• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

''Há diferenças entre os valores inegociáveis''

Mais Lidos

  • Destruição ambiental, Marina Silva e o lugar de cada um. Artigo de Gabriel Vilardi

    LER MAIS
  • Veleiro com Greta Thunberg e mais 11 partiu de Itália com destino a Gaza

    LER MAIS
  • Habitar a Terra não é diferente de habitar nossa própria casa, por isso é preciso cuidar do planeta e reativar o espírito revolucionário que reafirma a vida comunitária

    Estar em casa no mundo como esforço ético e político. Entrevista especial com Nuno Castanheira

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    Ascensão do Senhor – Ano C – No seguimento de Jesus voltar para as Galileias da nossa existência

close

FECHAR

Revista ihu on-line

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

23 Janeiro 2013

É preciso distinguir, mas não separar entre si os valores inegociáveis. Negociar, encontrar compromissos razoáveis, saber indicar aquele "ponto de equilíbrio instável" que permita que todos os componentes culturais e políticos favoreçam ideias e percursos que promovam uma antropologia comum superior ao nível mínimo da liberdade de consciência individual.

A opinião é do sociólogo italiano Paolo Sorbi, em artigo publicado no jornal L'Unità, 21-01-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A proposta de Pierluigi Battista de pensar "pragmaticamente" em torno da complexa temáticas dos valores inegociáveis (Corriere della Sera da sexta-feira, 18 de janeiro) parece-me útil. Como sair do aperto das chamadas "guerras culturais"? Acima de tudo, Batista sabe que nós, habitantes das tardo-democracias ocidentais, estamos embebidos de pluralismos culturais em todos os estilos de vida e nos próprios procedimentos em todos os níveis institucionais. Vivemos quase como naturais os graves conflitos éticos que brotam justamente das complexas mutações da morfologia democrática e que conotam como irreversíveis certas "diferenças" nas opções de vida. Escrevemos juntos, com Pietro Barcellona, Mario Tronti e Giuseppe Vacca, que, no alvorecer deste novo século, crise antropológica e crise democrática estão ligadas indissoluvelmente (Emergenza antropologica, Ed. Guerini, 2012).

Ao mesmo tempo, na Itália, mas eu diria também em muitos outros países europeus – cito, por exemplo, somente a mais recente manifestação de massa, com cerca de 800 mil pessoas em Paris, no domingo, 13 de janeiro, em defesa do matrimônio heterossexual – estamos chegando a uma fratura sociocultural muito grave e precursora de perigos para as próprias dinâmicas de regulação do bem comum na democracia. É necessário encontrar métodos e conteúdos para, gradualmente, elaborar um "humanismo compartilhado" entre crentes e não crentes.

Na história da esquerda europeia do século XX, essa "divisão vertical" – e não as outras fraturas econômicas e sociais que eu defino como "horizontais" – foi a fonte de gravíssimas incompreensões e lutas furiosas sem saída que trouxeram escombros espirituais para dentro da história comum social e política europeia. Pierluigi Battista conhece bem esses passados nefastos e propõe que não caiamos neles novamente.

Agora, porém, há logo um elemento que prevalece. Os valores são todos "inegociáveis". Não podemos imaginar um mercado dos valores quando é preciso decidir sobre o embrião ou sobre as uniões civis, até porque surgem, desde o início, questões conectadas "em cadeia", como aquelas delicadíssimas das adoções por procriação artificial, e assim por diante.

É correto, no entanto, imaginar um método que possa "desagregar" o conjunto de tutelas das questões eticamente sensíveis segundo prioridades compartilhadas de necessidade e urgência. Isto é, distinguir, mas não separar entre si os valores inegociáveis, assim como nestes anos o comitê nacional de bioética fez oportunamente.

Certamente, os percursos serão "íngremes", às vezes será preciso aplicar a virtude (outros diriam "o método") da renúncia, também sobre questões urgentes.

Negociar, encontrar compromissos razoáveis, porém, é isto: saber indicar aquele "ponto de equilíbrio instável" que permita que todos os componentes culturais e políticos "desagreguem", favorecendo ideias e percursos que promovam uma antropologia comum superior ao nível mínimo da liberdade de consciência individual.

É um mínimo compartilhado, já há muitas décadas, entre todas as forças democráticas enraizadas na Europa, mas que, nas últimas décadas, sob o impulso das potências da ciência e da técnica, demonstra ser insuficiente. Especialmente nos programas políticos dos partidos, mais evidentes nas campanhas eleitorais, não só no nosso país. Estamos em uma encruzilhada, assim como em outras questões econômicas e sociais: as tardo-democracias europeias não podem ser permanentemente sacudidas por confrontos socioculturais generalizados que nos fragmentam ainda mais ideologicamente.

O equilíbrio democrático mostra rachaduras, produzidas por irracionalismos, também de marca laicista, cada vez mais precursor de impulsos antipolíticos e autoritários. É preciso discernimento por parte de todos os sujeitos responsáveis pela tradução dos respectivos valores de referência em regras jurídicas que evitem os riscos do bipolarismo ético.


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados