam ainda mais ideologicamente.

O equilíbrio democrático mostra rachaduras, produzidas por irracionalismos, também de marca laicista, cada vez mais precursor de impulsos antipolíticos e autoritários. É preciso discernimento por parte de todos os sujeitos responsáveis pela tradução dos respectivos valores de referência em regras jurídicas que evitem os riscos do bipolarismo ético.


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