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18 Janeiro 2013

Sob ameaça de morte, dois ín­dios, dois religiosos, dois mili­tantes agrários, um sem-teto, uma líder quilombola, um pes­cador e um ativista comunitá­rio viraram protagonistas de Dez faces da luta pelos Direitos Humanosno Brasil, publicação lançada no País no fim de 2012 com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU).

A reportagem é publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 17-01-2013.

De pontos do território nacio­nal distantes entre si, como a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, o sul da Bahia, a perife­ria de Manaus e o noroeste mi­neiro, os personagens, curiosa­mente, contam histórias com pontos em comum. Entre eles estão o engajamento em ques­tões que os transformaram em alvos – como a defesa de meno­res infratores, a luta pela terra e até o combate ao crime organi­zado a disposição de não desis­tir e a inclusão no Programa de Proteção às Defensoras e Defen­sores de Direitos Humanos.

“Eu e minha esposa vivemos constantemente sob risco” relata um dos entrevistados, o presidente da Associação dos Homens do Mar do Rio de Janei­ro, (Ahomar), pescador Alexan­dre Anderson de Souza, no traba­lho editado também com apoio da Embaixada do Reino dos Paí­ses Baixos, da delegação da União Européia no Brasil e da Secretaria de Direitos Humanos fe­deral brasileira. “Certamente is­so interfere na minha vida parti­cular. Tive que parar de pescar, porque não era mais seguro. Co­meçaram a matar gente no mar.”

Souza luta, desde 2003, contra empreendimentos petrolíferos na Baía de Guanabara, denun­ciando danos ambientais que di­ficultam ou inviabilizam a pesca.

Também lutam pela preserva­ção de culturas tradicionais dois líderes indígenas que depõem na publicação. Um é Rosivaldo Ferreira Dias, o cacique Babau, chefe tupinambá de Serrado Padei­ro, na cidade de Buerarema, região de Ilhéus (BA). Com três ci­catrizes de tiros no corpo, Babau lidera uma luta pela terra indígena, sagrada para seu povo, e pela preservação da sua cultura. Mís­tico e neto de pajé, diz que a mo­bilização é orientada pelos En­cantados, espíritos que seriam intermediários entre Tupã, di­vindade máxima, e os mortais.

“Agora, no início da década de 2000, declararam que era hora de os Tupinambá da mata reivin­dicarem seu território”, relata.

Outro líder indígena, o guarani-caiová Eliseu Lopes, coorde­nador de Mobilização da Articu­lação dos Povos Indígenas do Brasil e desde 2007 na luta pela recuperação da terra que per­tencia a seus antepassados, a Kurusu Amba, relata as dificuldades vividas por seu povo em Mato Grosso do Sul. “Depende­mos de cestas básicas do gover­no, que nem sempre chegam, e não temos educação ou atendi­mento em saúde. Então a situa­ção fica muito difícil para as fa­mílias e, principalmente, para as crianças. Só em 2010, morre­ram quatro por desnutrição, por exemplo”, conta.

Com perfil diferente, aos 34 anos o juiz Gleydson Gleber Ben­to Alves de Lima Pinheiro, da 3a Vara Criminal de Caruaru (PE), magistrado desde os 24, notabili­zou-se por sua atuação em uma investigação contra uma organi­zação criminosa que atuava na cidade. Com envolvimento de Pms, o bando traficava drogas e cometia assassinatos – eram 180 por ano, antes das prisões, tendo caído (e se mantido) para 120 após a operação, em abril de 2007. Logo no início do proces­so, começou a ser ameaçado. “Foi um trabalho de um ano sob ameaças”, conta.

Defensor dos direitos de crianças e adolescentes brasileiros desde 1985, o religioso italia­no Saverio Paolillo, mais conhecido como Padre Xavier, coordenador da Pastoral do Menor em Serra, no Espírito Santo, lamen­ta que seu trabalho seja malvis­to. “O trabalho do militante de direitos humanos é incompreendido”, afirma no depoimento à publicação. “Ele sofre uma pressão psicológica muito forte. O olhar sobre ele é muito negativo. Fala-se mal publica­mente o tempo todo. É acusado de “defender bandido”", diz.

Também são entrevistados no trabalho a líder quilombola Evane Lopes, de Minas Gerais; o ativista comunitário João Luís Joventino do Nascimento, de Cumbe, perto de Aracati, no litoral do Ceará; o militante sem-teto Júlio César Ferraz de Souza, de Manaus; a religiosa Leonora Brunetto, da Congrega­ção das Irmãs do Imaculado Co­ração de Maria e atuante na Pas­toral da Terra do Norte de Mato Grosso; e a militante Maria Joel Dias, também conhecida como Joelma, atuante no sindicalis­mo rural e na luta pela terra em Rondon do Pará (PA).


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